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ECONOMIA SOLIDÁRIA

  NOVAS REGRAS

ARTIGOS 2005

 

INCLUSÃO DIGITAL: CONTÉM EM SI O SOCIAL

A inclusão digital é para suprir democraticamente o uso da tecnologia da informação (TI), uma moderna ação para ajudar a resolver o antigo problema da exclusão social.

 

A educação, o treinamento e a informação são princípios universais e humanos que devem pertencer a todos, e, inclusive, é o quinto princípio do cooperativismo que precisa passar por transformações e revisões. Atualmente, na moderna tecnologia da informação e comunicação esses passam a ser primordial, motivo pelo qual se busca um novo paradigma, a inclusão digital, o PC-conectado e o software livre, pois, faz parte da compreensão humana a educação, a extensão, o treinamento e a informação.

 

Problemas da inclusão digital

  • A organização da informação e seu acesso, a nível global.
  • Organização do mercado interno de cada país.
  • Estabelecer um ensino técnico, com clareza e transparência, através do software livre.
  • Estabelecer as bases para uso da TI para o cidadão, com apoio do Estado.
  • A democracia da cooperação é o meio de transformar o Estado útil à social.
  • Ensinar o saber pelo treinamento, educação e informação.
  • Capacitar o social para gerar mais conhecimento.
  • Educar para decidir com conhecimento, dificultando a manipulação.
  • A humanidade precisa de educação para saber receber a informação.
  • Oferecer suporte para uma humanidade mais inclusiva, como propõe o Fundo Mundial de Solidariedade Digital e o PC-Conectado, no Brasil.
  • Reconsiderar a inclusão digital como infraestrutura para o socioeconômico.
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No Brasil o Governo Federal apoia o PC-CONECTADO e tira imposto, como PIS E CONFINS, diminui os juros para adquirir em 36 meses, e adota o software livre como meio de diminuir o preço final. Portanto, o computador torna-se comerciável com um preço razoável a sociedade, além de adotar o software livre, ou melhor, programas adquiridos com liberdade, mas modificados de acordo com as necessidades da comunidade em que atua.

 

software livre precisa buscar uma neutralidade política como social para exercer a liberdade apregoada de apoio, redução da dependência e do pagamento de royalties, a fim de aplicar a solidariedade nas comunidades e adaptarem-nas as suas necessidades.

 

software livre é a solução para o futuro da inclusão digital faz parte do conjunto que contém um retorno social. Portanto, estamos numa nova era que inclui o social na moderna tecnologia digital, uma vez que o moderno neologismo digito social tem processo na evolução, através da educação e informação que é oferecida pela tecnologia da informação.

 

A inclusão digital, PC-conectado e o software livre possibilitam o acesso a moderna tecnologia que facilita a posse da informação entre todos por uma infraestrutura que ensina fazendo, através da organização da rede de solidariedade socioeconômica.

 

Essa moderna tecnologia se for usada para o social com software livre, inclusão digital com o suporte do PC-conectado serão benéficos à cooperação, a integração em Inter cooperação.

 

O desenvolvimento de software livre para ser prático precisa da união pela informação. Porém, é necessário criar software inovador para organizar o suporte para a equidade. A iempresa vai de encontro a essa proposta, pois organiza a área de atuação local/comunitária, através de uma rede solidária.

 

software livre poderá ter um grande papel para o social ao apoiar as economias solidárias. Acreditando nisso o IBPAS- Instituto Brasil de Padrões Abertos em Software está fazendo parceria para desenvolver o software da iempresa.

 

 

 

O SOFTWARE LIVRE, A EVOLUÇÃO/REVOLUÇÃO E A I-EMPRESA

A internet é a grande revolução/evolução por facilitar a troca de informação entre os homens através das mudanças do software e/ou hardware desenvolvidos. A “cooperação do software livre” é precisamente estabelecer a base da liberdade. O software para ter liberdade precisa ser executado, estudado, copiado e modificado. Obter um aparelho que cria dependência de manutenção, sigilo do know-how sem que saiba o que está executando nem como, perde-se a parcela da verdade e clareza no conhecimento e desenvolvimento. Esse é um monopólio em ação global cuja escravidão é pelo controle da informação.


“Já o software livre transforma-nos em pessoas conscientes do uso e beneficio dessa moderna tecnologia da informação-TI”, afirma a estudiosa Rosalvi Monteagudo, autora do livro “Autonomia na Organização da I-Empresa”. Rosalvi acredita que o software livre rende um tributo ao mundo ao combater essa ação controladora do conhecimento, que pela liberdade de pertencer a todos nós, sem restrições, traz um grande benefício à sociedade. “O software livre luta pela liberdade de uso para pertencer a todos com liberdade, sem monopólio, numa ação conjunta entre todos e na maior revolução/evolução”, conclui.

 

O desenvolvimento dos softwares sendo livre proporciona não somente economia sem o pagamento da licença, mas pelo uso em compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros. “A adoção do software livre é política pública, e estudam um decreto em que o uso dos programas aplicativos básicos sejam livres, sem precisar comprar licenças para usar software proprietário (código fechado), além da independência dos fornecedores e das falhas de segurança (backdoors). Além do mais o software livre fez com que o governo poupasse milhões de reais, através da liberdade da licença para poder usar e distribuir sem precisar da autorização do fabricante, acabando com o monopólio”, declara a estudiosa.

 

O computador como o software é de utilidade pública, portanto deve ser de todos. É uma tecnologia que deve pertencer à humanidade, a fim de beneficiá-las e pode ser usada em beneficio sócio-econômico, pois possibilita uma grande economia pela compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros. Portanto, é democrática e precisa ser organizada sem protecionismo, mas com participação entre os segmentos específicos, através dos softwares livres para beneficio de todos. Portanto, a criação, por exemplo, de uma “I-Empresa” (termo ainda pouco compreendido propõe o desenvolvimento de uma empresa virtual que busca a autonomia econômico-financeira pela organização da geração de trabalho e do capital, a fim de distribuir renda. Neste caso, um software livre, seria o ideal para estabelecer seu uso com liberdade de todos em ação local, regional, nacional e global, pois fixaria o homem em seu local de trabalho, além de criar divisas e trabalho.

 

Os benefícios de uma “I-Empresa” seriam inúmeros:

01. Economia com o pagamento de licença.

02. Estabilidade e segurança dos programas e independência dos fornecedores.

03. Tira o sigilo do know-how.

04. Compartilha os recursos humanos, materiais e econômico-financeiros.

05. Busca a auto-sustentação.

06. Organiza o capital dos cooperadores/donos pela geração de trabalho e distribui a renda.