NOVAS REGRAS
INCLUSÃO DIGITAL: CONTÉM EM SI O SOCIAL
A inclusão digital é para suprir democraticamente o uso da tecnologia da informação (TI), uma moderna ação para ajudar a resolver o antigo problema da exclusão social.
A educação, o treinamento e a informação são princípios universais e humanos que devem pertencer a todos, e, inclusive, é o quinto princípio do cooperativismo que precisa passar por transformações e revisões. Atualmente, na moderna tecnologia da informação e comunicação esses passam a ser primordial, motivo pelo qual se busca um novo paradigma, a inclusão digital, o PC-conectado e o software livre, pois, faz parte da compreensão humana a educação, a extensão, o treinamento e a informação.
Problemas da inclusão digital
No Brasil o Governo Federal apoia o PC-CONECTADO e tira imposto, como PIS E CONFINS, diminui os juros para adquirir em 36 meses, e adota o software livre como meio de diminuir o preço final. Portanto, o computador torna-se comerciável com um preço razoável a sociedade, além de adotar o software livre, ou melhor, programas adquiridos com liberdade, mas modificados de acordo com as necessidades da comunidade em que atua.
O software livre precisa buscar uma neutralidade política como social para exercer a liberdade apregoada de apoio, redução da dependência e do pagamento de royalties, a fim de aplicar a solidariedade nas comunidades e adaptarem-nas as suas necessidades.
O software livre é a solução para o futuro da inclusão digital faz parte do conjunto que contém um retorno social. Portanto, estamos numa nova era que inclui o social na moderna tecnologia digital, uma vez que o moderno neologismo digito social tem processo na evolução, através da educação e informação que é oferecida pela tecnologia da informação.
A inclusão digital, PC-conectado e o software livre possibilitam o acesso a moderna tecnologia que facilita a posse da informação entre todos por uma infraestrutura que ensina fazendo, através da organização da rede de solidariedade socioeconômica.
Essa moderna tecnologia se for usada para o social com software livre, inclusão digital com o suporte do PC-conectado serão benéficos à cooperação, a integração em Inter cooperação.
O desenvolvimento de software livre para ser prático precisa da união pela informação. Porém, é necessário criar software inovador para organizar o suporte para a equidade. A iempresa vai de encontro a essa proposta, pois organiza a área de atuação local/comunitária, através de uma rede solidária.
O software livre poderá ter um grande papel para o social ao apoiar as economias solidárias. Acreditando nisso o IBPAS- Instituto Brasil de Padrões Abertos em Software está fazendo parceria para desenvolver o software da iempresa.
O SOFTWARE LIVRE, A EVOLUÇÃO/REVOLUÇÃO E A I-EMPRESA
A internet é a grande revolução/evolução por facilitar a troca de informação entre os homens através das mudanças do software e/ou hardware desenvolvidos. A “cooperação do software livre” é precisamente estabelecer a base da liberdade. O software para ter liberdade precisa ser executado, estudado, copiado e modificado. Obter um aparelho que cria dependência de manutenção, sigilo do know-how sem que saiba o que está executando nem como, perde-se a parcela da verdade e clareza no conhecimento e desenvolvimento. Esse é um monopólio em ação global cuja escravidão é pelo controle da informação.
“Já o software livre transforma-nos em pessoas conscientes do uso e beneficio dessa moderna tecnologia da informação-TI”, afirma a estudiosa Rosalvi Monteagudo, autora do livro “Autonomia na Organização da I-Empresa”. Rosalvi acredita que o software livre rende um tributo ao mundo ao combater essa ação controladora do conhecimento, que pela liberdade de pertencer a todos nós, sem restrições, traz um grande benefício à sociedade. “O software livre luta pela liberdade de uso para pertencer a todos com liberdade, sem monopólio, numa ação conjunta entre todos e na maior revolução/evolução”, conclui.
O desenvolvimento dos softwares sendo livre proporciona não somente economia sem o pagamento da licença, mas pelo uso em compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros. “A adoção do software livre é política pública, e estudam um decreto em que o uso dos programas aplicativos básicos sejam livres, sem precisar comprar licenças para usar software proprietário (código fechado), além da independência dos fornecedores e das falhas de segurança (backdoors). Além do mais o software livre fez com que o governo poupasse milhões de reais, através da liberdade da licença para poder usar e distribuir sem precisar da autorização do fabricante, acabando com o monopólio”, declara a estudiosa.
O computador como o software é de utilidade pública, portanto deve ser de todos. É uma tecnologia que deve pertencer à humanidade, a fim de beneficiá-las e pode ser usada em beneficio sócio-econômico, pois possibilita uma grande economia pela compartilha dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros. Portanto, é democrática e precisa ser organizada sem protecionismo, mas com participação entre os segmentos específicos, através dos softwares livres para beneficio de todos. Portanto, a criação, por exemplo, de uma “I-Empresa” (termo ainda pouco compreendido propõe o desenvolvimento de uma empresa virtual que busca a autonomia econômico-financeira pela organização da geração de trabalho e do capital, a fim de distribuir renda. Neste caso, um software livre, seria o ideal para estabelecer seu uso com liberdade de todos em ação local, regional, nacional e global, pois fixaria o homem em seu local de trabalho, além de criar divisas e trabalho.
Os benefícios de uma “I-Empresa” seriam inúmeros:
01. Economia com o pagamento de licença.
02. Estabilidade e segurança dos programas e independência dos fornecedores.
03. Tira o sigilo do know-how.
04. Compartilha os recursos humanos, materiais e econômico-financeiros.
05. Busca a auto-sustentação.
06. Organiza o capital dos cooperadores/donos pela geração de trabalho e distribui a renda.