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ECONOMIA SOLIDÁRIA

  NOVAS REGRAS

ECONOMIA SOLIDÁRIA, JUSTA E SUSTENTÁVEL

 

 

A moderna ciência econômica não pode ser repensada sem a inclusão social.

É preciso organizar um sistema econômico justo que inclua os milhões de necessitados.

Todos nós precisamos ter uma economia mais justa, humana, menos desigual, solidária e com emprego. Como organizar um mundo com justiça e menos desigual? Isto passa pela economia que tem poder de prover melhor situação, motivo pelo qual devemos ter uma economia voltada para o social. A moderna economia precisa ser organizada com a inclusão social e com todos os envolvidos com o socioeconômico, o neocooperativismo pode ser um dos meio, pela aplicação de seus princípios.

 

O neoliberalismo, pensamento único no mundo que é concentrador de renda e de poder é excludente, motivo pelo qual é indispensável criar um novo contexto socioeconômico, solidário e em cooperação que sirva de base para proposta do neocooperativismo num momento em que o mercado, está fora de controle, especulação financeira, injustiça econômica e pobreza. É indispensável numa situação de emergência rever o cooperativismo e incluí-lo no currículo escolar, e a doutrina da cooperação participe da nossa cultura que tem um único pensamento dominante, o neoliberalismo.

 

É preciso rever o modelo econômico vigente neste século, pois na pandemia houve um aumento significativo de desigualdade social e construir princípios para gerar mudanças para um desenvolvimento socioeconômico que inclua a cooperação, solidariedade, participação, sustentabilidade, comércio justo.

 

Nesta época de pandemia, precisa acabar a resistência a uma moderna economia que os povos precisam e dar destaque ao seguinte:- necessidade de reduzir a pobreza para uma distribuição justa, acesso aos serviços básicos como saúde, saneamento e educação e assumir um projeto de transição, senão teremos consequências socioeconômicas que redundam em desastres, uma vez que convivemos com pobreza, falta de emprego, de trabalho, fome, precarização da mão de obra.

 

Precisa de um sistema econômico com justiça para inclusão social em que se destaque a necessidade de uma organização econômica, social e política. Em momentos de crise o cooperativismo se fortalece de forma concreta e prática, pois organiza o social para um melhor aproveitamento econômico e justo.

O Estado passa a precisar do cooperativismo para gerar sua autonomia econômica e organizar o social, uma vez que passa por crise devido a pandemia. Atualmente, alerta para a necessidade de um novo mercado para resolver o descontrole do social. Isto reforça a necessidade de mudanças, pois o cooperativismo, ao organizar o social estabelece as bases do econômico dos cooperadores/donos.

 

O cooperativismo no Brasil em 1988 na constituição conseguiu a autonomia na organização cooperativa, motivo pelo qual passou a ser preciso revê-lo. O cooperativismo antagônico ao neoliberalismo apareceu em num ambiente de “Revolução Industrial”, e, com uma postura em que anula a precedente, reagiu ao capitalismo individualista, egoísta. O lema de liberdade, fraternidade e igualdade imperava e os tecelões de Rochdale, respeitando a liberdade individual, conduziram à adesão livre, à fraternidade social e à igualdade econômica, organizando-as para determinar a disposição necessária para implementar pela cooperação, o socioeconômico.

 

Nesse contexto é indispensável combater o pensamento único do neoliberalismo e transformá-lo numa economia solidária. Nesta situação transformar o sistema político e o econômico numa sustentabilidade para a humanidade e o planeta, numa cooperação mútua como propõe a doutrina econômica da cooperação que sugere que se organize com autonomia financeira pelo próprio capital do cooperador/dono e estabelece as base da autogestão.

 

A doutrina da cooperação deve se fortalecer e assumir sua moderna condição, adaptando-se a esta nova época, tornando-se uma doutrina que, pela universalidade de seus princípios, mais uma vez seja útil, e que, munindo-se de meios de defesa, retorne como economia concorrencial, reorganizando o social para cumprir com seu maior dever, gerar trabalhos. O forte papel de saber resistir às adversidades sociais através da organização do econômico reforça a posição de que a organização social não sobrevive sem o econômico.

 

A gravidade da crise atual, consequência da covid 19, que começa com o país que já tinha tido o PIB abaixo das expectativas, cria a necessidade de uma profunda ruptura do sistema vigente para combater com o mercado desregulado, especulação financeira que tem como resultado a injustiça social e a pobreza, motivo pelo qual se impõe a necessidade de mudar e rever o cooperativismo para implementar um neocooperativismo pela doutrina econômica da cooperação e constituir uma nova economia e política para a economia solidária.

 

Isto torna urgente mudar a organização numa nova economia e criar um mundo sustentável, justo e solidário.

Rosalvi Monteagudo

EMPRESAS SE REÚNEM EM AJUDA MÚTUA PARA COMPRAS COLETIVAS

 

A pandemia impulsiona a ajuda mútua, cooperação,

compartilhamento e a solidariedade entre empresas pequenas e médias.

Há diferentes formas de cooperação mútua que empresas ou comunidades podem instituir. A cooperação econômica e a ajuda mútua são soluções num momento de dificuldade de acesso ao capital. O associativismo e o cooperativismo são algumas que tem como resultado atender metas em comum, e são constituídos para servir a coletividade e partes essenciais para reunir pessoas com objetivos em comuns. A diferença entre estes é que o associativismo são organizações que tem como fim a que se destina a assistência social, educação, cultura, defesa de interesses de classe, etc... enquanto o cooperativismo tem finalidade econômica e todos são donos. Representam o associado que fazem compras coletivas de interesse em comum.

 

O associativismo e o cooperativismo são algumas das forças de ajuda mútua que servem para alcançar resultados coletivos em cooperação mútua, solidariedade, etc. através de trabalho e benefícios de objetivos em comuns.

Por força da pandemia, grupos de empreendedores se reúnem para suprir o necessário à subsistência das empresas e manter o pagamento em dia.

 

O associativismo tem sido útil como meio de organizarem as pequenas e médias empresas para a compra coletiva, As pequenas e médias empresas estão agrupando em um número significativo para crescer a produtividade e gerar economia. A associação torna mais fácil a negociação coletiva com os fornecedores e obtém um bom preço.

 

Unem-se para reduzir custos mantendo a qualidade, dividindo espaço de trabalho e fazendo compras coletivas, além de ter criado um esforço estratégico para redução do custo e compartilha dos recursos quando se trata de pequenas e médias empresas.

 

Grupos de empresas formam parcerias, automatizam ou constituem associação para compras em comum, dividir espaço de trabalho, porém são de negócios relacionados, pois se forem heterogêneos é difícil dar certo.

 

Outro caminho é ser constituída uma associação como exemplo de união de empresas pequenas e médias para contribuir com conquistas coletivas. Desta forma as empresas se juntam para adquirir um determinado item que termina em grande quantidade para todas as outras. Também consolida a solidariedade para organizar e ter benefícios em comuns, parceria com

agencia de apoio, empresa com CNPJ que pode cooperar com as compras em comum, compartilha de equipamentos, partilha de aluguel, diligencia para que se realize a cooperação técnica e cultural etc.

 

Porém sofrem alguns problemas, como estoque que é colocado numa empresa e a retirada demora, atrasos no pagamento, acham algum meio de resolver é o que se diz etc.. Compram a matéria prima entre si com os que fazem parte da associação e chama de “cooperar com a concorrência”. Isto não atrapalha, dizem.

 

A concorrência entre as empresas comuns que se sujeitam a disputa entre coisas, provocam a formação de um “grupo de compras”, ou melhor, união entre concorrentes para negociar a compra. Este grupo é um meio de ajuda mútua entre as empresas pequenas e médias. As empresas se unem em cooperação sem analisar com atenção e minúcia a receita, mas discutem o resto. Outro exemplo é a “negociação coletiva” em que cada um compra em nome da empresa com os fornecedores e obtém preços mais reduzidos do que no mercado.

 

O cooperativismo estabelece as bases do socioeconômico em grupos de pessoas que se unem para organizá-la e cumpre com o maior dever social; gerar trabalho em cooperação econômica e compartilha de recursos. É uma organização socioeconômica que se reúne um grupo de pessoas que querem cooperar entre si e formar a sua empresa (cooperativa) a fim de ter o desenvolvimento econômico em busca de soluções para problemas em comuns. Organizam-se num união para reduzir custos, compartilhar os recursos, eliminar o intermediário e assim formar um preço justo.

 

É preciso prover do necessário para a subsistência das empresas que adotam a ajuda mútua como solução para os momentos de crise socioeconômica que vivem consequentes da pandemia. Volta o lema da “união faz a força”.

O cooperativismo e o associativismo podem ser úteis num momento de crise em que estão vivendo, consequência da pandemia.

“Caderno 2/ pag 2 Estadão/economia 28/04/2021”.

Rosalvi Monteagudo

DESIGUALDADE SOCIAL NA PANDEMIA

A desigualdade social é entre as pessoas, tomando como comparação o econômico, dentro de uma sociedade. A consequência da desigualdade social é: educação, trabalho informal, salários baixos, dificuldade de acesso aos serviços básico: saúde, transporte público e saneamento básico. Esta é uma questão não solvida que em grande parte diz respeito aos piores IDH’s ( Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.

 

A pandemia trouxe consequências desastrosas para a desigualdade social como demonstra vários indicadores sociais. Reduzir as desigualdades sociais que têm sido agravadas desde o ano passado como consequência da pandemia será uma grande incitação para luta no mundo. As taxas de crescimento afastam progressivamente o desempenho das economias emergentes, incluindo a brasileira. Além disto, a vacina avança de forma inconstante, o desemprego permanece fora de controle e a pobreza aumenta. A busca de um novo “auxílio emergencial” demonstra a desigualdade social. A pandemia demanda mais investimento na saúde e auxilio emergencial, num ambiente de grave crise fiscal.

 

“O mercado de trabalho formal demonstrado pelo Pnad, na média móvel trimestral dessazonalizada, de janeiro 2021, apurou a destruição de 139 mil vagas de acordo com o IBGE, a situação do emprego no Brasil impressiona negativamente, fato confirma a queda expressiva do consumidor”. ( Estadão 05/04/21/ economia B2). Ao redor de 40% dos ocupados trabalham no mercado informal e a taxa do desemprego atingiu 14,7% até janeiro de 2021. As estatísticas tornam agressivos demais o desemprego criando um episódio contundente de grandes proporções, aumentando a desigualdade social.

 

Como consequência da má distribuição de renda a desigualdade social é afetada pelo seguinte: favelização; pobreza; miséria; desemprego; desnutrição; marginalização e violência. Enquanto os tipos de desigualdade social são:- desigualdade econômica; desigualdade regional; desigualdade social e desigualdade do gênero.

 

Com a pandemia, Covid 19, a desigualdade social e a pobreza têm soluções difíceis para a maioria dos países, no momento. A principal causa da desigualdade social é a pouca oportunidade de trabalho; além de concentração de renda e poder; má administração dos recursos públicos, falta de investimento cultural. O programa emergencial é responsável pela desigualdade no país, pois atualmente o valor é muito baixo e o problema do desemprego tem aumentando.

 

Precisa-se resolver o problema de desemprego e da falta de aprovação de reformas, como a tributária e a administrativa. Outro grande problema é a falta de distribuição de renda e investimento na área social, como educação e saúde. Isto provoca a concentração de renda numa minoria que detém os recursos e a maioria dá origem à desigualdade social. As causas mais comuns são:- má distribuição de renda; má administração dos recursos; lógica de acumulação do mercado capitalista; falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação; falta de oportunidade de trabalho e corrupção. Sem condições de saúde e educação será impossível obter oportunidades de empregos.

 

Segundo relatório da ONU (2010) as principais causas da desigualdade social são: falta de acesso à educação de qualidade; política fiscal injusta; baixos salários; dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico.

 

No Brasil existem seis ações praticas para reduzir a desigualdade social:- Vacinação para todos igualitariamente; estar sempre muito bem informado; comprar do pequeno, das lojas de bairro; pressionar as políticas públicas; repensar o capitalismo; investir mais em negócios sociais. Diante disto, infelizmente os ricos ficaram mais ricos durante a pandemia do corona vírus. A maior vitima do covid 19 é o homem negro e pobre, o País ultrapassa a marca das 370 mil mortes, e a maioria tem cor e estão sem emprego, etc, segundo o SUS (sistema único de saúde)

 

A retomada do auxilio emergencial ocasiona a diminuição do problema da fome, apesar de insuficiente. Isto obriga-nos a aumentar a solidariedade, devido a essa onda que estamos vivendo ainda maior da covid.

 

A favelização é um dos grandes problemas da desigualdade social, são comunidades que têm uma vida precária e não dispõem de um mínimo

de infraestrutura, além de não terem posse do terreno em que moram. Estas são resultados da desigualdade social e consequência de um grande número de pessoas que vivem de forma desumana criando a miséria e baixas condições de vida. Na pandemia as favelas têm tido escalada de contágio, diminuição de medidas restritivas, redução das oportunidades de trabalho e renda, inflação da cesta básica e um auxilio emergencial insuficiente. A desinformação é um dos fatores da grande desigualdade na saúde, também.

 

A população já é acometida de quadro de desnutrição e agora com o covid 19 aumentou, além da fome que assola as favelas que vivem de doações, 82%; além do prolongamento da pandemia que passaram a depender das doações que infelizmente, atualmente caíram dramaticamente. É preciso, repensar essa desigualdade social que têm aumentado com a segunda onda, senão teremos muitos problemas. A organização socioeconômica é um meio de resolver, mudanças de políticas públicas de inclusão social, política econômica para população de baixa renda e solidariedade são ações a ser tomadas com urgência.

Rosalvi Monteagudo

SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA: UM DESAFIO DO SÉCULO XXI

 

“sustentabilidade econômica é um conjunto de praticas econômicas que visam o desenvolvimento econômico, financeiro e administrativo de um país ou empresa, preservando o meio ambiente e garantindo a manutenção dos recursos naturais para futuras gerações.”, de acordo com suapesquisa.com

Vantagens da sustentabilidade econômica?

 

-Atitudes sustentáveis geram mais economia financeira a médio e longo prazo.

 

-A imagem de governos e empresas que dão preferências às sustentabilidades econômicas valoriza-nas.

 

-A garantia da manutenção da qualidade de vida oferece um futuro melhor às gerações por vir.

 

A grande provocação de uma política econômica seja empresarial ou governamental é produzir crescimento econômico, lucro, renda e gerar empregos sem ocasionar danos ao meio ambiente.

 

A questão não resolvida da destruição do meio ambiente pelo homem é um grande problema. O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos causam prejuízos com efeitos de transtorno no ar, solo e as águas. As queimadas e o desmatamento lesam o uso racional dos recursos naturais. O desenvolvimento é indispensável, porém o ser humano necessita respeitar o meio ambiente, pois ficamos na dependência pela sobrevivência do planeta.

 

É importante que haja a sustentabilidade econômica nas ações dirigidas para a produção de bens e serviços, porém estes são obrigados por compromissos com o futuro das próximas gerações.

 

O desenvolvimento sustentável é indispensável para que haja uma interação entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social com justiça para o presente e gerações futuras. O combate ao desmatamento ilegal das matas e florestas são fatores que visam o desenvolvimento sustentável.

 

Com a implantação de uma economia sustentável o homem institui uma relação entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente.

 

O desenvolvimento sustentável é uma grande luta do século XXI para o controle do desmatamento. No Brasil, o desenvolvimento sustentável é de forma lenta, apesar da origem da consciência ambiental e muitas empresas visam o lucro, deixando de lado as questões ambientais e sociais. Infelizmente é grande o desmatamento nas florestas e uso de combustíveis. A reciclagem do lixo faz maior extensão nos últimos anos, ainda há existência de lixões ao ar livre. A poluição do ar, dos rios e solo ainda são problemas financeiros.

 

O maior desafio da sustentabilidade econômica é o progresso empresarial, gerar lucros e empregos com o objetivo administrativos e econômicos que procuram a preservação do meio ambiente e recursos naturais para gerações futuras.

 

A sustentabilidade empresarial tem sido muito desenvolvida pelas responsabilidades ambientais e sociais que ganham a capacidade de julgar os valores dos consumidores que facilitam as empresas. Esta que visa ser sustentável se inquieta com o social ou comunidade em seu entorno e colaboradores. A sustentabilidade econômica está associada à sustentabilidade empresarial. Esta é muito usada porem é uma metodologia difícil de implantar, uma vez que está subordinado ao investimento, mudança de cultura, donos e funcionários.

 

Na América Latina dá-se conta de que a sustentabilidade traz retorno financeiro. A SAP empresa de software de gestão em parceria com a CIO Research e a Seekment, obtido o resultado pela “Estadão/Broadcast” “mostrou que 60% dos executivos de quatro grandes economia da região, inclusive, o Brasil, a sustentabilidade, seja ela ambiental, social ou de governança, pode trazer ganhos reais”(Estadão de 18/03/2021/ economia).

 

O honesto não significa que vai pagar mais. A percepção do consumidor valoriza o produto sustentável. Este estudo demonstrou que 46% de companhias exploraram as condições favoráveis à sustentabilidade, enquanto 22% estão estudando implementar em breve. O Brasil é o que tem menor quantidade de empresas com uma estratégia de sustentabilidade em andamento.

 

Hoje já é possível um país lucrar tendo uma consciência ambiental e se tornar uma sociedade estável e justa. A sustentabilidade econômica trata de descobrir soluções que não sejam caras e que deem proveitos rápidos. Porém para que um país torne-se sustentável, é necessário criar políticas em todos os setores da economia para buscar apoiar as empresas a mudarem suas atitudes e focos e tornar-se livre da dependência em recursos externos.

 

A decisão em proteger florestas precisa do desenvolvimento sustentável, inclusão social e de geração de emprego, dessa forma garantem a proteção ambiental. Atualmente a solução para a sustentabilidade torna-se urgente.

Rosalvi Monteagudo

A DIFERENÇA ENTRE A AUTONOMIA FINANCEIRA E A SUSTENTABILIDADE NO NEOCOOPERATIVISMO

De acordo com a ONU a sustentabilidade é definida como “o atendimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”.

 

Sustentabilidade são ações de realizações econômicas, sociais e ambientais que preservam e garantem a manutenção dos recursos necessários ao seu desenvolvimento e funcionamento.

 

No caso do neocooperativismo a autonomia econômica é diferente da sustentabilidade econômica. É pela organização do capital particular dos cooperadores/donos, sem dependências em bancos, sendo com seu próprio capital de maneira que seus recursos não acabem. Estas têm como objetivo criar uma nova organização socioeconômica centrada nas questões sociais e no atendimento das necessidades dos cooperadores que são donos e usuários de capital. Temos como exemplo de busca de sustentabilidade a economia solidária, criativa etc..

 

O papel da sociedade em relação á sustentabilidade e a colaboração no neocooperativismo:

 

Organizar e reduzir o consumo;

Informar-se;

Buscar produtos sustentáveis;

Pressionar o governo;

Organizar o econômico em cooperação econômica de maneira viável.

 

As necessidades dos seres humanos devem ser supridas e organizadas para atender o consumo. Esta é uma forma da geração de trabalho atender ás necessidades da área de atuação local.

 

A sustentabilidade é economicamente realizável e socialmente justa. A sustentabilidade econômica responsabiliza-se pelo desenvolvimento econômico, porém sem produzir impactos ambientais.

 

No neocooperativismo se organiza baseando-se no tripé da sustentabilidade que é o social, econômico e ambiental, enquanto nas empresas cooperativas, a sustentabilidade econômica precisa se dirigir por meio da colaboração dos cooperadores/donos com seu capital para viabilização da autonomia financeira.

 

A preocupação das empresas cooperativas é reunir a produção com a preservação do meio ambiente, pois atualmente a sustentabilidade deve ser a meta e ter como prioridade promover o uso consciente dos recursos naturais, através de uma gestão sustentável. Para despertar o interesse pela sustentabilidade é preciso educar, treinar para reduzir o impacto ambiental e social. Enquanto a autonomia financeira representa a capacidade financeira

de se sustentar, sem dependência, ou melhor, pelo capital particular do cooperador/dono.

 

No neocooperativismo avalia-se através da organização do custo da iempresa e compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico financeiro, pelo capital, de acordo com a capacidade financeira de cada um, e busca-se organizar a cooperação econômica. e a compartilha entre todos os cooperadores/donos em benefício financeiro, organizando a autonomia financeira da empresa. A autonomia financeira é a capacidade da empresa de arcar com seus próprios custos, através do próprio capital dos cooperadores/donos em compartilha entre si, reduzindo custo, tornando-os sustentáveis. Portanto, impede a queda pelos compromissos financeiros através do capital particular do cooperador/dono para compartilhar os recursos entre si.

 

O trabalho é indispensável para organizar o homem com autonomia financeira na iempresa, motivo pelo qual gera trabalho em cooperação econômica. A autonomia financeira representa a capacidade de gerar emprego, ou melhor, trabalho e dar as partes de seus compromissos financeiros, através do capital particular do cooperador/dono, organizando-os em cooperação econômica e compartilha dos recursos.

 

A organização e a participação econômica dos sócios, terceiro princípio cooperativista, estabelece as bases do custo do orçamento que deve ser gerido com autonomia, pois se organizam pelo capital particular do cooperador/dono, numa autonomia financeira para ter gerência sobre seu dinheiro sem dependências.

 

A autonomia financeira é o meio dos cooperadores/donos executarem seus compromissos com seu capital próprio, sem dependências.

 

Rosalvi Monteagudo

EMPREENDEDORISMO COOPERATIVO

O empreendedorismo cooperativo é quando os cooperadores, que são donos e usuários do capital, se unem para que juntos façam uma cooperação econômica e tornem seu empreendimento sustentável para realizar uma estratégia de negócios de uma organização ligada à sua sobrevivência. Para que o empreendimento se torne viável é preciso que seja socialmente sustentável. Sem sobras e/ou lucro, o empreendimento não será sustentável nem sobreviverá.

 

È preciso aumentar o empreendedorismo para substituir os empregos perdidos e criar novas soluções focadas nas necessidades sociais; agora é o momento para mudar e suprir as reivindicações da área de atuação local/comunitária num momento em que governo, empresas e a economia estão passando por problemas. É indispensável tomar uma direção diferente em que sejam solucionados os problemas de desemprego, concentração de renda e ambiental.

 

O neocooperativismo tem um exemplo de empreendedorismo cooperativo que pode suprir os empregos formais e informais que foram arruinados, pois, pode ser considerada uma solução para o desemprego. O maior problema é a busca da sustentabilidade este é o meio de resolver o empreendedorismo precário que não consegue suportar seu negócio.

 

A cooperação econômica pode ser a solução, pois o capital que não é suficiente para se sustentar e tem, no financiamento, a possibilidade de suprir o negócio que é o combustível para o empreendedorismo. A iempresa de crédito pode ser uma alternativa. Este é o meio de suprir as necessidades financeiras do negócio, para ficar o dinheiro disponível para o projeto de empreendedorismo. Isto deve ser feito com autonomia financeira sem interferência estatal que é próprio dos empreendedores cooperativos.

 

O Estado precisa cooperar com o cooperativismo para solucionar as necessidades sociais na área de atuação local/comunitária. O Estado não deve ser assistencialista, mas colaborar para que o cooperador/dono se torne um empreendedor e para que não fique numa fila em busca de emprego. O governo precisa incentivar as empresas sociais, deixar a sociedade resolver os problemas sociais e colaborar com o financiamento nas empresas de crédito para solucionar os negócios dos empreendedores.

 

A iempresa é uma empresa social sem fins lucrativos e se organiza pelo abuso do capital e não pela maximização do lucro, pois o interesse

coletivo é o que deve vigorar. Precisam de uma fórmula que solucione seus problemas de negócios de uma forma sustentável financeiramente.

 

Não temos outra opção que não seja rever as regras dos princípios cooperativistas e tirar o papel de Estado Patrão e deixá-los livres para organizar a geração de trabalho com seu próprio capital integrando com as necessidades da sociedade em sua área de atuação local/comunitária.

 

O Estado deve mudar e criar novas funções e delegar à sociedade a organização do mercado de trabalho, através de apoio e estímulo. A liberdade da interferência Estatal em seu funcionamento é indispensável, pois reverte a situação; é este que está precisando do movimento cooperativo.

 

A doutrina da cooperação precisa ser revista para organizar o socioeconômico, adequando-o aos modernos meios tecnológicos, e criar seu Mercado Econômico Cooperativo – MECOOP, pois não existe velha nem nova economia, mas uma atualização a esta nova época, consequência da quarta revolução industrial e tecnológica.

 

A incapacidade do neoliberalismo em resolver o problema social e a utilização do capital como forma de intervir na sociedade cria a necessidade de reconsiderá-lo, uma vez que o social deve ser integrado com o capital.

 

O cooperativismo não está ameaçado; pelo contrário, fortalece cada país em particular por respeitar a geopolítica e organizar o social para um melhor aproveitamento econômico. A proposta conduz às necessidades de mudanças que buscam alternativas para torná-las viáveis para que seja possível interligar e unir uma organização técnica de uma extremidade a outra, ou melhor, de uma pertinência da necessidade de um indivíduo à relevância global.

 

Desta forma, propõe, discute e cria a Doutrina Econômica da Cooperação numa moderna revisão das regras dos princípios cooperativistas, motivo pelo qual estou revendo e relançando o livro “ Doutrina Econômica da Cooperação; Revisão das Regras dos Princípios Cooperativistas´ com o objetivo de colaborar com o socioeconômico.

Rosalvi Monteagudo

MERCADO DE TRABALHO - MUDANÇAS PÓS PANDEMIA

 

“O mercado de trabalho é explicado pela procura e a oferta de atividades remuneradas oferecidas pelas pessoas ao setor público ou privado.” Todamateria.com.br

 

No século XXI, a economia de mercado passa por mudanças e por reformas: mas, apesar disto, não se conseguiu atingir o pleno emprego. Uma dessas grandes mudanças no neocooperativismo está numa nova concepção de empresa e de desenvolvimento, que geram trabalhos, lucros e/ou sobras, combate o dumping social e comercial.

 

A reforma agrária é outro fator indispensável para a geração de empregos, porém no Brasil a população ocupada no campo é de cinco porcento (5%).

 

No Brasil, os salários são baixos, como o salário minimo legal, por exemplo, e, com isso, a renda se concentra em poucas famílias e os empregos gerados pelo setor produtivo são para muito poucos. Uma grande quantidade do País vive com salários reduzidos, quando a distribuição de renda não seria somente um principio de justiça social e tributária, mas tambem aumentaria o poder aquisitivo, para uma vida melhor e um maior consumo. Uma das grandes mudanças necessária é a reforma tributária, dependente direta da justiça fiscal, com novas políticas públicas e garantia de renda.

 

A distribuição de renda aumenta a geração de emprego e o acesso aos serviços pessoais. Com isso, as familias de baixo rendimento seriam voltadas para o desenvolvimento, criando-se uma evolução pela satisfação de viver bem. A geração de trabalho é indispensável nessa economia de mercado globalizado, que precisa organizar o mercado consumidor e o mercado de consumo. A politica de seguridade social precisa ser mudada; além da dependência no capital avançados, também. Não apenas com a reforma tributária, mas igualmente com a diminuição da evasão social, geração de trabalho, distribuição de renda, com uma racionalização e uma diminuição dos gastos, acabando-se com o nepotismo, com a corrupção, etc...

 

O salário minimo atual não permite um aumento do consumo, pois não da nem para a sobrevivência dos trabalhadores e das famílias, pelo contrário, aumenta a insatisfação social. Nos países em que existe uma melhor distribuição de renda, essa acaba gerando mais empregos, acabando com a pobreza e formando uma auto-sustentação. A desconcentração da riqueza procederá do lucro e/ou sobra da iempresa, através do uso da mão-de-obra pela valia. Uma política de bem estar social deve fornecer o necessário para a subsistência através da distribuição de renda e da geração de trabalho.

 

O Estado precisa fazer parcerias para estabelecer compromissos mútuos, devido a sua ação limitada e a falta de uma política atuante, ou seja, uma politica de informação, além da dependência no capital.

 

O mercado de trabalho em 2020 sofreu um forte impacto com a pandemia do novo coronavírus. O crescimento parou e tomou posição de adaptabilidade. As empresas e os profissionais tiveram que inovar para se manterem. O trabalho remoto despontou em diversas áreas, a educação e o conhecimento fazem o diferencial.

 

O mercado de trabalho no pós-pandemia mudará muito e novas profissões vão surgir. A crise do desemprego, a crise econômica e consequentemente a falências e fechamento de empresas são apenas alguns dos problemas da pandemia. O mercado de trabalho está mudando e é preciso aprimoramento desta era digital, pois as empresas foram forçadas a se submeter às adptações tecnlogicas.

 

Outra grande mudança do mercado de trabalho foi o home Office. Antes da pandemia não havia uma cultura de home Office e, agora, esta mudança trouxe uma economia para as empresas que veio para ficar.

 

Na economia o vírus afetou empregos, redução de salários, acometeu a produção industrial, comércio e serviços, isto provocou uma transformação no mercado de trabalho. Neste ano o FMI prevê uma redução de 3%na economia no globo, a maior queda em um século.

 

O mercado de trabalho foi afetado e sofre mudanças no pós-pandemia como:

Aceitação do Home Office;

Consolidação da economia digital;

Demanda dos profissionais da saúde;

Surgem novos setores no mercado de trabalho;

Novas políticas adquiridas pelas empresas;

As empresas vão investir mais em tecnologia.

Os trabalhadores vão se reinventar em suas profissões e/ou aprender um novo ofício;

Adaptar-se às novas necessidades

Rosalvi Monteagudo

NÃO HÁ ORGANIZAÇÃO SOCIAL, SEM CAPITAL

 

A Doutrina Econômica da Cooperação, por ser antagônica à doutrina econômica neoliberal, organiza o mercado interno, gerando trabalho e o capital dos cooperadores/donos com sustentabilidade.

 

O Estado tinha interesse em manipular o econômico pelo social, e as cooperativas aceitavam essa imposição de cima para baixo por precisarem da ajuda financeira, o que acabava por gerar dependências. O controle era estatal e não democrático, provocando não apenas uma intervenção como também uma forte fiscalização que prejudicavam o interesse. Atualmente conseguiu a autonomia na organização cooperativa como consta na Constituição de 1988.

 

Deve-se rever a Doutrina da Cooperação como antagonismo à doutrina econômica neoliberal, para organizar o abuso do capital e gerar sobras e retornos para seus cooperadores/donos. O cooperativismo precisa anteceder o governo para elaborar as mudanças.

 

Portanto, o movimento da cooperação, em nível internacional, têm a Aliança Cooperativa Internacional, que é uma organização que sintetiza os objetivos e uma política para incorporá-los; porém falta uma interconexão com esta para formar seu mercado econômico cooperativo. O cooperativismo precisa tomar consciência de que ele trabalha o capital para um retorno social. Isso o diferencia da doutrina econômica neoliberal, que trabalha para o capital individual e beneficia pequenos grupos, que esfacela para impor o consumismo, manipulador.

 

Desta forma, cria uma intervenção no ser, induzindo-o a ter de maneira até doentia, que, por impulso, é levado ao consumismo, sem controle de sua real necessidade, mas impulsivamente. Infelizmente estão se esquecendo da fórmula cooperativista, que precisa ser revista e adequada à nova era. Enquanto a concorrência é entre as doutrinas econômicas, através da cooperação, integração e solidariedade, a Doutrina Econômica da Cooperação usa a cooperação econômica para distribuição e uso do capital em integração com a solidariedade social e respeito à geopolítica.

 

É antagônica à doutrina econômica neoliberal, que faz uma integração com o globo, através do econômico, pela desintegração social, através da solidariedade individualista, paternalista e intervencionista nos mercados emergentes.

 

A participação econômica dos sócios, terceiro princípio cooperativista, é a base para a organização da cooperação econômica da Doutrina Econômica

da Cooperação, a fim de reverter em solidariedade econômica. O econômico-financeiro fornece a existência da organização, sem a qual não separa o econômico do social, mas fortalece o econômico como suporte para o desenvolvimento social, em ajuda mútua, cujas ações são controladas democraticamente por seus cooperadores.

 

O neocooperativismo precisa do capital para organizar em benefício do social, já que sem este é impossível que se organize. Há necessidade de mudanças na organização econômica para que haja realmente cooperação e o modelo volte a ser antagônico ao neoliberalismo, ao administrar o abuso do capital, como um meio de gerar sobras e retornos para um bom uso.

 

A maior diferença entre as duas doutrinas, a da cooperação e a neoliberal, ou melhor, no que esta se torna antagônica, é na compartilha de igualdade para organizar o econômico e na compartilha de fraternidade para organizar o social. O neocooperativismo tem como sua maior força a cooperação e a solidariedade, inclusive contribui com a organização do mercado interno, colaborando com as próprias empresas nacionais e com o Estado, que, por sua área de ação limitada, reverte a situação, passando a precisar deste para colaborar com a autonomia econômica do país.

 

O neocooperativismo precisa formar seu próprio Mercado Econômico Cooperativo – MECOOP.

 

Resolvem os compromissos mútuos pela representação da base dos cooperadores/donos, organizando-os numa ampla cooperação econômica na área de atuação local/comunitária.

 

A Doutrina Econômica da Cooperação organiza o social, que, atendendo a população em suas necessidades, acaba por organizar também o mercado de trabalho pelo mercado dos consumidores, cumprindo com o maior do dever social, o de gerar trabalho, e organizar o econômico para reverter ao social.

Rosalvi Monteagudo

ESTRATÉGIA DA COOPERAÇÃO E A COMPETIVIDADE DA IEMPRESA

 

A competição complementa a cooperação e não são antagônicas

 

Precisa ser solucionado o problema da geração de trabalho, não somente com o assistencialismo, pois metade da população está fora do mercado de trabalho.

 

A pandemia acentuou a desigualdade social, a pobreza ao redor do mundo e o número de desempregados, motivo pelo qual é necessário o investimento em programas de geração de trabalho e serem criadas novas oportunidades.

 

A pandemia modificou nossa maneira de perceber o trabalho. O trabalho remoto é uma grande mudança e haverá explosão de informalidade e empreendedorismo. O emprego precisa se retomado, mas há necessidade de dar existência à expansão econômica e à criação de oportunidades de trabalho.

 

Devido aos desafios o empreendedorismo foi uma forma de obter oportunidades criá-las foi um meio de evitar ou adiar um desastre. Os programas assistenciais, o aumento da produção e criação de trabalho reduzirá a pobreza.

 

Na crise da pandemia a pobreza ficou mais visível. Num país rico com grande produção agrícola muitos passam fome. É preciso continuar a resolver os problemas dos mais vulneráveis, mas nenhum combate à pobreza irá para frente com a produção emperrada e o desemprego alto. O auxílio à pobreza, pelo bolsa família, é importante ,mas precisa ter-se em boa conta a expansão da economia e a geração de trabalho.

 

A ajuda emergencial proporcionou a retomada do consumo e a venda no comercio varejista, porém com a redução do auxílio a continuação desta retomada será menos segura, além da deterioração nas condições de emprego.

 

O desemprego na pandemia continua subindo e vai a 14,3% afetando 13,7 milhões de pessoas no País, muitos perderam seus empregos, outros tiveram seus salários reduzidos, as condições do mercado com trabalhadores formais, informais, desalentados e subutilizados, etc. Esta é a triste realidade do mercado de trabalho. A pandemia .aumentou ainda mais o número de desempregados e os jovens serão o mais afetado, salários mais baixos e explosão da informalidade. A melhor solução é a expansão econômica e a criação de empregos, pois estamos empobrecendo pela redução do PIB por habitante, desemprego, informalidade e pela diminuição de trabalho.

 

Para especialistas o efeito pós-pandemia, o aumento do desemprego e a possível deflação da economia brasileira tem como consequência o aumento da informalidade, além da inexistência do fluxo de caixa e as projeções desanimadoras da economia. Esta é a dramática realidade de muitas pessoas que perderam e procuram empregos, o que torna quase uma obrigação serem criadas oportunidades nas necessidades.

 

No pós-pandemia o mercado de trabalho será prejudicado. O desemprego deve levar muitos a serem autônomos e o maior problema para a geração de trabalho é a falta de capital e organizá-lo em grupo poderá ser uma sugestão pela cooperação econômica no neocooperativismo. Uma das soluções para a geração de trabalho e um dos meios de absorver os informais e desempregados poderão ser através da iempresa, cooperativas, associações, empresas autogestionárias, etc.

 

Rosalvi Monteagudo

TRABALHO NO PÓS PANDEMIA

 

Precisa ser solucionado o problema da geração de trabalho, não somente com o assistencialismo, pois metade da população está fora do mercado de trabalho.

 

A pandemia acentuou a desigualdade social, a pobreza ao redor do mundo e o número de desempregados, motivo pelo qual é necessário o investimento em programas de geração de trabalho e serem criadas novas oportunidades.

 

A pandemia modificou nossa maneira de perceber o trabalho. O trabalho remoto é uma grande mudança e haverá explosão de informalidade e empreendedorismo. O emprego precisa se retomado, mas há necessidade de dar existência à expansão econômica e à criação de oportunidades de trabalho.

 

Devido aos desafios o empreendedorismo foi uma forma de obter oportunidades criá-las foi um meio de evitar ou adiar um desastre. Os programas assistenciais, o aumento da produção e criação de trabalho reduzirá a pobreza.

 

Na crise da pandemia a pobreza ficou mais visível. Num país rico com grande produção agrícola muitos passam fome. É preciso continuar a resolver os problemas dos mais vulneráveis, mas nenhum combate à pobreza irá para frente com a produção emperrada e o desemprego alto. O auxílio à pobreza, pelo bolsa família, é importante ,mas precisa ter-se em boa conta a expansão da economia e a geração de trabalho.

 

A ajuda emergencial proporcionou a retomada do consumo e a venda no comercio varejista, porém com a redução do auxílio a continuação desta retomada será menos segura, além da deterioração nas condições de emprego.

 

O desemprego na pandemia continua subindo e vai a 14,3% afetando 13,7 milhões de pessoas no País, muitos perderam seus empregos, outros tiveram seus salários reduzidos, as condições do mercado com trabalhadores formais, informais, desalentados e subutilizados, etc. Esta é a triste realidade do mercado de trabalho. A pandemia .aumentou ainda mais o número de desempregados e os jovens serão o mais afetado, salários mais baixos e explosão da informalidade. A melhor solução é a expansão econômica e a criação de empregos, pois estamos empobrecendo pela redução do PIB por habitante, desemprego, informalidade e pela diminuição de trabalho.

 

Para especialistas o efeito pós-pandemia, o aumento do desemprego e a possível deflação da economia brasileira tem como consequência o aumento da informalidade, além da inexistência do fluxo de caixa e as projeções desanimadoras da economia. Esta é a dramática realidade de muitas pessoas que perderam e procuram empregos, o que torna quase uma obrigação serem criadas oportunidades nas necessidades.

 

No pós-pandemia o mercado de trabalho será prejudicado. O desemprego deve levar muitos a serem autônomos e o maior problema para a geração de trabalho é a falta de capital e organizá-lo em grupo poderá ser uma sugestão pela cooperação econômica no neocooperativismo. Uma das soluções para a geração de trabalho e um dos meios de absorver os informais e desempregados poderão ser através da iempresa, cooperativas, associações, empresas autogestionárias, etc.

 

Rosalvi Monteagudo

CONSUMO CONSCIENTE E O E-COMMERCE

A pandemia produziu choques de oferta e da procura que atingiu os serviços e o consumo das famílias, consequente da economia afetada no mundo todo. O consumo das famílias metade é destinado aos serviços devido à queda pela perda do emprego e renda. Isto provoca um choque no consumo e serviços, além do desemprego que vai intensificar o ajuste no consumo. A solução virá do investimento, pois pelo consumo é difícil devido o desemprego e crédito que se mantém dentro do limite.

 

O covid-19 afeta a economia de forma descomunal com os efeitos sobre a oferta e a procura, produção e consumo, torna mais forte a comprovação de um novo comércio, pela queda na renda da população. O e-commerce se fortalece pela compra online e o comércio tradicional deve ser repensado. As empresas no e-commerce são pouco conhecidas pelos consumidores que em geral já vão decididos ao que comprar.

 

Neste período de isolamento social há o colapso da demanda produto do fechamento do comércio e da queda do poder aquisitivo, além do efeito negativo da deflação que é consequência do recuo da demanda. Porém, quando o comercio começar a reabrir pode reativar a demanda.

 

O colapso da demanda é consequência do isolamento social, fechamento do comercio e queda do poder aquisitivo e isto vai alterar a lei da oferta e da procura no mercado. Agora passamos reabrir o comércio e reativá-lo pela demanda. O recuo da demanda pode ter consequência de uma deflação longa.

 

Os benefícios do comércio eletrônico são:

-Redução de lojas físicas e criar o varejo digital.

-diminui a necessidade de vendedores;

-redução da área de venda;

- transforma lojas em showrooms

 

Abaixa o consumo de energia, aluguel, segurança, etc...

 

As novas necessidades de consumo vão gerar novos empregos que deve ser atendidas pelo empreendedorismo, que precisa de treinamento e educação para novos aprendizados, colaborando com a independência do país, livres da interferência global. A pandemia criou a necessidade de gerar trabalho que serão opostos ao que hoje temos, além de aumentar o comércio eletrônico que não evita a recessão, mas retoma parte das economias sofridas. A quarentena pode tornar solido o e-commerce e impulsioná-lo.

 

No e-commerce a comercialização é feita pela internet, uma vez que o homem não sai para comprar, pois é feita dentro de sua casa, por um simples impulsionar e clicar do mouse, que introduz o estímulo que obedece à vontade instantânea de consumir no momento que incita.

 

Antes da pandemia o uso do e-commerce era menor, hoje aumentou muito pelas facilidades em pesquisar o preço, etc... E tudo é mais fácil com um simples clicar no computador ou celular. Além de controlar o impulso em adquirir o desnecessário apesar de o consumidor valorizar a compra ao vivo que tornou possível a criação de 107 mil lojas virtuais.

 

Há muito possibilitou a mudança no hábito de consumo, 42% da população pretende consumir menos comparado ao que consumiam antes da pandemia, que tem relação direta com a queda de renda e o isolamento social que provocou mudanças no comportamento do consumidor demonstra o Instituto Locomotiva.

 

A freada no consumo em todas as classes sociais consequente da pandemia é devido à insegurança de quanto tempo durará. As pessoas nesta situação transformaram o hábito do consumo, pois priorizaram o ser em detrimento do ter.

 

Agora no momento de uma pandemia pretende-se uma reforma tributária, que cria um novo imposto sobre transações eletrônicas que é uma CPMF adaptada. Porém precisa do debate público uma vez que dá ensejo à extensa e complexa judicialização, com prejuízo ao progresso tecnológico do País. Isto vai afetar o e-commerce.

 

Rosalvi Monteagudo

 

PÓS COVID 19 E O NEOCOOPERATIVISMO; SUGESTÕES  

 

"O governo deve orientar a gerar trabalho para cumprir com os objetivos fundamentais da República, a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais, de acordo com o editorial do Estadão de 06/07/2020.

 

A pandemia põe em perigo os problemas de uma nação ressaltando a desigualdade social, a economia e a organização como sociedade. A crise mostrou nossas diferenças e diminuir a desigualdade é o mais acertado para a conquista da igualdade de um país para a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais, um dos meios de resolver o problema é ter fundamento na sugestão do neocooperativismo, através da geração de trabalho em cooperação econômica.

 

Não há cidadania sem trabalho e a solidariedade econômica é um dos recursos. É preciso estimular a geração de trabalho e não doações assistencialistas. A pandemia produziu uma grande destruição no mercado de trabalho e no econômico que se agravou no mundo e o neocooperativismo é um recurso em época de crise.

 

A pandemia afetou o mundo em impacto econômico e prejudicou a geração de trabalho em termos de alcance. È preciso uma solidariedade econômica a nível nacional como global, uma vez que as empresas de todo o mundo estão sofrendo com as guerras tarifárias e a desaceleração da economia que tem provocado uma recessão global.

 

A crise da pandemia alertou para atuação do Estado aos mais vulneráveis e uma sugestão é ”unificar todos os programas assistenciais para maior transparência dos gastos” de acordo com o artigo o Estado de São Paulo de SP 06/07. Outra instigação é a organização do trabalho em cooperação econômica pela reformulação do segundo princípio cooperativista, o controle democrático que organiza o social pela geração de trabalho como propõe o neocooperativimo.

 

No Brasil houve um aumento na queda das vagas formais e informais, além da redução da jornada de trabalho e salários, consequentes da pandemia e isto prejudicaram a economia e a geração de trabalho. No momento o neocooperativismo é a uma ferramenta que com a “doutrina econômica da cooperação” poderá resolver o problema do mercado de trabalho no globo para organizar a desigualdade social e o desemprego.

 

Outro estímulo é criar o MERCOOP –( Mercado Econômico Cooperativo) para se adaptar a esta quarta revolução industrial e tecnológica a dos modernos meios de comunicação que aproximam as culturas, povos e nações, numa ação global, através da interação em cooperação e aplicar a quota-parte para um maior retorno social e para a iempresa, e passar a controlar a especulação e regulamentar o mercado financeiro.

 

O emprego caiu substancialmente e a recuperação fica comprometida, mas virá de maneira lenta e requer como solução que as pessoas se reúnam em cooperativas ou iempresas, empresas autogestionária, terceiro setor etc... O problema é que há mais pessoas desempregadas do que trabalhando. Uma questão de difícil solução é o econômico e a sugestão a ser resolvido é pela cooperação econômica. Nesta situação o neocooperativismo é o meio das pessoas se organizarem em grupo e desenvolverem atividades de maneira cooperativa em solidariedade econômica.

 

A transferência de renda é um meio de estimulo de grande apelo político, outra sugestão seria impelir com antecedência para a geração de trabalho, através do neocooperativismo que precisa de parceria e estimulo com o governo. Outro efeito seria aproveitar os vários programas sociais de transferência de renda para organizar a geração de trabalho pela educação. Passado o isolamento social é necessário preocupar-se com a transferência de renda e não só pelo elevado custo do auxilio emergencial, mas pelo fato da oferta de trabalho.

 

A transferência de renda não estabelece as bases para a inclusão social e a solução é a inclusão produtiva e a iempresa pode ser uma alternativa por organizar o capital particular do cooperador/dono gerando trabalho em cooperação econômica. É preciso incrementar a renda e alcançar a sustentabilidade para organizar o mercado de trabalho em solidariedade econômica. O trabalho é o maior dever social e o programa de Renda Brasil ou qualquer outro programa assistencial precisa adotar a educação e a geração de trabalho, através da adesão livre e a preocupação com a comunidade, princípios cooperativistas, que devem ser aplicados para acabar com o assistencialismo que é usado para fins eleitoreiro, em vez de promover o desenvolvimento social. É preciso incluir a sociedade no mercado de trabalho e investir na economia solidaria que pode ser uma das opções por gerarem trabalho com sustentabilidade, É um meio simples de implantar que pode ser útil para resolver o problema do mercado de trabalho em países comunistas ou capitalista.

 

A disseminação da covid no mundo altera o modelo econômico, rediscute o papel do Estado para recuperar a economia arruinada, a valorização do sistema público de saúde, atividades à distância. No pós-pandemia redimensionará a redução das pessoas entre fronteiras e maior busca pela cooperação cientifica a nível global. Estas são algumas sugestões a serem repensadas como investimento em educação, saúde, produção e tecnologia. Por que não empregar capital na educação com qualidade, saúde preventiva, emprego digno, saneamento, sustentabilidade e focalizar na redução da desigualdade?

 

Rosalvi Monteagudo

 

GERAÇÃO DE TRABALHO; UMA SOLUÇÃO PÓS PANDEMIA  

 

O desemprego provoca necessidades de mudanças e inovar a empresa é uma alternativa.O problema da política econômica no Brasil é que com a covid-19 arruínam as empresas e os empregos, de acordo com o IBGE(Pnad-Covid) é indicado que 36,6 milhões de brasileiros estão desempregados ou subempregados, etc. O País precisa dar apoio à economia solidária uma vez que é uma proposta para solução e meio de resolver o problema de desemprego, que se infere pelo fechamento da indústria, comércio e queda no consumo, consequências de uma economia enfraquecida nesta pandemia.

 

Com a pandemia e o isolamento, o consumo se limitou ao essencial, criou uma queda no desempenho da economia e aumentou o desemprego, tornando-se um problema difícil de resolver no mundo. Como solução o comercio online com uso dos aplicativos cresceu muito, compras pela internet, além de bares e restaurantes aumentarem seus serviços de delivery e moto boys que passaram a entregar documentos, produtos e comidas. Além dos microempreendedores que usam as redes sociais para procurar clientes, artistas recorrem a lives. Na empresa comercial alguns serão recontratados, algumas destruíram os empregos de forma permanente, outras sofrem restrições, muitas passarão a realizar suas atividades pelo teletrabalho e este trabalho remoto reduzirá empregos, etc.

 

Empresas que reiniciaram o trabalho dependem da demanda, prejudicados pelo endividamento das pessoas, muitas acelerarão a incorporação de novas tecnologias para reduzir gastos com pessoal. Outro grande problema é o e-commerce que provoca a redução da demanda por trabalho, é preciso recriar uma forma para substituir a lei da oferta e da procura, uma vez que a contração do trabalho e renda abalará o consumo, retardando o crescimento econômico e novas contratações. A incorporação de milhões de desempregados será muito demorada até os que trabalham por conta própria serão afetados. No pós-pandemia o desafio é criar uma nova empresa que gere trabalho em cooperação econômica.

É preciso resolver o problema, pois aumenta cada vez a faixa social pobre e marginalizada, que, sem cultura, vai para o emprego informal. Tudo isso não resolveu o problema do desemprego e o meio de alterar um dos momentos mais difíceis da economia no mundo é pela reabsorção desses trabalhadores no mercado de trabalho e a sugestão é recriar um modelo de empresa em que organiza o capital em cooperação.

           

A crise do desemprego e a retração da economia, motiva o empreendedorismo cooperativo, pois organiza em cooperação econômica, num momento em que o capital foi o mais afetado pela depressão econômica.

 

As empresas precisam se digitalizar e um bom recurso é a empresa virtual, a iempresa. A crise do corona vírus obriga as empresas a se reinventarem e criar novas formas de vendas e a internet é um dos meios. O maior problema é pedir créditos e a iempresa se organiza em cooperação econômica, pois para conseguir o financeiro que precisa para iniciar seu empreendimento tem como meio de resolvê-lo usar a própria produção que aos poucos repõem o que devem.

 

Atualmente, a organização do mercado de informação através da moderna tecnologia se organiza de cima para baixo, em função do capital, que manipula os povos de maneira fugaz, sem educar, centralizando o capital nas mãos de poucos, criando dependências. Enquanto isso as iempresas descentralizam-se por sistemas específicos de acordo com o valor do know-how para dividir igualdades de baixo para cima e fazer a interdependência entre os valores sociais para o desenvolvimento. Organizam-se pelo mercado da informação dos cooperadores/donos de baixo para cima, para gerar trabalhos em cooperação econômica, antagônica a empresa capitalista, corporações e/ou sociedades anônimas, cooperativas, que se organizam de cima para baixo, do produtor ao consumidor, prejudicando o social.

 

A iempresa é pela evolução e a união da informação, que desenvolve o social pelos valores sociais e conscientizam-se pela liberdade, ao atender as necessidades, pois todos são cooperadores/donos e usuários do capital. Estabelece as bases para suprir a área de atuação que deve ser delimitada pelo respeito à geopolítica, com apoio do Estado para fixar o homem no local de trabalho.

 

Essa revolução industrial e tecnológica é preciso ser usada como um meio para possibilitar uma vida melhor ao ser, usando a tecnologia de forma humana e em seu benefício, gerando trabalho.

Rosalvi Monteagudo

 

ECONOMIA SOLIDÁRIA; NOVAS REGRAS E A SOLIDARIEDADE ECONÔMICA

UMA SOLUÇÃO PARA O PÓS-CRISE DA PANDEMIA  

 

Investir na economia solidária é, sem duvida, uma saída para a crise, de acordo com Josué de Souza.A solidariedade socioeconômica é um meio de colaborar com a recomposição da economia, uma sugestão.

A recessão global é uma questão a ser resolvida, pois o problema socioeconômico ficou acentuado nesta crise consequente da pandemia, e a economia solidária; novas regras podem auxiliar. A recuperação global vai ser intensa e demorada, pois houve maior estrago na economia e no emprego, com a tendência a gerar informalidade e pobreza na saída da epidemia, sendo indispensável gerar trabalho em cooperação econômica. O neoliberalismo na atual conjuntura não vai solucionar o problema do desemprego nem do capital e o neocooperativismo pode ser um meio de recuperação e uma solução para o momento por organizar o socioeconômico.

 

As regras dos princípios cooperativistas podem ser adaptadas ao que existe efetivamente nesta época de pandemia, pois o que muda é a realidade, os problemas práticos e as soluções satisfatórias devem se tornar como o feito na organização cooperativa.

 

O cooperativismo antagônico ao liberalismo que apareceu num ambiente de “Revolução Industrial”, e, com uma postura em que anula a precedente, reagiu ao capitalismo individualista, em que o trabalho artesanal foi substituído pela máquina a vapor, gerando desemprego e distúrbios sociais. O lema de liberdade, fraternidade e igualdade imperava e os tecelões de Rochdale, respeitando a liberdade individual, conduziram à adesão livre, à fraternidade social e à igualdade econômica, organizando-as para determinar a sua sobrevivência e se organizar pela cooperação, o socioeconômico.

 

Somente assim poder-se-á concretizar a maneira de perceber determinadas situações, como a dos 28 tecelões de Rochdale, que anteciparam toda a grandiosidade deste futuro da cooperação. Para tanto, basta adequar a sua doutrina da cooperação, e continuar sua ação, pois o cooperativismo necessita sofrer modificações, pois mudaram as circunstâncias.

 

 

A doutrina econômica da cooperação é produto da comunicação social e de uma solidariedade que mais do que nunca está presente, bastando adaptar as regras de seus princípios a esta nova época, através do controle democrático cuja reformulação é para se organizar o social pela geração de trabalhos.

 

Sendo um movimento sempre forte e atual, não deixou de ser usado como meio de implantação de comunismo, ou da organização do capitalismo, inspirando a intervenção estatal nas tentativas de ordenar o mercado econômico interno, visando gerar empregos. Sem dúvida, o neocooperativismo, pela simplicidade de sua organização econômica e social, é de fácil assimilação global.

 

Na doutrina econômica da cooperação, coletar as necessidades, os interesses e as reivindicações, para se atender imparcialmente os cooperadores/donos de baixo para cima, organizando-as através da moderna tecnologia da informação, ferramenta hoje básica para o desenvolvimento e a solidariedade econômica. Esta é feita pela compartilha dos recursos econômico-financeiros, através da cooperação pelo capital particular do cooperador/dono numa união de interesses entre grupos.

 

Embora já existisse a solidariedade social, porém, falta que se organizem a solidariedade econômica. Nesta moderna tecnologia, além de se organizar e se interligar as informações, atendem-nas e as desenvolvem, em busca da verdadeira evolução social e a solidariedade econômica é a contribuição financeira de um pelo outro com respeito e transparência.

 

Todos unidos e em busca da solidariedade socioeconômica, preocupados com a cooperação e a ajuda mútua. A fórmula do neocooperativismo gera Patrões Autônomos administrados em autogestão, que são capazes de organizar entre si o desenvolvimento social, em que todos são donos e usuários do capital.

 

Na iempresa organiza-se o social para se obter a cooperação econômica, gerando-se a autonomia financeira. A organização técnica representa um agente para a empresa social pela organização da economia em benefício do social, orientando-se para uma vida melhor pela educação, criando-se a heterogeneidade de forma evolutiva e humana através do desenvolvimento, pelo treinamento na especialização.

 

A solidariedade econômica pode vir do neocooperativismo pela prática de novas regras que permite a cooperação econômica que incentiva a compartilha pela mútua ação de colaborar um com o outro para construção de um mundo mais justo.

 

A solidariedade não é só ajudar mais contribuir com a formação de uma sociedade com justiça, trabalho e capital. É preciso organizar o capital para ajudar num momento difícil e partilhar uns com os outros em cooperação econômica para gerar trabalho, para um bom funcionamento de qualquer sociedade. A solidariedade é uma ação que pode mudar o mundo.

Rosalvi Monteagudo

 

SOLIDARIEDADE ECONÔMICA 

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E A DESIGUALDADE ECONÔMICA / COVID-19

 

A solidariedade socioeconômica é um meio de colaborar com a recomposição da economia, uma sugestão.

A pandemia demonstra a desigualdade socioeconômica de maneira drástica e uma sugestão para mudar é organizar a geração de trabalho em cooperação econômica para acabar com a informalidade e socorrer os cidadãos e as empresas nesta epidemia do covid-19. Os contribuintes que não têm recursos suficientes terão consequências graves no futuro e somente a solidariedade econômica pode ser uma solução para organizarem o social, pois sem econômico não há organização social.

 

Os problemas criados por motivo da pandemia no país nas classes econômicas surgem de desastres de proporções inimagináveis pela distribuição de renda, pois estão comprometidos em socorrer as empresas e cidadãos. A crise se espalha entre companhias que precisam de capital de giro para sobreviver e evitar demissões.

 

A desigualdade socioeconômica se escancara nas comunidades e na segregação racial, acordados com o problema da pandemia. Foi preciso criar um auxilio para ajudar as famílias e micro-empresarios em momento emergencial.

 

A distribuição de renda na pandemia incluiu a inclusão social e econômica, além de uma renda básica para a população carente ou parcela da população pela transferência da renda do governo, independente do bolsa família. O destravamento dos cofres federais, as finanças do Estado e Municípios que para sair da crise ficando de maneira pior do que estavam tendo como consequência grande número de empresas quebradas, o desemprego e a queda da renda familiar. A distribuição de renda baseia-se na arrecadação. Após a crise do coronavirus precisará aumentar os impostos numa sociedade que perdeu renda e patrimônio. A desaceleração da economia nas pequenas empresas, além dos inadimplentes que não tem condições de pagar seus empréstimos.

 

O que será do emprego e da organização do capital , da evolução da economia e do patrimônio familiar, a economia solidária novas regras

poderá ser uma opção, pois organiza o capital em solidariedade econômica pela geração de trabalho, através de uma empresa virtual, a iempresa.

 

As economias dos países pobres provocam um desastre no social e nas empresas que estão com problemas de sustentabilidade sem condições de atender as necessidades básicas dos cidadãos que torna urgente organizar uma cooperação econômica entre as empresas e a sociedade, além de mudanças em termos ambientais, políticos, econômicos e culturais.

 

A solidariedade econômica é em Cooperação Econômica num ação em que todos os cooperadores são donos e usuários do capital. O modelo econômico busca o equilíbrio entre o homogêneo social pelo heterogêneo econômico na área de atuação local/comunitária, a fim de organizá-los numa cooperação. A organização econômica é em interdependência e em compromissos mútuos, motivo pelo qual procura da hegemonia em expansão à autonomia financeira.

 

A organização socioeconômica coopera com o governo ao estabelecer a base de baixo para cima pelo capital particular dos cooperadores/donos, ou melhor, para a autonomia financeira que representa a capacidade de sustentar-se, sem dependência que é a capacidade da empresa de arcar com seus próprios custos, através do próprio capital dos cooperadores/donos, reduzindo o custo pela compartilha e cooperação econômica, tornando-os sustentáveis. A autonomia financeira é o meio dos cooperadores/donos executarem seus compromissos com seu capital próprio que no momento de crise financeira pode solicitar o apoio da empresa de crédito cooperativo e/ou outra forma de financiar sua empresa.

 

No neocooperativismo, o econômico é dividido em duas partes, prevista no Estatuto da empresa virtual, iempresa : Um valor da quota-parte que vai ser aplicado para maior retorno ao investimento da empresa. Uma outra, variável a que utiliza os valores sócioeconômicos para o programa de redução de custo da empresa.

 

Na situação atual é inquestionável e problemático o socioeconômico que precisa neste novo mundo manter-se para imperar a solidariedade, cooperação e sustentabilidade. Esta é a grande lição e o neocooperativismo pode ser uma sugestão para organizar o socioeconômico num momento de crise.

Rosalvi Monteagudo

 

SOLIDARIEDADE E A ECONOMIA SOLIDÁRIA / COVID-19

Os malefícios sociais e econômicos que a pandemia tem trazido gera problemas. Criou uma recessão em quase todo o mundo; e a economia solidária pode ser uma solução para crise. O cooperativismo se fortaleceu na crise, como na revolução industrial quando surgiu. O momento é muito mais vulnerável devido ao covid-19 que provocou uma manifestação súbita. Centenas de empresas e pessoas que cooperam como suportes para colaborar com a mobilização social que é imensa no mundo, numa grande solidariedade.

 

As novas regras dos princípios do cooperativista constituem a economia solidária, novas regras desenvolvidas como alternativa ao capitalismo de produção que busca uma forma de inserir o econômico a partir da solidariedade social que é uma alternativa ao capitalismo.

 

Após passar a crise em que vivemos pela pandemia do covid-19, precisa ser superada pela solidariedade socioeconômica calcada nos valores de solidariedade. A tecnologia e a logística destruíram as fronteiras e a interdependência entre os países que tem que ser repensada. Os países tem se sacrificado para dar suporte econômico para a sociedade que se encontra em quarentena, criando um problema que passa a ser social e econômico.

 

Atualmente com a pandemia e o isolamento do povo em casa jogam no desemprego milhões de pessoas que precisam buscar alternativas para a geração de trabalho e renda; uma das sugestões é a economia solidária novas regras em que os trabalhadores se organizam em autogestão e buscam a autonomia financeira do empreendimento, através dos valores de solidariedade. Porém, precisam da parceria com o governo, agências de fomento e de políticas públicas para criar as relações de trabalho nos valores solidários e construir um marco jurídico para a economia solidária.

 

No momento em que estamos passando em que a solidariedade foi despertada pelo povo tornando contemporâneo o tema, a luta dos trabalhadores informais e de desempregados necessita se organizar sob a orientação da economia solidária, novas regras.

 

Temos que entender o termo solidariedade tão propalado no globo, difundida num momento de caos mundial consequência da pandemia pelo covid-19. A solidariedade social é um compartilhamento entre as pessoas que têm os mesmos objetivos fundamentados na cooperação, ou melhor, na solidariedade. Esta é o saber das necessidades dos outros e o desejo de cooperar. A solidariedade não nasce com as pessoas e desde a infância é preciso educar e a doutrina da cooperação por

adotá-la deve ser incluída no curriculum escolar. A solidariedade aprende-se e aprendemos nesta convivência com a pandemia.

 

A solidariedade é a compreensão das necessidades de um grupo. Na economia solidária; novas regras é a união de interesses, necessidades e reivindicações num valor social, meio de consciência do grupo ao quantificá-las. Além de ser também uma cooperação mútua entre duas pessoas ou um grupo.

 

A economia solidaria é uma alternativa para a geração de trabalho e inclusão social e a solidariedade é um dos princípios. É o momento de se dar apoio ao movimento que se preocupa com a desigualdade social principalmente após o isolamento do povo que precisará reagir á crise do desemprego. Na economia solidária a produção é organizada em cooperação mútua e solidariedade social e não visa lucro, mas organiza o abuso do capital para distribuir renda.

 

 

Com o covid-19 tem sido estimulado e fortalecido a solidariedade no globo. O Brasil é um país desigual e a busca de desenvolvimento é urgente principalmente nos locais de pobreza e a economia solidaria pode ser uma solução. Após esta época de crise mundial, muita coisa precisa mudar, como:

 

-Num momento de crise econômica as empresas perdem o capital de giro, queda na demanda provocando a inadimplência que precisa constituir um consumo solidário.

 

. Na Economia Solidária Novas Regras revê a estrutura das empresas e cria uma empresa virtual para gerar trabalho em cooperação econômica.

 

- A globalização, os países consequência da covid-19 ficarão mais fechados e terão problemas como a circulação de capitais. A proposta é globalizar o desenvolvimento social em que o know-how será importado para gerar divisas e trabalhos.

 

- O capital é organizado pelo país em cooperação econômica.

 

- As cadeias de suprimento entre os países irão mudar. O mercado interno vai buscar soluções próprias.

 

- As iempresas de crédito precisam fazer parte das soluções, como fornecer crédito.

 

- Criar a solidariedade econômica, através de cooperação econômica.

 

- Implementar o e-commerce.

 

- Constituir novos modelos para o mercado econômico-financeiro.

 

 

Rosalvi Monteagudo

 

CIÊNCIA, EMPRESA E GERAÇÃO DE TRABALHO

Na Grécia antiga, no século VI A.C, surgiram os pré-socráticos chamados de pré-cientista. Voltamos á época antiga em que a ciência era mais pragmática e não como atualmente pela busca do saber. De forma que fizeram a ciência pela observação, raciocínio e conclusão e na maioria das vezes a finalidade da pesquisa era obter o proveitoso e o prático útil, em busca de uma explicação racional.

Retomamos essa época de ciência, através da necessidade da humanidade, ou melhor, da base de baixo para cima e não como tem sido feita de cima para baixo, afetando a geração de trabalho. A ciência na iempresa é a construção do conhecimento dependente da aplicação e a formação é pelo capital produtivo que é o objetivo principal que a norteia; o saber provindo da prática, através da pesquisa desenvolvida de baixo para cima, passa a auxiliar no desenvolvimento humano e da região. Deve existir o prosperar da pesquisa de acordo com a necessidade da empresa que precisa acompanhar a evolução, senão prejudica a formação dos recursos humanos.

 

O Brasil não está acompanhando a economia mundial, os problemas que tem para reduzir o atraso em relação a esta quarta revolução industrial e tecnológica, acaba prejudicando a geração de empregos.

 

Na empresa, a informação e a pesquisa, quando não desenvolvidas de acordo com suas necessidades, prejudicam o social e o mercado interno ficando sob o controle da ciência e da tecnologia, provocando a falta da formação de seus recursos humanos, além de gerar as corporações e as fortalecer, desestruturando o mercado interno pelo desemprego, déficits comerciais e desequilíbrio interno criando os mercados emergentes e desintegrando o social por gerar o desenvolvimento no país de origem pelo controle do know-how.

 

No neocooperativismo, esta é sua maior força, pois pela organização da informação de baixo para cima, de acordo com as necessidades treina, informa e educa, suporte do quinto princípio cooperativista. A ciência deve atender ao anseio de seu povo para desenvolver e gerar trabalhos.

 

As empresas estão com problemas de qualificação da mão de obra, pois o desenvolvimento da pesquisa vem de cima para baixo, uma vez que cria uma dependência num marketing que a divulgue que precisa de estudo e especialização, formando mão de obra desqualificada, motivo pelo qual há falta de qualificação em todos os níveis. Temos empregos mais não temos mão de obras especializadas. A ciência precisa ficar mais próxima da

empresa para desenvolver suas pesquisas, de acordo com suas necessidades. A empresa encontra-se numa fase de dificuldade, pois se a economia voltar a crescer há falta de mão de obra qualificada que dificulta a retomada do crescimento, a inovação e a competitividade.

 

A ciência precisa descobrir novas pesquisas de acordo com as necessidades, através do estudo prático que leva ao surgimento de algo inovador. A ciência é o estudo que deve ser de acordo com as necessidades dos homens e não como tem sido feita de cima para baixo, mas deve vir de baixo para cima baseando-se no empirismo do trabalho. A atividade científica deve ser empírica e de acordo com o interesse do trabalho. É um conhecimento que depende da observação rotineira dos fatos, sendo uma interpretação racional pragmática, estimulada pela necessidade do cooperador/dono.

 

A ciência desenvolvida de cima para baixo como tem sido feita tem como consequência as mudanças tecnológicas que provocam a perda maciça do emprego, criando a necessidade de uma mão de obra qualificada que por não acompanharem o desenvolvimento das pesquisas ficam defasadas.

 

A pesquisa na iempresa é o meio de adquirir conhecimento via os fatos dos desenvolvimentos diários. A ciência que desenvolve a humanidade, atualmente está evoluindo de maneira rápida e o homem não a está acompanhando. As empresas precisam fazer parcerias com os institutos de pesquisas, universidades, etc... para resgatar o desenvolvimento e a educação, através de uma política mais eficiente.

 

Essa é a proposta de uma empresa virtual, a iempresa, que desenvolve os recursos humanos pelo know-how educando, treinando e informando, num eterno evoluir. A ciência não pode ser distante do homem mais a partir dele, através de suas necessidades, interesses e reivindicação que deve surgir da prática. Atualmente a ciência está vinculada ao desenvolvimento da tecnologia que tem provocado profundas mudanças no processo produtivo. A tecnologia produz impacto na sociedade apesar de proporcionar uma vida melhor, mas provoca o desemprego. É preciso mudar.

 

Rosalvi Monteagudo

 

NEOLIBERALISMO E O NEOCOOPERATIVISMO

A doutrina econômica da cooperação é uma reação ao domínio da doutrina econômica neoliberal, que, apesar de ser favorável à formação de associações profissionais de defesa, ela o faz num sentido individualista e de uma minoria, o de interesse da classe empresarial, oligopolizada e corporativa.

 

O assistencialismo e a solidariedade individual do neoliberalismo é que vigoram no globo, sem solucionar os problemas humanos, mas mitigando-os momentaneamente. Já na economia solidária a solução advirá da geração de trabalho, do desenvolvimento social, educação, informação, treinamento, quinto princípio cooperativista, através da descentralização do valor do know-how em beneficio da humanidade.

 

No neocooperativismo, ou seja, na doutrina econômica da cooperação, o valor será pela união de força da informação advinda do ser, ou melhor, do cooperador/dono, de baixo para cima. Estes formarão os valores sociais, que são a coesão das ideias homogêneas, para conduzir ao desenvolvimento, cuja ação provoca uma reação humana, que é da autonomia do eu, pela força de pensar em progresso.

 

No neoliberalismo a informação, a pesquisa e o desenvolvimento são usados para manipular e desequilibrar o social e o mercado interno, através da penetração do produto pelo controle da ciência e da tecnologia, que escraviza o social pela falta de formação de seus recursos humanos. Além de gerar as corporações e as fortalecer, desestruturando o mercado interno pelo desemprego, déficits comerciais e desequilíbrio interno criando os mercados emergentes e desintegrando o social por gerar o desenvolvimento no país de origem do controle do know-how.

 

No neocooperativismo, esta é sua maior força, pois pela organização da informação de baixo para cima, treina, informa e educa, suporte do quinto princípio cooperativista, de acordo com as necessidades. A ciência deve atender ao anseio de seu povo, desenvolver e gerar trabalhos. A educação na cooperação é para que possam pôr em prática seus princípios cooperativistas. A informação é para o seu desenvolvimento formal e informal e o treinamento é para a manifestação em todos os aspectos profissionais para utilidades em seu local de trabalho.

 

Nesta doutrina econômica da cooperação os aspectos sociais são relevantes para suas organizações e estes precisam da educação na cooperação uma vez que o conhecimento desta é que cria o desenvolvimento na organização social, pois não há cooperação econômica sem organização social.

 

O neocooperativismo organiza o capital do País, através da organização do mercado social, ou melhor, do mercado da informação do cooperador/dono de baixo para cima, gerando trabalho em cooperação econômica enquanto a neoliberal se organiza de cima para baixo a afim de ter maior lucro e acumulo de riqueza, numa ditadura do capital.

 

O lucro e/ou sobra vem do meio de produção capitalista com medidas de contensão do custo, como fornecedores e matéria prima mais barata, lucro no trabalho das empresas privadas e executado pelo proletariado, numa mais valia. No neocooperativismo elimina-se o intermediário, a matéria prima passa a gerar pesquisa para exportar o know-how, a iempresa que se organiza pela mão de obra, ou melhor, pela valia passa a distribuir renda e o custo é compartilhado em equidade entre todos os cooperadores/donos. O intermediário era meio de gerar sobras e/ou lucro e controlava a inflação. Esta passou para a moeda e as sobras e/ou lucros passou a vir do dumping comercial que antecipa o jogo do mercado, através de um justo preço.

 

Enquanto o lucro e o acumulo da riqueza no neoliberalismo é seu principal objetivo a fim de obter riquezas numa solidariedade individual, no neocooperatismo o lucro e/ou sobra é compartilhado entre todos os cooperadores/donos para distribuir renda em sua empresa social que vai organizar o capital dos cooperadores/donos que é proporcional ao desenvolvimento social qualificado pelo controle de qualidade na produção, no serviço e no trabalho.

 

O total do retorno da iempresa é distribuído da seguinte forma:-30% para o investimento na iempresa e 70% para a distribuição de renda entre os cooperadores/donos, de acordo com o controle de qualidade obtido.

 

Rosalvi Monteagudo

 

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E A DESIGUALDADE SOCIAL AFETAM

O CRESCIMENTO DO PAÍS

O Brasil tem a segunda maior concentração de renda, atrás do Catar. A parcela de 10% dos mais ricos concentra 41,9% da renda no País, enquanto, 1% fica com 28,3% da renda. De acordo com a FGV o desemprego é o maior fator para a desigualdade social.

 

O relatório do índice de desenvolvimento humano (IDH) da ONU destaca a queda do Brasil no ranking da posição de 78 em 2017 para a de 79 em 2018, tendo como principal causa a desigualdade de renda; este é um dos fatores mais influentes para a desestabilização.

 

Alguns acham que na desigualdade social a distribuição de renda seria a solução, mas renda precisa ser gerada como consequência do trabalho. O que faz a renda aumentar é a produtividade e não a doação do mais rico para o mais pobre. Os mais produtivos não devem ser prejudicados e os menos produtivos recompensados, isso não é distribuir renda.

 

A desigualdade é consequência da má administração da distribuição de renda. As desordens sociais estão em alta no mundo, com a crescente desigualdade social e econômica, demonstra o índice da Organização Internacional do Trabalho, tendo como base os protestos e as greves.

 

Em relatório sobre emprego e questões sociais que apresentou na abertura do Fórum Econômico Mundial em Davos na Suíça, para a OIT, a desigualdade vem também da remuneração do trabalhador que tem sido baixa, através das desigualdades profissionais que tem prejudicado a sobrevida do trabalhador.

 

Algumas das causas da desigualdade social:

- Má distribuição de renda e concentração do poder;

- Má administração dos recursos- principalmente público;

- Lógica de mercado do sistema capitalista- quanto mais lucros para as empresas e os donos da empresa, melhor;

- Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência à população carente, saúde , educação;

- Falta de oportunidades de trabalho.”

 

No Brasil a política econômica visa concentrar a renda na classe rica para elevar o investimento e aumentar a produção para depois repartir. Isso cria a desigualdade, pois este critério não deu certo. Este é um dos problemas cruciais no globo.

 

A desigualdade é resultado de políticas errôneas. O atual governo ainda não apresentou um projeto para a redução da renda. Precisa fazer um aporte para a educação desde a infância. A exploração do pobre pelo rico precisa mudar, pois isso cria uma lacuna. A educação é uma forma de reduzir a pobreza e a desigualdade social.

 

Se o País tivesse uma política justa não seria necessário criar o “Bolsa Família”, mas oferecer um bom salário e investimento em educação, saúde e laser. Entretanto procura-se fazer uma reformulação no “Bolsa Familia” e mudança do nome, que prevê aumentar a renda de 10 milhões de beneficiários, como forma de administração dos recursos públicos.

 

A redução da pobreza pode ser também, pela valorização do salário mínimo e transferência de renda. Um exemplo de desigualdade é citado por Pedro Ferreira de Souza em seu livro “Uma história de desigualdade , A concentração de renda entre os ricos no Brasil 1926-1013” no imposto o rendimento isento ou tributado com alíquota menor na fonte provocam a concentração de renda , também o aumento do funcionalismo público, boom do mercado imobiliário, crescimento do mercado acionário e até as políticas que privilegiam empresas específicas e diminuem o grau de competição em alguns setores.”

 

A desigualdade social é presente no mundo, apesar de que em alguns países são maiores, motivo pelo qual a economia solidária é um movimento global. A economia solidária, novas regras pode ajudar nesta desigualdade social, pela geração de trabalho, distribuição de renda e educação. Cria uma empresa virtual, a iempresa, para aplicar as novas regras dos princípios cooperativistas que organiza o capital particular do cooperador/dono e pelo trabalho distribui a renda, de acordo com o valor obtido na avaliação da produção final.

 

A iempresa, gera trabalho e se organiza pelo know-how que passa a desenvolver o cooperador/dono, que pelo treinamento, educação e informação, quinto princípio cooperativista, revisto, enquanto, a distribuição de renda é baseada no justo preço da produção, serviço e/ou produto. Na iempresa a educação é obrigatória ao entrar no sistema cooperativo e organiza a geração de trabalho e a partir deste distribui a renda de acordo com o justo preço da produção.

 

A distribuição de renda injusta é um dos fatores da desigualdade social. O FMI muda o modo de pensar e agir e propõe subir o imposto aos mais ricos para reduzir a desigualdade de renda e de riqueza, pode ser um dos critérios mas não resolve o problema da educação e saúde.

 

 

Rosalvi Monteagudo

 

 

O QUE É: ECONOMIA SOLIDÁRIA, NOVAS REGRAS-PARTE 2

Os empreendimentos da economia solidária buscam o bem estar das pessoas que tem como base o consumo e forma o potencial humano, através do desenvolvimento social e tem como objetivos o seguinte:

 

“- Controle coletivo dos meios de produção, distribuição, comercialização e crédito;

 

- Gestão democrática transparente e participativa dos empreendimentos econômicos e/ou sociais;

 

- Distribuição igualitária das sobras e/ou perdas econômicas dos empreendimentos.”

 

A economia solidária, novas regras é uma forma de renovar para gerir o capital e o social através das atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança, crédito; repensa a relação com o lucro e/ou sobra, organizando a autonomia financeira. É um meio de educar e compartilhar os recursos humanos, econômicos e materiais de maneira que a desigualdade seja reduzida.

 

A economia solidária é uma alternativa para a geração de trabalho e renda, além de meio de inclusão social. As iempresas são organizadas pela autogestão e encontra a solução nas variadas práticas econômicas, como nas cooperativas, clube de trocas, etc...

 

A desigualdade ocorre por mais que queiram evitar, mesmo que educando, treinando e informando, apesar de que a iempresa se desenvolve pelo capital produtivo, ou melhor, know-how cuja avaliação é pelo controle de qualidade, após a produção, e busca-se a igualdade intelectual que é refletida na produção, serviços ou produtos. Não há diferença entre o trabalho manual e o intelectual, pois todos terão a qualificação em suas especialidades, pois na iempresa organizam-se as funções das empresas em cooperação e parceria, cada uma com sua especialidade.

 

Na economia solidaria a desigualdade social é submetida à redução, a médio e longo prazo, enquanto a desigualdade econômica é resolvida por repensar a relação com o lucro, ou melhor, sobra. Para que não haja desigualdade entre as empresas é preciso que o sistema da cooperação guarde uma porcentagem mensal do valor das empresas ganhadoras para colaborarem com as mais frágeis, evitando a desigualdade econômica.

 

Portanto a economia solidária encontra uma determinada situação para produzir, vender, trocar que compreende práticas econômicas e sociais que tem como base os empreendimentos solidários.

 

A economia solidária, novas regras é uma organização com adesão livre e democrática. É implementada, via software, através de uma empresa virtual, iempresa. É uma ação útil às cooperativas, ONGs, OSCIPS, tele centros, infocentros, etc ... É uma inovação socioeconômica a partir de estudos de revisão e criação de novas regras, aos Princípios Cooperativistas.

 

À guisa de esclarecimento a economia solidária, novas regra para implementá-la cria uma empresa cujo objetivo é constituir as disposições necessárias para as diversas funções de uma moderna iempresa, organizada via software livre em interdependência com o mercado, para gerar trabalho e acabar com o desemprego.

 

A função social da iempresa é gerar trabalho, serviços e/ou produtos. As ações comuns são pelo valor do know-how em equidade com o controle de qualidade dos valores preestabelecidos no mercado. As novas regras serão processadas, via software, para organizar a autonomia financeira da iempresa e interagir entre as áreas de atuação locais e ação global.

 

A interdependência entre o software e o mercado é através da integração, autonomia financeira que é o baluarte para sustentar a organização da iempresa, junto com a gestão e o controle democrático, para decisão final numa proposta para a democracia econômica, tornando-a autosustentável.

 

Rosalvi Monteagudo

 

 

O QUE É: ECONOMIA SOLIDÁRIA, NOVAS REGRAS-PARTE 1

A economia solidária é uma forma de produzir e reorganizar o lucro em beneficio de todos os envolvidos; é também uma maneira de reduzir a desigualdade social a médio e longo prazo, e, compartilhar o lucro e/ou sobra de acordo com o valor obtido da produção. Há uma igualdade entre todos os participantes em solidariedade ao invés de competitividade, ou seja, os participantes deveriam cooperar entre si e não competir. É uma associação de pessoas que se reúnem para produzir, comerciar, educar, consumir ou poupar.

 

A economia solidária envolve todos os movimentos e iniciativas solidárias em que a união abrange produção, consumo, distribuição e em geral organizadas em autogestão. É um meio de produção solidária em cooperação econômica. Esta gera os recursos humanos capazes pela aplicação do quinto princípio cooperativista, treinamento, educação e informação, através do desenvolvimento do know-how de sua empresa virtual.

 

A forma de gerir a empresa solidária é através da autogestão e repensa o lucro para a autonomia financeira que se organiza igualitariamente e se associam para produzir, distribuir renda educar e consumir. Os cooperadores/donos em sua empresa têm o mesmo direito pelo voto em todas as ações. Não há competição entre os cooperadores e quando há acumulo de capital, é compartilhado entre si em igualdade. Organiza um consumo solidário ao atender as necessidades da base, com os seguintes objetivos:

- Amenizar a desigualdade;

- Gerar trabalhos;

- Compartilhar os recursos humanos, materiais e econômico financeiro;

- Distribuir renda;

- Organizar o consumo;

- Educar para formar seus recursos humanos;

- Estabelecer as bases da autonomia financeira;

- Organizar-se em autogestão.

 

Na economia solidária as novas regras autogestão e a autonomia financeira indicam que são via aplicação da regra de ouro do cooperativismo ( aplicação de levantamento das necessidades, interesses e reivindicações), através de um software que desenvolve a empresa, ou melhor, a iempresa. A autogestão

 

administra seu próprio negócio, sem patrão e é um meio de consciência para o desenvolvimento coletivo.

O saber provindo da experiência em relação à economia e ao social organizam-se sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, etc... Portanto, economia solidária é um meio humano de produzir, consumir e comprar o essencial para a vida. Estabelece sem explorar, respeitando o meio ambiente, fortalecendo entre si numa união de forças, etc... Tem como função a geração de trabalho, renda, inclusão social e realizam atividades de consumo, produção, serviços, finanças solidárias, comércio justo, etc...

 

No neocooperativismo a economia solidária, novas regras educa os recursos humanos, respeita o meio ambiente de maneira que a desigualdade social seja reduzida, além de dar as disposições necessárias para organizar o lucro e/ou sobra, através do trabalho em benéfico de todos e não de uma minoria. Entretanto, a igualdade é a associação de pessoas que se reúnem para produzir, comerciar e consumir etc.. e tem direito a voto em todas decisões numa autogestão democrática.

Rosalvi Monteagudo

 

O SOCIAL E A DEPENDÊNCIA NO CAPITAL:

 Precisam acabar com esta dominação do capital sobre o social

A doutrina econômica da cooperação organiza o mercado social de baixo para cima em cooperação econômica,  antagônica à doutrina econômica neoliberal que organiza o mercado econômico de cima para baixo. O problema da organização social é a dependência no capital que acaba interferindo; como exemplo, o Estado, ou seja, o primeiro setor, que cria um assistencialismo, paternalismo e intervencionismo. O governo de países subdesenvolvidos que devem defender e presevar a organização social enfrentam problemas da ordem econômica para a sua subsistência e insistem em se administrar pelo capital, mesmo sem tê-lo.

 

A desigualdade social é o processo de empobrecimento da sociedade que tem como consequência a concentração de renda e mantem-se sob uma politica social desumana, com o aumento das corporações, com um sistema de produção controlado, que concentra toda a renda nas mãos de poucos e com isso disseminando uma solidariedade individual. Infelizmente, a politica neoliberal mantém a exclusão social e a pobreza, para assim consolidar o poder politico e econômico. Este é o grande problema do capital, inclusive, mantém sob controle a corrupção, para sustentar o seu domínio, ou melhor, do capital sob o social. Este é o meio desumano de impor o capitalismo, que continua sem contribuir para uma politica socioeconômica e a falta de solução cria esta dependência.

 

Enquanto permanecer o monopólio da: moeda; das patentes; da terra ( bens de produção); e tributos (impostos).etc. Este é o motivo pelo qual o sistema solidário proposto oferece a exame, regras para por em prática, a tecnologia da informação e comunicação TIC, em beneficio socioeconômico.

 

A dependência econômica do governo pelo capital passa precisar do cooperativismo para organizar o mercado socioeconômico, ou seja, o seu mercado interno, defender sua geopolítica e seu social, motivo pelo qual deve apoiá-lo e estimulá-lo.

 

O segundo setor são as empresas que passam a assumir a responsabilidade social e formar parcerias para existir um incentivo fiscal e preocupam-se com o retorno deste capital investido para beneficio social. As iniciativas privadas das empresas só continuarão a se desenvolver quando todas entenderem que os interesses gerais da sociedade estão no desenvolvimento e no estimulo para se resolver os problemas sociais, e não para a riqueza e lucro de alguns. Há consciência dos problemas sociais pela ausência do governo em resolvê-las.

 

As formas de organizações sociais são bastante antigas e, cada vez mais, se fortalecem e surgem novas. Elas estão se tornando um dos meios de representação das necessidades de grupos de sociedade, entretanto em dependência econômica.

 

As organizações sociais, ou melhor, o terceiro setor, estão tentando absorver as práticas empresariais como meio de obter eficiência e influência para conseguir os recursos de sustentabilidade econômica, sem compreender que a solução vem da cooperação entre si que se organizem de baixo para cima e não o inverso.

 

A ação social cria diversas parcerias com o governo, com as empresas e com ajuda internacional. Às vezes são paternalistas, mas, em geral, há uma ação humana ao buscar mitigar os problemas sociais e, infelizmente, têm a dependência econômica.

 

Além das empresas estarem constituindo suas próprias organizações sociais, ex-presidentes, pessoas de renome etc., que centralizam as ações em si, prejudicando milhares de associações que passam a encontrar as portas fechadas.

 

Infelizmente não há interesse politico em ajudar a solucionar esse  problema. O terceiro setor é dependente de financiadores para realizar a ação social, que antes pertencia somente ao governo.

 

Como exemplo da dependência no capital para as ações sociais como:- "A falta de verbas internacionais da ONU para lidar com crises humanitária levou a cortar o volume de alimentos que se destina a cada refugiado."  A crise financeira na ONU não é nova, mas desta vez a situação é muito grave, conforme o caderno Internacional  do jornal o Estado de São Paulo de 13 de agosto de 2018.

 

O mundo depende do capital para organizar o social porem precisa mudar e a humanidade precisa questionar. Resolver a desigualdade social somente com a organização do capital para atendê-los.

 

A ganância capitalista para atender a seus interesses faz com que se mantenha a exploração e predominância do capital imposto á sociedade.  A moderna tecnologia da informação e comunicação precisa ser usada em beneficio social e o software transformado numa ferramenta em que se organizam a compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiro em cooperação econômica.

 

Na economia solidaria, o governo precisa ser parceiro, pois atualmente precisa do capital para organizar o social e gerar trabalho. Acaba com o paternalismo e o intervencionismo, pois passa a ser parceiro da sociedade para organizar o capital.

 

Até quando vamos depender do capital para organizar o social sem uma solução, talvez medo de mudança. A cooperação econômica é possível pelo uso da moderna tecnologia da informação e comunicação, via software, organizando o socioeconômico através de novas regras. Precisamos do apoio dos políticos para essa ação. Dessa forma reverterá com responsabilidade a organização em cooperação econômica e o desenvolvimento para que se tornem sustentáveis. O próprio cooperativismo depende do capital que tem prejudicado a resolver os problemas sociais.

 

É indispensável a organização do econômico em interdependência com o social, pois um não sobrevive sem o outro, motivo pelo qual o valor emerge do ser para o ter, para a cooperação econômica.

 

O Governo tem interesse em manipular o econômico pelo social e o terceiro e segundo setores, as próprias cooperativas aceitam esta imposição de cima para baixo, por precisarem de ajuda financeira, o que acaba por gerar dependências.

 

O grande problema é a dependência econômica, o que prejudica a representatividade das reivindicações, por isso a ferramenta principal é um software com capacidade para articulação no sistema solidário.

 

Na doutrina econômica da cooperação organiza-se o mercado interno em cooperação econômica, combatendo a dependência do capital, organizando o abuso do capital e tornando-se antagônica a economia neoliberal. O problema econômico-financeiro é que destrói o social e somente convertendo numa democracia econômica poder-se-á organizar o capital para uso da humanidade.

 

A dependência no capital é mundial em beneficio de poucos e nunca foi mexido pois não perceberam que o beneficio social virá de uma boa administração do capital para retorno e sobras, através da organização do abuso do capital, o que sempre o cooperativismo fez o que o torna atual.  

 

Rosalvi Monteagudo

 

 

COMBATE DA DESIGUALDADE SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA,

NOVAS REGRAS

A desigualdade atinge 4 milhões e meio da população brasileira que vive em extrema pobreza, um desastre político, econômico e administrativo, enquanto de 45, 817 passou para 52,523 milhões que vivem abaixo da linha da pobreza. A desigualdade econômica também chamada de desigualdade social é um problema em todos continentes, mas em alguns países é intensa pela péssima falta de distribuição de renda na área social, educação e saúde.

Os protestos do Chile são oriundos da desigualdade social, apesar de ter um desempenho econômico melhor, no continente, nas últimas décadas. Há algo de errado com o modelo da América Latina, pois nos rankings internacionais como riqueza, educação, saúde, meio ambiente são muito diferentes do resto do mundo, somos mais desiguais socialmente.

As desigualdades estão sendo reforçadas pela política de mercado; precisamos criar uma política de mercado como a lei de autonomia, antagônica à lei da oferta e da procura, uma vez que esta moderna lei de mercado pode melhorá-las e acabar com o consumismo, organizando as necessidades de baixo para cima.

A alta desigualdade reduz a pobreza mais devagar. O terceiro setor, cooperativas, associações, economia solidária etc..., buscam resolver a desigualdade social, através da geração de trabalho, distribuição de renda e consumo.

À guisa de esclarecimento a diferença entre o social e o econômico é que estabelece como ordem a desigualdade de determinada sociedade. Este é visível no globo, motivo pelo qual a economia solidária ou economia criativa amplia no mundo e surge no momento da atual situação de precarização que decorre da má distribuição de renda, falta de emprego e violência para atender á este setor desigual.

 

Apesar de sempre haver a desigualdade, pois é humanamente impossível todos terem o mesmo padrão social. Segundo o relatório da ONU (2010 ) os problemas são:-

“- má distribuição de renda.

- má administração dos recursos...

- Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação.

- Falta de geração de trabalho.

- Corrupção.”

No Brasil a desigualdade social vem do desemprego, violência, educação, moradia, saúde, racismo, fome e corrupção. As conseqüencias são pobreza, miséria e favelização. A desigualdade social surgiu do capitalismo que tem como base a acumulação de capital e de propriedade privada, onde a classificação do nível social é pelo capital e o consumo.

A economia solidária novas regras é uma resposta para esses problemas, pois busca a geração de trabalho, educação, distribuição de renda e consumo, etc..

 

O emprego é um dever que precisa ser cumprido em cidadania e a solução é a construção do trabalho pela humanidade, sem interferência do estado, mas com seu apoio e parceria. Não é mais o patrão que se beneficia do capital nem o Estado Patrão, todos devem organizar o seu trabalho e controlar com transparência o uso de seu capital, pois todos são donos e usuários do capital.

 

A iempresa organiza o capital particular dos cooperadores para resgatar a geração de trabalho e autonomia financeira. É preciso acabar com o predomínio do capital e criar uma nova economia que interaja entre todos em harmonia, empregos, cidadania etc.. numa transformação socioeconômica.

 

A descentralização de cada função de uma empresa convencional forma a iempresa, pois geram empresas e trabalhos pra organizar o social, que, pela capacidade e especialidade dos recursos humanos, transformam todos em cooperadores/donos.

 

Organizam-se em autogestão e a autonomia financeira e dá credibilidade ao movimento, através da integração e cooperação, em prol dos objetivos universais cooperativistas para gerar trabalho para a humanidade. Acaba-se com o imobilismo do gigantismo e com seu modelo centralizador, que é monopolizador, passando-se para um descentralizado e mais competitivo, mediante parcerias, mesmo com o governo, para se criar a credibilidade no sistema.

 

A função social da iempresa é distribuir trabalhos, serviços e/ou produtos. Recorre entre si e o excedente vai para o mercado. A iempresa tem como meta a autogestão na organização e, com apoio do seu movimento, equilibra o social pelo econômico. A iempresa é uma empresa social que transforma a pesquisa em bem social, para desenvolver seus recursos humanos com apoio e estímulo do Estado, pois este precisa de um neocooperativismo mais forte.

 

A crise do emprego é cada vez maior consequência de um capitalismo selvagem e a economia solidaria busca resolvê-los de forma humana e pragmática. A possibilidade de uma cooperação econômica e um modo variável de uma ação que se chama solidariedade econômica.

 

A desigualdade existe nos dois sistemas econômicos no capitalismo, através da acumulação do capital e das propriedades privadas enquanto no socialismo abole a propriedade privada e erradica as classes sociais, nivelando por baixo a população e surgindo uma classe de dirigentes que têm privilégios em detrimento da maioria da população.

 

A economia solidária através da revisão dos seus princípios cooperativista prega a neutralidade política e precisa transformar em microrregulamentação e macrorregulamentação para se tornar um sistema econômico e implementar uma nova doutrina econômica, a da cooperação. Atualmente, estão na fase de atomização da base em microrregulamentação em que gera trabalho, distribua renda, consumo e estabelece as bases ao organizar o capital em beneficio social.

 

É necessário resolver o problema da desigualdade e organizar a base, educando-a e gerando trabalho em parceria com o Estado.

 

A desigualdade é um desafio continuo que ainda não encontrou uma solução motivo pelo qual a economia solidária, o terceiro setor, cooperativas, associações devem ter o apoio do Estado, como proposta de mitigá-lo.

Rosalvi Monteagudo

 

A EDUCAÇÃO E A IEMPRESA - parte 2

Atualmente, as maquinas trabalham com o homem e são ferramentas indispensáveis para educá-los na moderna tecnologia, em integração com o trabalho. A tecnologia redesenha a profissão do futuro. Motivo pelo qual a educação e o treinamento devem servir de base para profissionalizar, através de uma moderna empresa pela descentralização do know-how, de acordo com a especialização do homem. A profissão muda e se transforma pela ação homem-máquina. A educação ajuda o homem a passar além das suas limitações.

A moderna tecnologia precisa ser considerada como uma extensão do homem e gerencia-la com ajuda das tarefas cotidianas. Com a comercialização da tecnologia e a rapidez que desenvolvem, acabam não acompanhando a necessidade humana. As mudanças são de forma constante e o homem tem que acompanhá-las. A empresa de tecnologia tem pesquisa de cima para baixo e depende da comercialização para criar mudanças, novas indústrias, e afetam o sistema escolar e a geração do emprego. É preciso mudar. A pesquisa tem de ser de baixo para cima para atender as reais necessidades da humanidade e não desta forma que estão adotando.

A educação escolar precisa evoluir e mudar para que o homem aprenda a raciocinar de maneira lógica. O conhecimento tecnológico deve fazer parte do curriculum escolar desde agora. Encontra-se numa era de transformação. A universidade precisa mudar e passar de passiva para ativa, ensinando a pensar e a filosofia passa a ser indispensável, pois ensina a refletir. Atualmente com a internet, inteligência artificial, equipamentos com inteligência, o desemprego tem aumentado. O trabalho passa a ser em equipe, pois a união faz a força. Isto reforça o neocooperativismo que torna mais solido o desenvolvimento humano.

 

As tarefas cotidianas tendem a ser automatizadas e o raciocínio precisa ser rápido com capacidade e autonomia do eu, com conhecimento tecnológico, criatividade, lógica. Precisam urgentemente adaptar-se ás mudanças impostas. Estas estão prejudicando a geração de trabalho, pois

demitem pelas tarefas cotidianas e os trabalhadores não acompanham as mudanças, ficam desempregados e criam problemas, pois precisam de mão especializada. O estilo de trabalho sofre modificação.

Os desempregados estão constituindo sua empresa e dependem da comercialização para obter o lucro e sobreviver. A tendência atual é cada um ter sua empresa e arcar com todas as responsabilidades. O trabalho está formando novos espaços e mudanças empresariais precisam ser criadas. Estamos numa fase de transformação e precisamos formar novas empresas que gerem trabalho e o treinamento venha de seu know-how e não imposto de cima para baixo. Não é o lucro seu objetivo, mais conjuntos de fatores que determinam a forma de alcançá-los. O propósito da iempresa é gerar trabalho e avaliar pela evolução da produção do cooperador/dono, gerando sobra e/ou lucro e construindo sua cultura.

 

É preciso criar uma política de informação, difundir a visão digital, questões regulatórias para que a tecnologia provenha do necessário para que se tornem eficazes. É necessário compreender e dar novas formas nesta quarta revolução industrial e tecnológica e a empresa é uma delas. O monopólio da informação e da educação precisa acabar.

 

Rosalvi Monteagudo

 

A EDUCAÇÃO E A IEMPRESA

A educação é para ensinar e aprender, porem, o treinamento, a educação e a informação, quinto principio cooperativista, precisa ser revisto e servir de base para desenvolver seus recursos humanos, através de uma empresa que tenha como meta organizar de baixo para cima o know-how que é descentralizado em suas diversas funções. O objetivo das empresas é gerar lucros e o da iempresa é gerar trabalhos.

 

A educação está em crise precisa mudar os currículos escolares e adequa-los, além de uma empresa que tenha como base o desenvolvimento dos recursos humanos. No neocooperativsmo a educação profissional e a educação cooperativa que se associam aos trabalhos são muito fortes. O cooperador/dono é um empreendedor, na autogestão não existe mais a ideia de empresário, na iempresa acaba com o sigilo do know-how e o vinculo com a empresa que atende ao cliente e ao lucro. A época está mudando não se trabalha mais para outro e/ ou chefe, ou melhor, mais para si numa autogestão em que todos são donos.

 

Os desafios são criarem novas carreiras e uma empresa em que a educação seja o objetivo. Os jovens recém formados e profissionais precisam passar por muitas transformações, pois o futuro vai mudar e precisa educar e formar. As empresas precisam modificar para adequar a essa nova éra, da quarta revolução industrial e tecnológica e ter como meta o desenvolvimento do know-how para criar o impacto social. A educação está passando por novas formas, e é preciso educar os professores e migrar para as novas carreiras que surgem. É preciso urgentemente modificar. A empresa necessita educar, informar e treinar, não de cima para baixo com o know-how sob controle, mas de baixo para cima de acordo com os interesses. É necessário recrutar e formar nas novas profissões e a iempresa já prepara para isso, pois a educação é a sua base, pois se e educa na doutrina econômica da cooperação, uma vez que atualmente, desde infância, se induz ao consumo pela doutrina econômica neoliberal. A iempresa tem como objetivo social, gerar trabalho, produtos e serviços, antagônica ás empresas que exploram as oportunidades comerciais. O propósito da iempresa é desenvolver seus recursos humanos e pela avaliação gerar sobras e/ou lucros. Atualmente o objetivo da empresa é só atender aos clientes ou dar lucros, e, explorar a comercialização. O propósito da iempresa é gerar trabalho pelo desenvolvimento de seus recursos humanos, progresso social e econômico pela organização compartilhada. Na iempresa o sistema de avaliação é continuo, em evolução para dar seguimento ao desenvolvimento.

 

Nos anos 80 as empresas tinham como meta a produtividade, nos 90 a globalização e o marketing , nos 2000 a gestão de pessoas, a meu ver, nos anos 2030 passa a ser do desenvolvimento dos recursos humanos. De acordo com Zanotto ( O Estado de São Paulo, 19 de outubro de 2019, A3) , através de uma pesquisa realizada em 2018 pela FIESP E SENAI, segundo um levantamento 32% das industrias não sabem o que é a quarta revolução industrial e tecnológica e somente 5% se sentem preparadas. O Brasil não está acompanhando a economia mundial. Os problemas que o Brasil tem de enfrentar para reduzir o atraso em relação a esta quarta revolução é muito grande. A formação em recursos humanos é incipiente e a nova geração está sem suporte para acompanhar.

 

As empresas precisam fazer parcerias com o poder publico para resgatar a educação, através de uma política mais eficiente. A empresa precisa mudar para adaptar-se a esta moderna época e descentralizar e ter como meta a educação, treinamento e informação.

 

De acordo com Sidney Zamel “85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas”, uma grande mudança precisa ser feitas nas empresas, e o know-how passa a ser a base para o desenvolvimento do homem e a iempresa tem como ponto final aprimorá-lo.

 

Rosalvi Monteagudo

 

A ECONOMIA SOLIDÁRIA E A TRANSFORMAÇÃO SOCIOECONÔMICA

Nas ultimas décadas o desenvolvimento significativo da atuação da economia solidaria no globo tem ampliado, pois este é um dos meios de resolver o problema da geração de trabalho, distribuição de renda e consumo, etc... Entretanto, novas exigências têm sido impostas como a sustentabilidade,  autogestão e autonomia financeira.

 

A economia solidária é uma alternativa ao capitalismo. Há dependência econômica de algumas cooperativas, terceiro setor e da própria economia solidária, motivo pelo qual é indispensável a autonomia financeira. O social está subordinado ao capital, motivo pelo qual precisa estabelecer a base socioeconômica, pois não há social organizado sem capital. Portanto o socioeconômico precisa ser revisto e criar uma sinergia econômica, social, filosófica, cultural e ambiental.

 

A preocupação do associativismo é atender ás necessidades sociais. Estão impregnadas de filantropia em que se preocupa em satisfazer as necessidades sociais porem, esquece a cooperação econômica que é uma forma de se livrar da dependência no capital. Esta é sua grande força, mas precisa da educação cooperativa para entender a ajuda mútua, pois vivenciam a imposição do capital em toda ação humana.

 

A hegemonia do neoliberalismo no globo cria a necessidade de se criar uma nova doutrina que se preocupe com o socioeconômico, e realmente se torne uma alternativa para a geração de trabalho e distribuição de renda. A economia solidária não é ligada à ideologia do mercado que domina, ou melhor, desenvolve o conhecimento e as atitudes relacionadas ao consumo. È preciso educar quando jovem nos princípios cooperativistas para acabar com a ideologia do consumo, para que às necessidades de consumo venham de baixo para cima.

 

Na economia solidária novas regras que se organiza de baixo para cima para atender a sua comunidade que se baseia na necessidade e não com uma imposição de cima para baixo que socializa o consumo para educar no consumismo, desde a adolescência. È preciso educar na doutrina econômica da cooperação que organiza a autogestão, através da aplicação de um software e levantar todas as necessidades, interesses e reivindicações da base e concentrar num certo número de cooperadores/donos com mesma necessidade formando  valor social,   vai para a assembleia geral para decidir qual a ação a seguir. Após esta se organiza a autonomia financeira, através da compartilha dos recursos  econômicos, financeiros entre todos os cooperadores/donos envolvidos na iempresa, a fim de cumprir com suas ações comuns.

 

A economia solidária surge num contexto de trabalho precarizado, pelo desemprego estrutural e vem como proposta para a geração de trabalho, distribuição e consumo numa singularidade pragmática. É um meio de pôr-se em confronto com os princípios capitalistas em seu empreendimento, através da autogestão que alavanca o poder, as decisões, a gestão e controle, mecanismo de produção para atender as necessidades da base que se encontra nas mãos dos cooperadores que são os donos para implantar a livre democracia. Não há um rompimento com a sociedade capitalista, mas tem como base a organização da empresa social feita por seus associados.

 

A doutrina econômica da cooperação é um contraponto ao predomínio do capitalismo em consonância com a doutrina econômica neoliberal, como predominância no globo com sua forma selvagem, de influência do capital organizado de cima para baixo que passa a manipular o consumismo ligado à ideologia do mercado. È preciso criar alternativas com bases solidas para enfrentar o poder do capital que fermenta no velho sistema, motivo pelo qual surge uma nova economia , “economia solidária” que se fortalece no globo.

 

É indispensável criar uma nova organização empresarial revisando o toyotismo como alternativa para a produção capitalista com seus resultados perversos em que amplia cada vez mais o grande número de desempregados e subempregados. A transformação socioeconômica advirá de uma moderna empresa que acaba com o sigilo do know-how e o usa para desenvolver seus recursos humanos, educando-os, informando-os e treinando-os de baixo para cima. Na iempresa o investimento é feito através do capital humano. Esta é a verdadeira revolução humana que trará a evolução, através da iempresa, uma empresa virtual.

 

O poder do capital tem que ser enfrentado e impor uma cooperação econômica em que todos tomam parte com o uso do capital, organizando o consumo para suprir as necessidades dos consumidores, gerando sobras e retornos.

 

No neocooperativismo o capital deve ser organizado em cooperação econômica para que todos participem em solidariedade ajudando um ao outro, reforçando a união faz a força. A educação, treinamento e informação são indispensáveis nesta quarta revolução industrial e tecnológica.

 

Rosalvi Monteagudo

 

UMA SUGESTÃO PARA O DESEMPREGO,

GERAÇÃO DE TRABALHO E A ECONOMIA SOLIDÁRIA: NOVAS REGRAS

A recuperação lenta da economia tem prejudicado a geração de trabalho, 13,1% de desempregado no primeiro trimestre.  O fraco desempenho da indústria, comércio e serviços prejudicam a geração de empregos que está condicionada ao desempenho do PIB, da dependência da confiança dos empresários, dos  investidores e dos consumidores. 

 

É preciso mudar a visão dessa dependência no capital em países que nem os tem, ou seja, subdesenvolvidos ou submergentes que sob o controle do capital prejudicam a geração de empregos. O problema é que estão gerindo como um empreendimento comercial, pois se adaptam a um  modelo de administração de empresa tradicional com fins lucrativos. 

 

A economia solidária traz alguns aspectos modernos pela tecnologia da informação e comunicação que conduz a uma efetiva mudança do social ao capital no sentido de satisfazer as necessidades humanas. A economia solidária não está somente designada para os segmentos de uma parte pobre da sociedade, pois os excluídos são as prioridades estratégicas.

 

No moderno cooperativismo, revisto, a empresa é organizada por um conjunto de operações socioeconômicas que administram democraticamente a sua execução. A ação de gerir nessa terceira revolução industrial e tecnológica deve ser programável, organizando-se através do levantamento das necessidades, interesses e reivindicações e quantificando-as para uma solução visível. Dessa maneira estabelece a base para a autonomia administrativa, autonomia social e autonomia financeira, em seu funcionamento de forma democrática.

 

Atualmente as empresas estão passando por fortes mudanças como meio de resolver o problema social de geração de trabalho, tanto as pequenas e medias empresas como as empresas virtuais. Os modernos meios tecnológicos têm despertado de forma pratica a criação de novas empresas, porém organizam-se de cima para baixo e a compartilha fica nas mãos de poucos. Apesar de buscar criar uma nova situação, as bases para o comércio eletrônico são as oportunidades de negócios e de marketing interativo. 

 

Para implementar a economia solidária criam-se  as regras aos princípios cooperativista, através de uma empresa virtual que busca a autonomia econômico-financeira pela organização do capital em cooperação econômica.A moderna iempresa tem a função social :Gerar trabalho, serviços e produtos.

 

Na economia solidária o governo passa a ser parceiro, pois atualmente precisa do social para gerar trabalho e fixar o homem na terra. Acaba com o paternalismo e o intervencionismo  pois passa a ser parceiro da sociedade para organizar o social, gerar trabalho e distribuir renda.

 

Rosalvi Monteagudo

 

 

FAKE NEWS E A IEMPRESA – A NOVA ERA DA INFORMAÇÃO

Nessa quarta revolução industrial e tecnológica, a informação torna o desenvolvimento sustentável para que a evolução social venha da maior produção do homem, a espontânea informação. É necessário usar o computador, ou melhor, a internet, de forma humana, para estar em consistência com a realidade ou fato. Há milênios esta vem sendo dominada e controlada de cima para baixo, limitando a humana coesão dos homens. É indispensável o encontro do conhecimento para a consciência da humanidade, para que possa exercer o controle e se tornar consciente, evitando a manipulação e capacitando-a a possuir a maior força, a verdade. A nova era, a era da verdade, será através do mercado da informação. O homem deve dar outra direção a si, pela educação e informação consciente do seu poder de pensar e manifestar-se.

 

O valor da informação é eterno ao entrar nesta força invisível que é o questionar interior do ser que se desenvolve a partir de seu passado para representa-lo dentro do Eu das suas preferências, para comunicar e indagar na verdade e cooperar em cidadania.

 

O ser manifesta-se através da informação, motivo pelo qual a cultura é indispensável para discernir com consciência sobre si mesmo, e buscar a razão e o desenvolvimento sustentável, com responsabilidade social.

 

Os meios de comunicação modernos, como o computador passam a mudar os valores dos homens, reconhecendo as qualificações, através da informação, que é o elemento vital para o desenvolvimento da humanidade nesta nova era, a “era da verdade”.

 

Precisa do apoio dos políticos para essa nova ação. Somente uma política socioeconômica poderá solucionar o problema do desemprego e da geração de trabalho pela distribuição de rendas.

 

A cooperação entre os cooperadores/donos é através da troca de informações, entre pessoas, entre sociedades, entre culturas, etc.

 

O ser é a informação que traz consigo e o próprio ter é resultado desta. A pessoa física é a representação do seu valor social, ou melhor, da sua capacidade de pensar, de informar e obter informação.

 

A organização do ser deve ser através da informação construtiva e não da desinformação social. O valor é o ser e não se mede pelo ter, mas por seu desenvolvimento, acabando com a avaliação do ter de cima para baixo.

 

Devem pôr-se numa situação de desenvolvimento social para dominar o valor social, para torná-lo sustentável e compartilhar os recursos humanos, para poder afetar o desempenho do iempreendimento.

 

O aumento da concentração nas mãos de poucos está desestabilizando de forma desumana o mercado e desintegrando o social. Uma vez que este está sendo o maior problema da humanidade, explorada pela propaganda do produto e usada pela manipulação, que engana o consumidor. Esta é uma das grandes mudanças da comercialização que deve ser ponderada e organizada, através da socialização do consumo. A proposta é repensar as desigualdades e sugerir novas ações humanas.

 

No neocooperativismo  combate as notícias falsas pela desinformação das pessoas e a informação passa a ser o centro da organização socioeconômico de baixo para cima, através dos valores sociais, via software. Porém, precisa da padronização da terminologia no segmento para compartilhar entre a área de atuação local/comunitária, de modo que se organize e evite o isolamento. Precisa fortalecer a era da verdade que é antagônica ao fake new manipulado, via internet. A visualização da produção é medida pelo controle de qualidade, que é a meta das ações comuns da iempresa. Esta antecede o jogo do mercado, organiza-se pelo valor social, através do estudo do mercado consumidor antes de entrar em adesão livre. È uma empresa de informação, via internet.

 

O grau de completeza fixa o local de trabalho do cooperador/dono, mas se organiza pela produção da sua informação representada pelos valores sociais, através do sistema de informação e/ou das redes mundiais, com o suporte da tecnologia da informação e comunicação– TIC. Desta forma, cooperam na erradicação da pobreza e geram trabalhos, para uma vida com qualidade. Assim, desenvolvem a humanidade para obterem o ter através da manutenção das características da sua sociedade, respeitando a sua cultura e a geopolítica.

 

O homem é a sua economia, uma vez que as necessidades, os interesses e as reivindicações partem de si, e aglutinam-se pelas informações colhidas de baixo para cima, formando valores, a fim de supri-los em micro regulamentação numa moderna empresa, a iempresa, uma empresa de informação que antecipa o jogo do mercado, regulamentando-o.

 

O objetivo desta visão do neocooperativismo é criar um desenvolvimento sustentável com autogestão e estabelecer a  base da “Era da Verdade”, ou melhor, da organização do mercado da informação, para regulamentá-lo, acabando com o fake new. 

Rosalvi Monteagudo

 

O PAÍS E A DEPENDÊNCIA NO CAPITAL

Nesta globalização da economia,  é necessário tirar o domínio Estatal no capital de países que nem os tem para buscar a cooperação econômica de baixo para cima na área de atuação, e assim formar a independência do País. No quinto principio cooperativista,  ou seja, informação, treinamento e educação, em que a comercialização passa para o know-how, a fim de gerar trabalho, divisas e fixar o homem na terra; enquanto no terceiro  principio, ou melhor, participação econômica dos sócios se organiza em cooperação econômica e compartilha dos recursos materiais, humano e econômico-financeiro.

 

Estes princípios são a base para desenvolver o social em cooperação econômica, através da economia  solidaria; novas regras. A grande mudança nesta quarta revolução industrial e tecnológica é que o abuso passa a ser da informação  que esta desintegrando o social e consequentemente o econômico, motivo pelo qual deve se organizar em simbiose sócio-econômica.  Há necessidade de mudança na organização socioeconômica, para que haja realmente a cooperação e volte a ser antagônica, pois se administra através do abuso da informação e não só do econômico, ou seja, do abuso do capital.

 

Na doutrina econômica da cooperação nesta moderna economia de mercado, a comercialização passa para o know-how que globaliza e passa a interligar a área de atuação local com a área de ação global, a fim de que se supram as necessidades e transformem-nas num movimento de autogestão.A organização do econômico-financeiro deve ser pela cooperação semi-integrada, com a participação econômica dos cooperadores/donos. O sustentáculo do mercado de informação em simbiose sócio econômica, via software, é que, ao sair no mercado interno, organiza a quota-parte  e combate a especulação, que prejudica o social e o econômico.

 

OBJETIVOS DAS IEMPRESAS PARA ORGANIZAR O CAPITAL, COMO  SEGUE:

- Organizar a cooperação econômica;

- Compartilhar os recursos humanos, materiais e econômico-financeiros;

- Estabelecer as bases do capital particular do cooperador/dono na área de atuação;

- Partilhar igualdades em cooperação econômica;

- Administrar o capital particular dos cooperadores/donos de baixo para cima;

- Aplicar o valor da quota-parte no mercado econômico cooperativo

- MERCOOP;

- Regulamentar o mercado financeiro;

- Combater o dumping comercial;

- Combater o dumping social;

- Distribuir renda;

- Acabar com a especulação.

 

O neocooperativismo organiza o capital do País, através da organização do mercado social, ou melhor, do mercado da informação do cooperador/dono de baixo para cima,  gerando trabalho em cooperação econômica enquanto a neoliberal se organiza de cima para baixo a fim de ter maior lucro e acumulo de riqueza, numa ditadura do capital.

 

O lucro vem do meio de produção capitalista com medidas de contenção do custo, como fornecedores e matéria prima mais barata, alem do lucro no trabalho coletivo vindo das empresas privadas e executado pelo proletariado, numa mais valia. No neocooperativismo elimina-se o intermediário e o custo é compartilhado em equidade entre todos os cooperadores/donos. O intermediário era meio de gerar sobras e/ou lucro que controlava a inflação. Esta passou para a moeda e as sobras e/ou lucros passou a vir do  dumping comercial que antecipa o jogo do mercado, através de um justo preço.

 

Enquanto o lucro e o acumulo da riqueza no neoliberalismo é seu principal objetivo a fim de obter riquezas numa solidariedade individual, no neocooperatismo o lucro e/ou sobra é compartilhado entre todos os cooperadores/donos para distribuir renda em sua empresa social que vai organizar o capital dos cooperadores/donos que é proporcional ao desenvolvimento social. As quotas-partes vão ser aplicadas no MERCOOP. Este mercado econômico-financeiro da iempresa  é pela aplicação do valor financeiro do capital particular dos cooperadores/donos que retorna para o social e a iempresa.

 

O mercado financeiro da quota-parte é antagônico ao mercado das ações, que desorganizam as próprias empresas.  As aplicações são através da rede de informação do mercado social e de seus sistemas específicos de cada segmento. O mercado de informações dos cooperadores/donos acompanha o mercado financeiro, em simbiose sócio-econômica, para que todos organizem os valores prefixado e assim gerem lucros e/ou sobras, pelos valores pós-fixados. Controlam um forte fator psicológico, econômico e político que desintegra o social.

 

O valor da quota-parte organizado pelo mercado da informação da iempresa é prefixado em simbiose e gera sobras e/ou lucros pelo desenvolvimento do capital produtivo, ao sair no mercado, em valor pós-fixado, regulamentando a especulação.

 

No neoliberalismo os investimentos sociais passam para as empresas cuja prática seria importante para movimentar a economia e gerar empregos e melhores salários, enquanto, no neocooperativismo todos são cooperadores/donos e usuários do capital e cria a iempresa para se organizar de baixo para cima , através dos valores sociais pelo mercado da informação e organiza o capital particular do cooperador/dono em cooperação econômica e compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros.

 

Houve uma serie de recomendações dedicadas aos países pobres criando mais dependência no capital e o neocooperativismo, através de seu quarto princípio, ou seja, autonomia e independência que se dá na redução da intervenção na economia, o que gera a autonomia econômica, e a independência do movimento em parceria e estímulo, uma vez que,  como estão com um social para resolver, mais uma vez esta formula do cooperativismo pode colaborar, porem precisa se reestruturar, para refletir a época atual e criarem novas regras à seus universais princípios.

 

O neocooperativismo não tem condições de substituir o neoliberalismo, atualmente, nas modernas economias de mercado, com ação globalizante. Nesta situação, a doutrina econômica da cooperação deve organizar o mercado interno, ou seja, o seu social com o econômico, viabilizando-os e gerando trabalho, para depois desenvolver em macroeconomia e organizar a autonomia do País. Ao implementar a autonomia, as empresas sociais terão a função financeiras de organizar o socioeconômico e correção do sistema capitalista, pelo papel de ajuda mútua com o Governo, em compromissos mútuos para organizar o social e o econômico, evitando-se o dumping social e o comercial, que exploram os mercados emergentes e transformam seu mercado em submergente. No neoliberalismo, através da comercialização, manipula o mercado interno, passando a intervir na economia do País e desorganizando o social.

 

A autonomia na organização cooperativa, pela conquista  da liberdade  da interferência Estatal num governo capitalista, tem um papel de instituição auxiliar, por equilibrar o social em detrimento do capital, gerando trabalho e credibilidade, via a iempresa. Inverte-se o papel das cooperativas através da autonomia, pois, ao ficarem independentes da interferência Estatal, passa a colaborar com o Estado na independência sócio-econômica do País.

 

A doutrina econômica da cooperação é uma reação ao domínio da doutrina econômica neoliberal, que, apesar de ser favorável à formação de associações profissionais de defesa, ela o faz num sentido individualista e de uma minoria, o de interesse da classe empresarial, oligopolizada e corporativa.A autonomia reflete na condução da independência para se organizar o social, compartilhar igualdades em solidariedade  social e em cooperação econômica, organizando-os. Ambos não sobrevivem sozinhos, e, ao se inverterem os papeis, organiza-se do ser para o ter, cobrando do governo uma “Política Nacional de Informação” e, com apoio e estímulo do governo, avalia a área de atuação.

 

Rosalvi Monteagudo

 

 

AUTOGESTÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA

As sugestões de Economia solidária – Novas regras, precisa criar uma nova empresa, virtual, a fim de formar de maneira prática um meio para a geração de trabalho em cooperação econômica, além de uma proposta para a autogestão e a autonomia financeira.

 

A partir da revisão do cooperativismo, são sugeridas novas regras à procura de soluções como meios para a distribuição equitativa das reivindicações humanas. Sem dúvida um novo sistema é possível pelo uso da moderna tecnologia da informação e comunicação (TIC). A produção deve ser própria sem uma economia dirigida, distribuída com justiça e procurando equidade para suprir as necessidades.

 

Com o predomínio do capitalismo e da economia de mercado, os governos não estão sabendo dar um rumo à economia interna. Esse sistema prejudica a paz no globo e persiste pela falta de educação, baseado em regras e princípios errôneos. No capitalismo predomina o lema de ganhar dinheiro a qualquer preço, e o neocooperativismo ressurge para criar um mundo mais justo, pois dessa forma dará paz à humanidade. Precisa, porém, ser revisto para se adequar a essa quarta revolução industrial e tecnológica.

 

A iempresa organiza as novas regras definidas na economia solidária, amarrando-as e organizando-as e fixando os cooperadores/donos no local de trabalho pelo grau de completeza, pelo valor do know-how e por um moderno controle e gestão democrático.

 

A economia solidária se organiza pela solidariedade social e não individual, uma vez que, a primazia é para o social. A simbiose através do capital individual organiza o social representado pelo valor social, a fim de estabelecer as bases das regras em benefício de todos.

 

A proposta é a produção própria, uma moderna empresa, organizando a compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros, numa cooperação econômica com decisão pelo seu controle democrático, numa verdadeira democracia econômica. Os modernos meios de comunicação nos possibilitam as mudanças, como: o mercado consumidor estudado antes de organizar os patrões consumidores e estruturar a produção para atender ao consumo, organizando o mercado de trabalho.

 À guisa de esclarecimento, a iempresa se organiza por grupos de pessoas representadas por suas necessidades, interesses e reivindicações, através do valor social, via tecnologia da informação e comunicação (TIC).

Não é permitido a ninguém explorar o outro, mas uma humana união de força. O princípio da equidade torna-se prático através da simbiose socioeconômica que dá as disposições necessárias dos valores do know-how, quota-parte e valor social, tudo via processamento técnico. O valor social é para organizar o mercado de informação dos cooperadores/donos, representando-os para suprir todas as necessidades do valor do know-how, e através deste compartilham os recursos humanos, materiais e econômico-financeiros e, em cooperação econômica, suporte para medir a equidiferença no mercado pós-fixado.

A simbiose socioeconômica organiza a equidade que reduz a distância entre os ricos e os pobres, além da distribuição de renda, oferecendo oportunidades individuais e criadoras em solidariedade social, sem conflitos e sem invadir os direitos.

O assistencialismo e a solidariedade individual do neoliberalismo são o que vigora no globo, sem solucionar os problemas humanos, mas mitigando-os momentaneamente. Já na economia solidária a solução advirá da geração de trabalho, do desenvolvimento social, educação, informação, treinamento, através da descentralização do valor do know-how em benefício da humanidade.

As mudanças são necessárias para as atualizações frente às necessidades mundiais vigentes. É indispensável um papel de humanização econômica para o desenvolvimento social, em solidariedade social. Somente assim poder-se-á concretizar a maneira de perceber determinadas situações, que anteciparam toda a grandiosidade deste futuro da cooperação. Portanto, basta adequar para continuar sua ação, que necessita sofrer modificações, pois mudaram as circunstâncias.

A economia solidária tem como objetivo o seguinte:-

 

Organizar a autonomia financeira;

Desenvolver o software da iempresa e das novas regras;

  • organizar o social e o econômico pelo capital particular dos cooperadores/donos, a fim de estabelecer a cooperação econômica e a compartilha dos recursos;
  • estudar o mercado consumidor na área de atuação local/comunitária;
  • educar na Doutrina Econômica da Cooperação;
  • transformar todos os cooperadores em donos e usuários do capital e suprir suas necessidades, interesses e reinvindicações;
  • organizar a cooperação econômica e compartilhar os recursos, numa democracia econômica;
  • processar as novas regras, via software;
  • organizar a microrregulamentação e a macrorregulamentação;
  • organizar a ações conjuntas entre as iempresas;
  • organizar o superfederalismo, independente do federalismo estatal;
  • estabelecer as bases da autogestão.

Rosalvi Monteagudo

 

 

O DESEMPREGO DEFORMA O SOCIAL:

 É PRECISO MUDAR

A principal causa do crescimento da desigualdade e da pobreza é o desemprego. A melhora da oferta de empregos é para o pessoal qualificado, ou seja, mais experiente e capacitado, e os menos qualificados batem recordes de desempregos.

 

O social passa a ser globalizado pelo mercado da informação, uma vez que a globalização é consequência do progresso tecnológico e precisamos aproveitar toda a grandiosidade desse momento. Estamos na época do trabalho intelectual e precisamos de muito treinamento, informação e educação. O trabalho intelectual é diferente do braçal, pois se caracteriza pelo desenvolvimento.

 

Para melhor desenvolvimento do trabalho, temos de aprimorar a educação, pois estamos numa época mais intelectual do que braçal. O emprego mudou e a empresa precisa modificar também. O que é mais fundamental é que o desemprego trousse mudanças estruturais e precisa ser encarado com uma configuração especial de maior transformação. Precisamos modificar a estrutura da empresa e usar a moderna tecnologia para se organizar como corporações profissionais que devem ser encaradas de forma equitativa e humana para a geração de trabalho. Estamos em plena quarta revolução industrial e tecnológica e precisamos nos adaptar a uma moderna forma de empresa, empresa virtual em que se organiza a geração de trabalho com compartilha dos recursos econômicos financeiros. O capital deve se redistribuído como riqueza com equidade, pois todos passam a serem donos e usuários do capital. A grande revolução é o trabalho a distancia sem patrão e sem chefe, cada um com sua responsabilidade. Precisam entender que o estudo é produção, pois o know-how vai organizar a geração de trabalho  e a valia da mão de obra passa a ser medida pelo controle de qualidade, ou seja, pelo desenvolvimento do know-how.

 

A empresa está  atrasada e ficou com a mentalidade de Taylor e Ford no mundo todo e estamos  na quarta revolução industrial e tecnológica em que o mercado da informação é muito grande e precisamos criar uma moderna empresa de informação, via internet e aproveitar para um bom uso, numa grande comunidade para a humanidade.

 

A redução do tempo de trabalho tem sido uma das medidas adotadas, mas a solução vem de uma moderna empresa que resolva o problema da educação e use os modernos meios tecnológicos de forma humana. Hoje a maioria dos trabalhadores, precisa ser desenvolvidos para trabalharem à distância, pois os  braçais precisam ir á fábrica, mesmo eles precisam da especialidade. A formação dos recursos humanos hoje em dia é indispensável. Os trabalhadores atuais trabalham com a informação e a internet.

 

A empresa do know-how veio para revolucionar, pois é virtual e recebe a informação de qualquer local e podem trabalhar de casa e/ou não e controlar o capital investido, com clareza e transparência, além de desenvolver, educar, treinar e informar. O trabalho a distância é uma das grandes mudanças que esta revolução tecnológica trousse. Acaba com o chefe e cada um precisa ser mais responsável com o serviço em casa. Temos como exemplo o trabalho informal em que cada um busca solucionar o problema do desemprego criando formas individuais de sobrevivência.

 

Atualmente, a organização do mercado de informação através da moderna tecnologia se dá de cima para baixo, em função do capital, que manipula os povos de maneira fugaz, sem educar, centralizando o capital nas mãos de poucos. Enquanto isso, as iempresas descentralizam-se por sistemas específicos de acordo com o valor do know-how para dividir igualdades de baixo para cima e fazer a interdependência entre os valores sociais para o desenvolvimento. Organizam-se pelo mercado da informação dos cooperadores/donos de baixo para cima, para gerar trabalhos em cooperação econômica, antagônica a empresas capitalistas, corporações e/ou sociedades anônimas, cooperativas, que se organizam de cima para baixo, prejudicando o social.

 

A iempresa é pela evolução e união da informação, que desenvolve o social pelos valores sociais e conscientiza pela liberdade, ao atender as necessidades, pois todos são cooperadores/donos. Estabelece as bases para suprir a área de atuação que deve ser delimitada pelo respeito à geopolítica, com apoio do Estado.

 

A iempresa se organiza pela mão de obra, estruturando o mercado de trabalho através das necessidades dos cooperadores/donos para executar a produção compartilhada em equidade e suprir pelos valores sociais.

 

Precisam de uma humana empresa que se beneficia da ajuda mútua entre todos os envolvidos e se organiza pelo capital particular do cooperador/dono, pois deve atender a todos os interessados e gerar trabalhos com autonomia financeira. Acaba com a exploração pela mais-valia, uma vez que organizam os meios de ação pelo trabalho em cooperação econômica pelo desenvolvimento dos recursos humanos e distribuição de renda, criando a valia da mão de obra.

Rosalvi Monteagudo

 

 

 

CAPITALISMO E A ECONOMIA SOLIDÁRIA; NOVAS REGRAS

Precisamos mexer nesta ditadura do capital e preocuparmo-nos com a organização socioeconômica, uma vez que sem andar para frente o PIB, a arrecadação do capital sofre baques, o desemprego e as dividas aumentam. O capitalismo administra o capital e desintegra o social.

 

A economia mundial depende do crescimento econômico. É preciso mudar e organizar o capital para beneficio social. Há necessidade de uma revisão do cooperativismo para criar uma economia que gere sobras e/ou lucro para estabelecer as bases socioeconômicas. O capitalismo influencia no mundo todo e quando a economia global não vai bem todos os países são afetados, pois têm dependência no crescimento econômico.

 

O capitalismo se baseia, em bens privados fundamentado no direito de livre comércio.   O sistema social se organiza pelo capital, através das empresas privadas em que o empregador contrata a mão  de obra para gerar lucro pela mais valia.

 

O capitalismo é um sistema econômico que se baseia na propriedade privada tendo como base a produção, com fins lucrativos. O lucro é o principal objetivo do capitalismo. O capital que tem como função o lucro,  desestrutura o social. A economia solidaria pode ser uma solução para acabar com o domínio do capitalismo e organiza-lo em cooperação econômica pelo trabalho e pelo capital particular do cooperador/dono. O que deve globalizar é o desenvolvimento humano, ou melhor, o capital humano e o combate ao lucro excessivo. Precisamos mexer no desenvolvimento do homem e no lucro demasiado do capitalismo.

 

Atualmente, muitos desempregados estão constituindo sua pequena empresa que tem a comercialização como meio de obter capital suficiente para a sua sobrevivência, enquanto na economia solidaria tem como sugestão as empresas afins que devem se reunir e compartilhar em equidade o capital, pois transforma todos em cooperadores/donos e usuários do capital.

 

O grande problema da globalização no capitalismo é que com um crescimento fraco afetam todos os países, principalmente os subdesenvolvidos que têm a dependência no capital muito forte. No momento temos problemas no globo como o comercial entre o EUA e a China, a saída do Reino Unido da União Européia, as crises na Itália e em Hong Kong.

 

Além da crise da vizinha Argentina pelo possível retorno do populismo dos Kirchneristas que podem criar problemas para o Brasil e o Mercosul. Isto afeta no globo o capitalismo que prejudicam as bolsas que ficam caindo e o dólar subindo, provocando uma desaceleração global.

 

O protecionismo precisa acabar. O mundo cada vez mais depende do capital. Isto tem que mudar, precisamos nos apoiar numa economia criativa ou  na economia solidária para buscar uma solução socioeconômica. O capital deve organizar a geração de trabalho em cooperação econômica e compartilha dos recursos econômicos financeiros, para gerar sobras e/ou lucros.

 

O capital manda no mundo e não há uma preocupação social. É preciso mudar. O capital tem um poder colossal no consumo que é a base para gerar lucro que depende do consumidor. É indispensável organizar a base e estudar suas reais necessidades para socializar o consumo e gerar trabalho em cooperação econômica.

 

A competição é entre as empresas gigantes ou multiempresas transnacionais que precisam ser modificadas, através de empresas que devem se organizar de baixo para cima e não o contrário.

 

Precisamos mexer no lucro para compartilhar em equidade entre todos os cooperadores que são donos de sua empresa e usuários do capital. O lucro será para favorecer o social, pois não há social organizado sem capital. O lucro serve de base para haver o retorno socioeconômico e distribuição de renda.

 

Portanto, a guisa de esclarecimento, a economia solidária novas regras é uma organização socioeconômica que se baseia na revisão da doutrina  da cooperação, através de novas regras aos seus universais princípios cooperativistas que  se organiza pelo capital particular dos cooperadores/donos em cooperação econômica e regulamenta o mercado de trabalho e o mercado financeiro.

Rosalvi Monteagudo

 

 

A DESTRUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECISA SER ENTENDIDA:

DUMPING AMBIENTAL

 

A matéria-prima precisa da proteção do país para oferecer o desenvolvimento por pesquisas e criar seu know-how para exportar entre os países interessados, gerando trabalho e fixando o homem na terra. Pois, um grande problema é o dumping ambiental, em que as empresas têm fábricas que não exigem medidas de proteção, ou melhor, de defesa do meio ambiente, ficando o preço mais baixo, apesar de que, quando existe um desastre ambiental, gastam muito com a tecnologia para protegê-la ou recuperar a proteção do ambiente. Isto tem que acabar, somos antagônicos.

 

Para proteger a matéria prima que é oferecida às corporações exigem-se medidas de proteção, ou melhor, defesa do meio ambiente. Infelizmente para reduzir o custo não oferecem nenhuma proteção, sempre o capital decidindo o social, pois, não há uma preocupação social e ambiental. Entretanto quando existe um desastre ambiental gastam-se muito com a tecnologia para proteger ou recuperar a proteção do meio ambiente. Infelizmente, afeta a população que perde tudo, inclusive viola o temor que se intensifica entre os moradores da região em que a tragédia toma conta.

 

A prática na redução do custo empresarial onde o amparo à população é menos rigoroso que permitem menos obrigações às empresas instaladas pela exploração do local em beneficio do capital, acarretando menos gastos na produção de um bem ou serviço traz consequentemente preço menor e mais competitivo no mercado, mas um enorme risco, num dumping ambiental. Sempre o capital estabelecendo as bases sociais.

 

Nunca foi pensado no caso do risco da barragem romper que afetam o povo que mora ao redor e ficam em estado de alerta. O social não é cogitado antes da implantação de uma empresa que pode afetar o meio ambiente com o risco iminente de rompimento, afetando o povo que passa a viver em estado de vigília. Não pensam no social somente no capital e o dumping vem desorganizando o social como o dumping comercial, o dumping social e o dumping ambiental.

 

Não há uma preocupação com o social, somente com o capital e a redução do custo da empresa tem afetado e desorganizado o povo. É preciso acabar com o temor que se intensifica na população que vivem no entorno em que não existe a proteção ambiental.

 

O problema é um número grande de desalojados de moradores da Zona de Auto salvamento que têm que deixar suas casas para serem evacuados, o que acontece é a falta de preocupação com a sociedade, pois se organiza de cima para baixo. É preciso inverter o papel e organizar de baixo para cima em que a população passa a ser o centro das atenções e a matéria-prima através do desenvolvimento do know-how patenteando-a para gerar trabalhos e divisas, fixar o homem na terra com a proteção do meio ambiente.

 

Precisam de uma lei que preserve a nossa matéria-prima e crie meios de proteção ao social e não as que vigoram em detrimento de um dumping ambiental, sem respeito ao meio ambiente e ao social.

 

A solidariedade individual é a que vigora no globo, sem solucionar os problemas humanos. È imprescindível um papel de humanização econômica e desenvolvimento social. Somente assim poder-se-á concretizar a maneira de perceber determinadas situações, como a destruição do meio ambiente onde os moradores que vivem próximos, são prejudicados pelas destruições das residências que consequentemente entram em pânico.

 

Enquanto não se organizar o capital em detrimento do social e não se começar a atacar a ditadura do capital para questionar esta organização econômica sem preocupação com o social. Entretanto, precisam estabelecer às bases socioeconômicas, uma vez que não haverá cooperação nem integração pela ajuda mutua, sem suporte de uma lei que beneficie o social e o meio ambiente.

 

O maior problema é que remediam o salvamento da população, sem proteção. É preciso evitar o problema antes que a empresa se programe, através de uma política de apoio ao meio ambiente e ao social. Este desamor que a política tem com o social tem que acabar, pois tiram as suas vidas, suas casas, suas lembranças, seus documentos, sua identidade.

 

Como sugestão digo o mercado da informação passa a ser em ação global pelo valor do know-how e não da exploração da matéria-prima que visa uma redução do custo para a empresa e não se preocupa com o social. Precisa dar existência aos trabalhos com respeito à cultura e à sua geopolítica para cumprir com seu maior dever social, o de gerar trabalho e acabar com a ditadura do capital. O preconceito de que o capital prejudica o social tem que acabar e organizar o capital sem prejuízo ao social.

 

O neocooperativismo acaba com o abuso do capital pelo dumping comercial e o dumping social. Porem, o dumping ambiental que vigora até hoje deve acabar com a exploração da matéria-prima e precisa transforma-la em pesquisa com apoio do Estado para que possa desenvolver o know-how para comercializar em ação global, gerar trabalho, divisas e fixar o homem na terra. Porém, para respeitar a geopolítica, precisa patentear o seu know-how para gerar divisas e trabalhos, e constituir uma política internacional e nacional de informação.

Rosalvi Monteagudo

 

 

UMA NOVA ECONOMIA É POSSÍVEL

A doutrina econômica da cooperação é a base de uma economia humana organizada de baixo para cima, ou melhor, do Ser para o Ter. É antagônica a doutrina econômica neoliberal, que se organiza do Ter para o Ser, ou seja, de cima para baixo. Como toda economia, precisa de doutrina e princípios, motivo pelo qual se busca criar novas regras nos princípios cooperativistas.

 

Como o maior problema é o acesso ao capital e ao conhecimento, por meio de novas regras, constitui a doutrina econômica da cooperação e adapta-se a essa Quarta Revolução Industrial e Tecnológica que passa a organizar o social pelo "Quinto principio Educação, treinamento e informação", combatendo o dumping social.

 

A grande diferença da doutrina neoliberal para a doutrina da cooperação baseia-se no princípio do "Reino do consumidor", que é a subordinação da produção ás necessidades de consumo, enquanto a neoliberal é a subordinação do consumo á produção, numa ação impulsiva para se gastar com o social em função do capital, consequentemente, e não o capital em função do social. Os probos pioneiros podem ser chamados de criadores do movimento de consumo. Portanto, voltamos aos pobres tecelões cooperativistas que propuseram a organização de baixo para cima.

 

A economia solidária traz alguns aspectos modernos pela tecnologia da informação e comunicação, que conduz a uma efetiva mudança do social para o capital no sentido de satisfazer às necessidades humanas, como:- Essas novas regras ao terceiro princípio cooperativista "Participação econômica dos sócios" - por meio do mercado da informação e dos meios tecnológicos, estabelecem as bases para a cooperação econômica e combate o dumping comercial, gerando retorno, ou melhor, distribuição de renda. A implementação da doutrina econômica da cooperação será pela organização do capital em cooperação econômica, por meio de novas regras aos seguintes princípios.

- Adesão livre;

- Controle democrático;

- Participação econômica dos sócios;

- Autonomia e independência;

- Educação, treinamento e informação;

- Cooperação entre as cooperativas;

- Preocupação com a Comunidade.

 

Na economia solidária, o governo passa a ser parceiro, pois, atualmente, precisa do social para gerar trabalho e fixar o homem na terra. Acaba com o intervencionismo, pois necessita do apoio e parceria da sociedade para organizar o social, gerar trabalho e distribuir renda.

 

Passa a organizar o social pela geração de trabalho em cooperação econômica, numa autonomia financeira. As novas regras aos universais princípios precisa estabelecer as bases pela organização de uma moderna iempresa, empresa virtual, através do mercado da informação e dos meios tecnológicos.

Rosalvi Monteagudo

 

 

O TERCEIRO SETOR, O PAÍS E A DEPENDÊNCIA NO CAPITAL

 

Não há beneficio social sem capital. As entidades, OCIPS, FUNDAÇOES, ASSOCIAÇÔES, INSTITUTOS todos têm em comum a ação social, portanto, representam um dos modernos meios de busca para soluções aos problemas sociais. Ás vezes são paternalistas, mas podem dispor de um papel muito forte de colaborar com a sociedade, por defenderem suas ideias pelo ideal de contribuir com a açõa social. Infelizmente, desprezam o capital e perdem a a habilidade adquirida, apesar de reduzirem á dependencia no capital. Entretanto, as vezes para que sejam aceitos sujeitam os humanos ideais para receber um financiamento, a que muitos as vezes põem um fim e outros permitem que fiquem sob o controle da solidariedade apenas individual e paternalista, que as subjugam.

 

A desigualdade social é o processo de empobrecimento da sociedde que tem como consequencia a concentração de renda e o terceiro setor, busca mitigar a falta de uma política social, pois não tem como mexer ainda em seu problema crucial que é o desemprego, a falta de cultura etc… E continua sem buscar soluções, ao se manterem sob uma politica monetaria desumana, com o aumento das corporações, com um sistema de produção controlada que concentra toda a renda na mãos de poucos e com isso disseminando uma solidariedade individual. Infelizmente, a politica neoliberal mantém a exclusão social e a pobreza, para assim consolidar o poder politico e econômico. Este é o meio desumano de impor o capitalismo, que continua sem contribuir para uma politica socioeconômica e a falta de solução cria a dependência.

 

Enquanto permanecer o monopólio da: moeda; das patentes; da terra (bens de produção) e tributos ( taxas e impostos) etc… Este é o motivo pelo qual o sistema solidário proposto oferece a exame, regras para por em prática, a tecnologia da informação e comunicação, em beneficio socioeconômico. Infelizmente passa por muitos problemas.

 

1. Poucas têm ou buscam a autonomia financeira, por confudirem o fato de serem sem fins lucrativa.

 

2.Falta tanto controle quanto avaliação entre as entidades e os seus parceiros.

 

3. Desqualificação profissional.

 

4. Planejamento prático e realizável.

 

5. Avaliar e controlar os resultados.

 

6. Retornar e divulgar entre os parceiros.

 

7. Clareza no uso financeiros.

 

O maior problema é a luta contra o monopólio, a desigualdade social, a concentração de renda, a falta de educação, etc. A dependência no econômico da maior parte da população, a dita classe social

 

baixa, que, pela falta de cultura é prejudicada pelo mecanismo de distribuição de renda, e com isto a desigualdade continua sem solução. As propostas destas ações sociais passaram a ser novos intermediários do governo, mesmo sob dependência econômica, por serem úteis ao País, uma vez que criaram necessidades de sobrevivência às expensas do capital alheio. No entanto aplicam-no apenas para resolver os problemas sociais imediatos, sem nenhum retorno material e econômico.

 

As organizações sociais dependem do capital dos outros e nunca puderam se fortalecer se não buscarem a sua sustentabilidade econômica. Esta pode ser através de compromissos-mútuos entre os parceiros e as entidades afins para se criar meios de compartilhar os recursos humano, materiais e econômico-financeiros, entre si e através da comunidade virtual.

Rosalvi Monteagudo

 

 

IEMPRESA

UMA EMPRESA VIRTUAL GERANDO TRABALHO EM COOPERAÇÃO ECONÔMICA

A iempresa é sistêmica e sua organização é determinada pelo mercado de informação dos cooperadores/donos que orienta através das necessidades o tipo do know-how a ser adquirido, através da harmonia dos interesses individuais distribuídos pela mão-de-obra na comunidade e/ou área de atuação. 

 

Atualmente, a organização do mercado de informação através da moderna tecnologia se organiza de cima para baixo, em função do capital, que manipula os povos de maneira fugaz, sem educar, centralizando o capital nas mãos de poucos, criando dependências. Enquanto isso as iempresas descentralizam-se por sistemas específicos de acordo com o valor do know-how para dividir igualdades de baixo para cima e fazer a interdependência entre os valores sociais para o desenvolvimento. 

 

A concorrência advém da doutrina e não mais das empresas, pois se definem de maneira mais profunda seus recursos humanos para a competição entre as iempresas. Uma vez que a concorrência está entre as regras e os princípios. Na doutrina econômica da cooperação permite que se organizem pela ação de concentração das necessidades coletadas de baixo para cima, para organizar o mercado de trabalho, em harmonia de interesses. O desenvolvimento dos cooperadores/donos na iempresa é para que haja a competição. 

 

A doutrina econômica da cooperação comprova que está no auge de seu momento, neste século e nesta quarta revolução industrial e tecnológica, que é uma ferramenta para a organização de informações para interagir entre os povos. Porém, para respeitar a geopolítica, precisa patentear o software de seu know-how para gerar divisas e trabalhos, através de uma política nacional de informação. Se a organização das informações dos cooperadores/donos antes era feita precariamente, agora deve ser esquematizada de modo que os atendam, sendo administrada desapaixonadamente, sem que se sacrifique a própria opinião à conveniência, decidindo-se democraticamente. 

 

A produção da iempresa é pelo valor do know-how, cujo capital produtivo será suprido com pesquisa, treinamento e informação, suporte de seu quinto princípio cooperativista, treinamento, educação e informação, formando seus recursos humanos capazes. Este será o critério para avaliar o desenvolvimento da iempresa, a evolução dos cooperadores/donos ao atender as ações comuns da empresa. A iempresa se beneficia da ajuda mútua e não da beneficência da esmola de alguns numa solidariedade egoísta e não socioeconômica, pois deve atender a todos os interessados em seus produtos e gerar trabalhos. Acaba com a exploração pela mais-valia e organiza os meios de ação pela valia. 

 

O conjunto de necessidades, interesses e reivindicações pela ação de concentração é que vai formar uma empresa. Com a concentração dos interesses é que vai se formar a moderna iempresa, que é de informação, que se organiza em cooperação econômica, através da norma de compartilha. 

 

Os controles de qualidade A/B/C/D preestabelecidos no mercado devem se tornar em ações comuns ou objetivos da iempresa para suprir os valores sociais entre os interessados, através das necessidades fundamentais da vida da sua empresa, em busca da autonomia.

 

As iempresas de informação se formam a partir do consumidor, e suas necessidades na comunidade são para constituir a empresa para competição entre si. 

As antigas entregas em domicílio hoje fazem parte da distribuição das necessidades levantadas antes. 

 

A incorporação da produção é o meio de gerar trabalhos para os cooperadores/donos que irão organizar a distribuição em equidade entre os cooperadores/donos. O lucro e/ou sobras da iempresa virá do capital produtivo e retornará ao social, pelo desenvolvimento, para gerar novas pesquisas no know-how e para gerar divisas e trabalhos. 

 

A interdependência é entre os conselhos de representantes dos segmentos pelos valores do know-how A/B/C/D, prefixados, como suporte para a evolução social. Organiza-se pelo mercado da informação dos cooperadores/donos de baixo para cima, para gerar trabalhos em cooperação econômica, antagônica a empresa capitalista, corporações e/ou sociedades anônimas, cooperativas, que se organizam de cima para baixo, do produtor ao consumidor, prejudicando o social. 

 

A iempresa, pela evolução e a união da informação, desenvolve o social pelos valores e conscientiza pela liberdade, combate a mais-valia, ao atender as necessidades, pois todos são cooperadores/donos e usuários do capital. Estabelece as bases para suprir a área de atuação que deve ser delimitada pelo respeito à geopolítica, com apoio do Estado para fixar o homem no local de trabalho. 

 

A iempresa é sistêmica e organiza-se pela mãos-de-obra, estruturando o mercado de trabalho através das necessidades dos cooperadores/donos para executar a produção compartilhada em equidade, após a simbiose socioeconômica pelos valores prefixados A/B/C/D e suprir pelos valores sociais. 

 

Objetivos

⦁          Organizar os valores sociais e suprir os valores do know-how. 

⦁          Cooperar, pois são donos e usuários do capital. 

⦁          Socializar o consumo para combater a desumana lei de mercado “Lei da Oferta e da Procura”, e criar a sua humana Lei da autonomia. 

⦁          Formar grupos homogêneos de interesses em ação local. 

⦁          Distribuir a produção de acordo com o levantamento feito antes, para socializar o consumo depois. 

⦁          Organizar em ação global o social e o mercado econômico em cooperação econômica em ação local, para combater a dependência no capital.

 

 

Meta

Organizar o mercado de informação dos cooperadores/donos para atender suas necessidades, interesses e reivindicações, em desenvolvimento no mercado social em ação global. 

 

A iempresa organiza-se pelo mercado de informação para formar valores sociais e desenvolvimento, enquanto a cooperação econômica é para a democracia econômica, evitando a dependência no capital . A partir dos valores sociais dos valores do know-how organiza o financeiro  pelo abuso do capital e não pelo lucro. 

Organiza-se em cooperação econômica pelos valores sociais para estabelecer os valores: financeiros, quota-partes e investimentos. 

 

Aplica no Mercoop o valor da quota-parte para reverter ao social e à iempresa que socializa o consumo para cumprir com o maior dever social, gerar trabalho e regulamentá-lo. 

 

A iempresa organiza o mercado pela mão-de-obra, gerando trabalhos e regulamentando-o. 

Aplica o valor da quota-parte, gerando lucro e/ou sobra para reverter ao social e à iempresa. 

 

O controle virá da organização do mercado de informação dos cooperadores/donos que se organizam em valores de cooperação, para democraticamente administrá-la. 

A cooperação econômica compartilha em equidade as iempresa para investir uma na outra, regulamentando o mercado econômico-financeiro, evitando a dependência no capital. 

 

Descentraliza o capital produtivo em ação global e compartilha no mercado interno a cooperação econômica, organizando o mercado autonômo. 

Acabar com os assalariados e os transformar em donos. 

Acabar com o paternalismo e o protecionismo Estatal, transformando-os em apoio e estímulo. 

 

Acabar com o patrão, pois todos são cooperadores/donos e usuários do capital. 

Centralizar as informações dos cooperadores/donos, para uma decisão final imparcial descentralizada pelos segmentos/atividades e em seu segmento. 

Cria a ação de reintegração, regulamentando o mercado de trabalho. 

 

O pressuposto controlado pela lei da oferta e da procura se transforma pelo suposto através de sua lei de mercado, a lei da autonomia.

Não há diferença entre o campo e o urbano, interior e cidade, pois todos organizam seu mercado de trabalho, e, pelo mercado da informação, não se isolam, interligando. 

A comercialização do know-how é para gerar trabalho e divisa em ação global organizando o mercado social. 

 

A iempresa fixa o homem no local de trabalho em desenvolvimento pelo valor social e interdependência com o software. 

A ação de concentração é para organizar o know-how, em compartilha. 

 

Os trabalhos são desenvolvidos através dos valores sociais dos cooperadores/donos, pelo treinamento, para uma melhor capacidade de sua mão-de-obra, e combater a mais-valia, atender os valores do know-how A/B/C/D e formar a valia, num eterno evoluir. 

 

Nesta quarta revolução industrial e tecnológica a organização da informação passa a ser primordial, a fim de nortear as ações práticas da iempresa. 

 

Nas cooperações entre as iempresas, suporte do sexto princípios  cooperativista, far-se-ão a distribuição dos serviços, produtos e/ou trabalhos, por onde passarão o social via informação, e o econômico em cooperação combatendo a ditadura do capital. 

 

 O controle de qualidade será a medida da mão-de-obra. Ao sair em busca do valor pós-fixado regulamenta o mercado, tornando-o autônomo. A iempresa organiza, pela produção humana, a informação precisa do desenvolvimento dos cooperadores/donos, para gerar lucro e/ou sobra, de forma humana. Dessa forma, regulamenta o mercado de trabalho, financeiro e acaba com a especulação, que explora pelo interesse somente no lucro, pois são antagônicos ao abuso do capital. 

Rosalvi Monteagudo

 

 

MARX E O COOPERATIVISMO, REVISTO

No marxismo, a exploração da mão-de-obra é pelo valor dos bens e mercadorias processadas pelo homem e exploradas pela mais-valia. O capitalismo usa a mentira artificiosa para exploração do social e faz uma acumulação da riqueza para uma minoria.

 

O maior problema do comunismo é que nunca foi comprovado empiricamente, motivo pelo qual usaram o cooperativismo por  ser um movimento forte e atual. Foi usado como meio de implantação do comunismo, ou da organização do capitalismo, inspirando a intervenção Estatal nas tentativas de ordenar o mercado econômico interno, visando gerar emprego e controlar a inflação. Sem dúvida, o cooperativismo, pela simplicidade de sua organização econômica e social, é de fácil assimilação global.

 

O marxismo não aumenta em grandeza como ciência, mas sim como ação política. Marx e o marxismo não se  transformam supostamente em outro ser prático e empírico. 

Não atraiu a sociedade para outro modo de produção o que o neocooperativismo sugere nesta quarta revolução industrial e tecnológica, pois o marxismo foi um grande fornecedor de idéias, mas não prático para a implementação de uma moderna sociedade.

 

O neocooperativismo precisa combater a ditadura do capital e o feudalismo comercial, pois precisa ser antagônico e combater o dumping, regulamentando-o.  O moderno cooperativismo acaba com a mais valia e cria a valia da mão de obra e, por existirem empregos que exploram a mão-de-obra, adota o trabalho, pois todos são cooperadores/donos e usuários do capital. 

 

Como não será mais a classe média que estará impondo seus interesses, mas o consumidor pobre, desarticulado, desinformado e o novo padrão social precisará ser reorganizado, pois dele é que advirá a nova reordenação dos mercados emergentes, com um maior retorno para o Estado-Nação, pois estes organizar-se-ão por valores sociais e não mais por classe.

 

Como o consumidor pobre é desarticulado e sem cultura e será a maioria, o retorno não será só para a organização social, mas também pela organização econômica. Sem cultura e de fácil manipulação, os consumidores terão o apoio necessário para poderem fazer parte do movimento cooperativo, motivo pelo qual devem conhecer todas as vantagens de se integrarem a ele, para assim compartilhar a igualdade e a fraternidade numa grande solidariedade social.

 

Como os desempregados são a maioria e tem muita força política, eles serão a força do País, mas como não têm condições de acompanhar os anseios do consumo, será necessário criá-las, de acordo com seu poder socioeconômico. Motivo pelo qual cria a iempresa uma empresa virtual que se organiza do consumidor ao consumo, de baixo para cima, ou melhor, do ser para o ter.

Rosalvi Monteagudo

 

 

MERCADO DA INFORMAÇÃO - UMA SUGESTÃO

“Não é mais o financeiro que resolve o problema econômico, mas o social, através da organização do mercado da informação para o desenvolvimento social, gerando trabalhos”.

                                                                           

Nesta quarta Revolução Industrial e Tecnológica, provoca a necessidade de adaptação, para o uso da moderna ferramenta − a do computador −, para se adequar à nova época, em que a informação tem um poder maior do que o próprio capital. Como é através do meio de seu controle que se subjuga a sociedade, atualmente globalizada e manipulada pelos modernos meios de comunicação, é dessa forma que se intervém nos países e se desintegra o social. Este é o maior alerta a ser feito nesta revolução que passa a despertar para a importância do ser, na organização do poder político. É preciso ser, e não somente ter.

 

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância que são do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos meios de comunicação, deve organizá-la de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso se adaptar de forma construtiva.

 

A doutrina econômica da cooperação, que se organiza de baixo para cima, por meio das necessidades dos cooperadores/donos, precisa organizar necessariamente o seu mercado de informação, como o meio viável de se tornar antagônico ao desumano uso feito pela doutrina econômica neoliberal.

Há necessidade de se organizar o mercado de informação, devido ao poder desta sobre o ser, motivo pelo qual deve ser feito de forma humana para o desenvolvimento.

 

O grande antagonismo entre as doutrinas neoliberal e a do neocooperativismo, se dá através da organização do mercado de informação, pelo suporte do processamento técnico, para o uso, e não o abuso da informação, quando se administra de maneira humana, visando a um desenvolvimento social.

 

As redes mundiais, quando bem usadas em solidariedade social, têm um grande papel no desenvolvimento das pessoas, ao organizar as necessidades das informações como potencial de contribuição e; além disso, através do meio de informação, pode desenvolver o povo.

 

Por essa razão, o mercado da informação é o maior e o principal a ser organizado, uma vez que os usuários são muitos e a troca de informações sempre foi o ponto básico para o desenvolvimento social.    

Como o homem passou a ser o centro do universo e a sua informação tem agora valor de moeda. No entanto, tudo isso é questionado pelos valores antigos, motivo pelo qual é preciso pacificamente rever os conceitos, para tornar o desenvolvimento efetivamente a maior mudança.

 

A TV digital, a internet, os modernos meios de comunicação e as novas mídias precisam, porém, abrir novos horizontes e criar novas necessidades para o homem, oferecendo trabalho, e não somente consumo. Esta é uma transformação que precisa ser adaptada, pois são esses recursos para rever esses novos valores, atualizando-os, para sobreviver, ao usá-los de forma humana, em solidariedade social, e não apenas individual. A globalização, a comercialização, a informação, a economia, sem uma preocupação social, acabam criando apenas insatisfação.

 

A globalização é vista como a causadora de todos os problemas no mundo, mas ela é produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, quando o problema, que era local, passa a ser global, pelos meios de comunicação. O que falta é uma revisão, pois as pessoas estão se mantendo preconceituosas e à moda antiga, pois suas atitudes e ações são ainda as mesmas e não perceberam que precisam mudar. A insatisfação e a falta de uma ação e/ou doutrina antagônica levam aos protestos devido a desinformação.

 

O trabalho busca alternativas com base na realidade, de maneira clara, para que a sociedade possa se organizar em desenvolvimento e cooperação econômica, sem intervenção estatal, mas com seu apoio e estímulo, numa moderna parceria, produto desta Quarta Revolução Industrial e Tecnológica, que, alerta para a importância do mercado da informação, de modo que este possa, organizar o mercado de trabalho e o mercado financeiro.

 

Deve-se educar na doutrina econômica da cooperação, para que se possa organizar o social e gerar verdadeiros cidadãos, que passarão a ter conhecimento de suas vantagens e desvantagens, podendo, então, em adesão livre, escolher com liberdade qual doutrina seguir e respeitar.

O abuso da informação passa a ser maior que o abuso do capital, já que afeta o próprio ser em detrimento de ter. O controle da informação, nas mãos de poucos, acaba sendo manipulado em função do capital, desintegrando o social.

 

Essa revolução industrial e tecnológica alerta para a importância do homem e sua informação. É uma revolução pela evolução, suprida pela informação. A grande mudança é no mercado de informação, que, pelos modernos, meios de comunicação, devem organizá-las de forma humana e democrática. Esta revolução é pacífica, e é preciso ser adaptada de forma construtiva.

O ser humano sobrevive da troca de informação entre si, e, nesta era de mercado da informação, o povo deve ter cultura para poder analisar e não se deixar ser manipulado por pura incapacidade de visão. Atualmente, isso cria dependência para o próprio país. A ignorância e a falta de cultura prejudicam o exame de cada parte em relação ao todo, impedindo a visualização das verdades desvirtuadas, sem compreensão do mecanismo da exploração, pela falta de cultura. Precisam usar as modernas tecnologias em função da humanidade, gerando trabalho em cooperação econômica.

 

Rosalvi Monteagudo

 

 

NOVAS REGRAS PARA A ECONOMIA SOLIDÁRIA

Artigo de Rosalvi Maria Teófilo Monteagudo, escritora, formada pela USP e com pós-graduação em informática e cooperativismo, fomenta reflexão sobre a economia solidária, novas regras.

 

“A economia solidária tem como maior retorno a geração de empregos, ou melhor, trabalho, através da simbiose sócio econômica, que é de acordo com o poder aquisitivo dos cooperadores/donos” explica Rosalvi.

 

A tese de revisão foca organizar a Economia Solidária, criando novas regras aos universais princípios do cooperativismo; e, a partir dela, estabelecer a autonomia na organização da empresa, através da organização do mercado da informação e dos meios tecnológicos, defendeu a especialista.

Em busca de geração de emprego, de trabalho e renda, de produção e qualidade de vida, importante assimilar a Economia Solidária com desenvolvimento de produto local, partilha e integração social.

 

Como tratar da questão no ambiente municipal é excelente exercício para a comunidade. Diante de um mercado globalizado, de baixa eficiência dos serviços públicos e instabilidade política, avança também na realidade barretense o sentido da inclusão e solidariedade. 

 

A tarefa de encontrar nova abordagem para a Economia Solidária, trazendo soluções de receita e finanças para as sociedades cooperativas é também alternativa local e regional. 

 

Por meio de plataforma virtual ou física, em projetos inovadores e criativos, em ações pessoais ou em grupos,  "algo tem que dar certo" nestes tempos inquietos. 

Rosalvi Monteagudo

 

 

 

UMA SUGESTÃO PARA O DESEMPREGO,

GERAÇÃO DE TRABALHO E ECONOMIA SOLIDÁRIA: NOVAS REGRAS

A recuperação lenta da economia tem prejudicado a geração de trabalho, 13,1% de desempregado no primeiro trimestre.  O fraco desempenho da indústria, comércio e serviços prejudicam a geração de empregos que está condicionada ao desempenho do PIB, da dependência da confiança dos empresários, dos  investidores e dos consumidores. 

 

É preciso mudar a visão dessa dependência no capital em países que nem os tem, ou seja, subdesenvolvidos ou submergentes que sob o controle do capital prejudicam a geração de empregos. O problema é que estão gerindo como um empreendimento comercial, pois se adaptam a um  modelo de administração de empresa tradicional com fins lucrativos. 

 

A economia solidária traz alguns aspectos modernos pela tecnologia da informação e comunicação que conduz a uma efetiva mudança do social ao capital no sentido de satisfazer as necessidades humanas. A economia solidária não está somente designada para os segmentos de uma parte pobre da sociedade, pois os excluídos são as prioridades estratégicas.

 

No moderno cooperativismo, revisto, a empresa é organizada por um conjunto de operações socioeconômicas que administram democraticamente a sua execução. A ação de gerir nessa terceira revolução industrial e tecnológica deve ser programável, organizando-se através do levantamento das necessidades, interesses e reivindicações e quantificando-as para uma solução visível. Dessa maneira estabelece a base para a autonomia administrativa, autonomia social e autonomia financeira, em seu funcionamento de forma democrática.

 

Atualmente as empresas estão passando por fortes mudanças como meio de resolver o problema social de geração de trabalho, tanto as pequenas e medias empresas como as empresas virtuais. Os modernos meios tecnológicos têm despertado de forma pratica a criação de novas empresas, porém organizam-se de cima para baixo e a compartilha fica nas mãos de poucos. Apesar de buscar criar uma nova situação, as bases para o comércio eletrônico são as oportunidades de negócios e de marketing interativo. 

 

Para implementar a economia solidária criam-se  as regras aos princípios cooperativista, através de uma empresa virtual que busca a autonomia econômico-financeira pela organização do capital em cooperação econômica.A moderna iempresa tem a função social :Gerar trabalho, serviços e produtos.

 

Na economia solidária o governo passa a ser parceiro, pois atualmente precisa do social para gerar trabalho e fixar o homem na terra. Acaba com o paternalismo e o intervencionismo  pois passa a ser parceiro da sociedade para organizar o social, gerar trabalho e distribuir renda.

 

Rosalvi Monteagudo

 

 

 

VALIA DA MÃO DE OBRA

Todos nós temos direito ao trabalho e a consumir para viver bem

O modelo socioeconômico faz a ação global pelo valor do know-how, gerando trabalho e divisa. O valor do know-how é de acordo com a necessidade local comunitária. A organização social tem como suporte o quinto principio cooperativista “Educação, treinamento e informação”. Deve-se importar o know-how e não o produto, uma vez que esta tem sido a forma de se manter subjugados os outros países, ao se controlar as informações pela desinformação local, manipulando-as de maneira desumana.

 

No neocooperativismo, ou seja, na doutrina econômica da cooperação, o valor será pela união de força advinda do ser, ou melhor, do cooperador/dono, de baixo para cima. Esses formarão os valores sociais, que serão a coesão das ideias homogêneas, para conduzir ao desenvolvimento, cuja ação provoca uma reação humana, que é da autonomia do eu, pela força de pensar em desenvolvimento.

 

No neoliberalismo a informação, a pesquisa e o desenvolvimento são usados para manipular e desequilibrar o social e o mercado interno, através da penetração do produto pelo controle da ciência e da tecnologia, que escraviza o social pela falta de formação de seus recursos humanos. Além de gerar as corporações e as fortalecer, desestruturando o mercado interno pelo desemprego, déficits comerciais e desequilíbrio interno criando os mercados submergentes e desintegrado o social por gerar o desenvolvimento em seus países pelo controle do know-how. No neocooperativismo, esta é sua maior força, pois pela organização da informação de baixo para cima, treina e educa de acordo com suas necessidades. A ciência deve atender ao anseio de seu povo, desenvolver e gerar trabalhos. A educação na cooperação é para que possam pôr em prática seus princípios cooperativistas. A informação é para o seu desenvolvimento formal e informal e o treinamento é para o desenvolvimento profissional para fazer uso em seu local de trabalho.

 

Nesta doutrina econômica da cooperação os aspectos sociais são relevantes para suas organizações e estes precisam da educação na cooperação uma vez que o conhecimento desta é que criará o desenvolvimento na organização econômica e na organização social, pois não há cooperação econômica sem organização social.

 

MICRORREGULAMENTAÇÃO MODELO SOCIAL

Estabelece-se a base da iempresa, de acordo com os interesses, necessidades e reivindicações do mercado local, levantados de baixo para cima, numa fase antes de entrar em “adesão livre”, através do estudo de mercado. Após este, se obterá a totalidade dos interessados, para verificar se compensa constituí-la uma vez que se estuda do mercado consumidor ao consumo. A comercialização que eliminava o intermediário era forma de gerar sobras e/ou lucros, e no neocooperativismo passa para o know-how que vem com valores preestabelecidos para o controle de qualidade que se transformam em ação comum ou objetivos da iempresa.

Em “adesão livre”, primeiro princípio cooperativista, entram para organizar o processamento das novas regras, via os modernos meios tecnológico, desenvolvendo um software.

A simbiose sócio-econômica, ou seja, estabelece as bases do social e do econômico dos cooperadores/donos, formando os valores prefixados A/B/C/D para por em equidade com as ações comuns e/ou objetivos do valor do know-how, gerando investimentos e trabalhos.

Nesta quarta revolução industrial e tecnológica, cria-se a valia, pelos valores sociais que são antagônicas às classes sociais e a mais-valia.

 

VALORES SOCIAIS A/B/C/D

Os valores sociais são antagônicos as classes sociais . Demonstra-se que o ser é a forma de valorizar o ter, e não a classe social. A classe social é a partir do ter e a lei da oferta e da procura é usada através da manipulação do ter, de cima para baixo, de acordo com a produção, e a desumana lei de mercado, cujos desvalores são baseados em que a procura deve ser maior e/ou menor, pois assim o capital se ajusta ao ímpeto do consumo. No caso do valor social, concentram ao quantificar a informação, de tal forma que a relevância com a comunidade faça a união de força que a conduz à reação construtiva, para realizar o know-how.

Os valores sociais interligam todas as necessidades, os interesses e as reivindicações dos cooperadores/donos de baixo para cima, através do mercado da informação. O know-how, pelos valores sociais A/B/C/D é o suporte para o quinto princípio cooperativista que oferece treinamento, educação e informação, para suprir todas as pertinências dos cooperadores/donos.

O valor é a necessidade de informação do cooperador/dono para poder realizar as ações comuns e/ou objetivos do know-how. A iempresa são as pessoas e a sua capacidade de discernimento ante aos fatos, que vão determinar o seu desempenho, acabando com a exploração da mão-de-obra, criando a valia.

 

OBJETIVOS

- Organizar os valores sociais, para o desenvolvimento social pelo mercado de informação dos cooperadores/donos de baixo para cima.

- Formar os recursos humanos capazes, a partir do desenvolvimento dos cooperadores/donos.

Rosalvi Monteagudo

 

 

 

 

VENEZUELANOS, CUBANOS, HAITIANOS E ANGOLANOS: SAEM DO SEU PAÍS DE ORIGEM EM BUSCA DE OPORTUNIDADES

O colapso do regime bolivariano levou 70.000 venezuelanos para dentro do Brasil.

Os hospitais e postos de saúde ficam sobrecarregados. O medo das epidemias conduz a uma insatisfação local,  são mal tratados e a xenofobia atingiu níveis alarmantes.

Vieram refugiados do Haiti provocado por terremoto, todos em petição de miséria, além de angolanos. 

 

As autoridades de Roraima reclamam pela alta de imigração que tem prejudicado o Estado por falta de recursos. Os cubanos por receberem aporte financeiro dos familiares vêm de maneira mais humana apesar de lotarem os postos de saúde e aumentam os problemas, econômicos, etc...

 

Com tantos problemas o neocooperativismo pode ser uma solução para resolver os problemas dos imigrantes e mesmo do próprio Brasil. A falta de capital é grande e a cooperação econômica entre os cooperadores/donos vai organizar o capital local que precisa do apoio e estimulo do Estado, pois inverte a situação, o Estado precisa do cooperativismo.

 

Este que sempre respeitou a área de atuação local/comunitária para gerar trabalho e organizar o econômico sofre as conveniências dos interesses governamentais que costumam se utilizar desta formula de acordo com os interesses do país, inclusive usaram-no como meio de implantação do comunismo ou da organização do capitalismo, inspirando a intervenção estatal nas tentativas  de ordenar o mercado econômico interno, visando gerar empregos.

 

O cooperativismo sempre teve como lema fixar o homem na terra, ao cumprir o seu maior dever social, gerar trabalho e combater a evasão dos povos, fixando-os pelo trabalho e evitando o êxodo populacional. 

 

A autonomia do movimento advirá do apoio e estimulo do Estado em interdependência  para mudar e evoluir, organizando a sociedade de baixo para cima, gerando trabalho em cooperação econômica. O capital passa a ser uma mercadoria adquirida pelo social, evitando a debandada em busca do capital e de trabalho com a esperança de obterem o capital suficiente para viver bem e economizar para retornarem ao seu país de origem, que muitas vezes nem conseguem.

 

A doutrina cooperativa e seus princípios organizam as ações práticas e as transformam em ação consciente, adaptando-as às necessidades atuais, motivo pelo qual necessitam de um neocooperativismo, para que possam reproduzir os significados sociais e humanos.

 

A organização social virá da organização  do mercado interno, atendendo ao consumidor e não ao capital, um dos antagonismos entre as doutrinas econômicas neoliberal e a econômica da cooperação, uma vez que o know-how deve ir e se implementar na área de atuação local/comunitária, junto aos cooperadores/donos de acordo com seus interesses. Esta deve ser uma das formas de evitar o êxodo populacional em busca de emprego e capital para sobrevivência,  em outros países.

 

Na doutrina econômica da cooperação a força do capital está na cooperação econômica, enquanto a força social se dá através da organização em grupos de necessidades homogêneas na área de atuação local/comunitária, a fim de compartilhar igualdades  em cooperação econômica e compartilhar fraternidades em valores sociais e em solidariedade social, cumprindo com o maior dever social, o de gerar trabalhos.

 

A moderna “iempresa” é o meio de implementar o neocooperativismo em que transforma todos os cooperadores/donos em usuário do capital.

 

Rosalvi Monteagudo