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ECONOMIA SOLIDÁRIA

  NOVAS REGRAS

ARTIGOS 2019

 

DUMPING AMBIENTAL: A DESTRUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECISA ACABAR

Para proteger a matéria prima que é oferecida ás corporações exigem-se medidas de proteção, ou melhor, defesa do meio ambiente. Infelizmente para reduzir o custo não oferecem nenhuma proteção, sempre o capital decidindo o social, pois, não há uma preocupação social e ambiental. Entretanto quando existe um desastre ambiental gastam-se muito com a tecnologia para proteger ou recuperar a proteção do meio ambiente. Infelizmente, afeta a população que perde tudo, inclusive viola o temor que se intensifica entre os moradores da região em que a tragédia toma conta.

 

A prática na redução do custo empresarial onde o amparo da população é menos rigorosa que permite menos obrigações ás empresas instaladas para exploração do local em beneficio do capital, acarretando menos gastos na produção de um bem ou serviço traz consequentemente preço menor e mais competitivo no mercado, mas um enorme risco, num dumping ambiental.

Sempre o capital estabelecendo as bases sociais.

 

Nunca foi pensado no caso do risco da barragem romper que afetam o povo que mora ao redor e ficam em estado de alerta. Como em Brumadinho em que a tragédia soma 212 mortos e 93 desaparecidos. O social não é cogitado antes da implantação de uma empresa que pode, afetar o meio ambiente com o risco iminente de rompimento, afetando o povo que passa a viver em estado de vigília. Não pensam no social somente no capital e o dumping vem desorganizando o social como o dumping comercial, o dumping social e o dumping ambiental.

 

Não há uma preocupação com o social, somente com o capital e a redução do custo da empresa tem afetado e desorganizado o povo. È preciso acabar com o temor que se intensifica na população que vivem no entorno em que não existe a proteção ambiental.

 

O problema é um número grande de desalojados de moradores da Zona de Autossalvamento que têm que deixar suas casas e serem evacuados, o que acontece é a falta de preocupação com a sociedade, pois se organiza de cima para baixo. É preciso inverter o papel e organizar de baixo para cima em que a população passa a ser o centro das atenções e a matéria-prima através do desenvolvimento do know-how patenteando-as para gerar trabalho e divisas, fixar o homem na terra com a proteção do meio ambiente.

Precisam de uma lei que preserve a nossa matéria-prima e crie meios de proteção ao social e não as que vigoram em detrimento de um dumping ambiental, sem respeito ao meio ambiente e ao social.

 

A solidariedade individual é a que vigora no globo, sem solucionar os problemas humanos. È imprescindível um papel de humanização econômica e desenvolvimento social. Somente assim poder-se-á concretizar a maneira de perceber determinadas situações, como o de Brumadinho que se encontra sob a lama de rejeitos de minério e mais quatros estão em estado de alerta máximo, que pertencem a diversas mineradoras. O maior problema além da

destruição do meio ambiente são os moradores que vivem próximo, destruindo suas residências que entram em pânico.

 

Enquanto não se organizar o capital em detrimento do social e não se começar a atacar a ditadura do capital para questionar esta organização econômica sem preocupação com o social. Entretanto, precisa estabelecer as bases socioeconômica, uma vez que não haverá cooperação nem integração pela ajuda mutua, sem suporte de uma lei que beneficie o social e o meio ambiente. O maior problema é que remediam o salvamento da população, sem proteção. É preciso evitar o problema antes que a empresa se implemente, através de uma política de apoio ao meio ambiente e ao social. Este desamor que a política tem com o social tem que acabar, pois tiram as suas vidas, suas casas, suas lembranças, seus documentos, sua identidade.

 

Portanto, necessita atacar o pragmatismo, paternalismo, intervencionismo e o corporativismo, pois a democracia se faz com e para o povo. Assim para terem uma política condizente com seus anseios e necessidades, neste moderno advento das massas, que precisam se organizar em cooperação mútua de baixo para cima.

 

Como sugestão digo o mercado da informação passa a ser em ação global pelo valor do know-how e não da exploração da matéria-prima que visa uma redução do custo para a empresa e não se preocupa com o social. Precisa dar existência aos trabalhos com respeito à cultura e á sua geopolítica para cumprir com seu maior dever social, o de gerar trabalho e acabar com a ditadura do capital. O preconceito de que o capital prejudica o social tem que acabar e organizar o capital sem prejuízo ao social.

 

O neocooperativismo acaba com o abuso do capital pelo dumping comercial e o dumping social. Porem, o dumping ambiental que vigora até hoje deve acabar com a exploração da matéria-prima e precisa transforma-la em pesquisa com apoio do Estado para que possa desenvolver o know-how para comercializar em ação global, gerar trabalho, divisas e fixar o homem na terra. Chega de enganar a sociedade e estabelecer a base desenvolvendo o know-how para gerar pesquisas e trabalhos.

E resolver o social.

 

A doutrina econômica da cooperação comprova que está no auge de seu momento, neste século e nesta quarta revolução industrial e tecnológica, que é uma ferramenta para a organização de informações para interagir entre os povos. Porém, para respeitar a geopolítica, precisa patentear o seu know-how para gerar divisas e trabalhos, e constituir uma política internacional e nacional de informação. Se a organização das informações dos cooperadores/donos antes era feita precariamente, agora deve ser esquematizada de modo que os atendam, sendo administrada desapaixonadamente, sem que se sacrifique a própria opinião à conveniência, decidindo-se democraticamente.

 

Enquanto não acabar com o monopólio da: moeda; patentes;terra( bens de produção); tributos, etc... e constituir um sistema solidário que propõe por a exame, regras para por em prática,a tecnologia da informação e

comunicação, em beneficio socioeconômico. A ditadura do capital precisa acabar.

 

 

COMBATE DA DESIGUALDADE SOCIAL E A ECONOMIA SOLIDÁRIA, NOVAS REGRAS

A desigualdade atinge 4 milhões e meio da população brasileira que vive em extrema pobreza, um desastre político, econômico e administrativo, enquanto de 45, 817 passou para 52,523 milhões que vivem abaixo da linha da pobreza. A desigualdade econômica também chamada de desigualdade social é um problema em todos continentes, mas em alguns países é intensa pela péssima falta de distribuição de renda na área social, educação e saúde.

 

Os protestos do Chile são oriundos da desigualdade social, apesar de ter um desempenho econômico melhor, no continente, nas últimas décadas. Há algo de errado com o modelo da América Latina, pois nos rankings internacionais como riqueza, educação, saúde, meio ambiente são muito diferentes do resto do mundo, somos mais desiguais socialmente.

 

As desigualdades estão sendo reforçadas pela política de mercado; precisamos criar uma política de mercado como a lei de autonomia, antagônica à lei da oferta e da procura, uma vez que esta moderna lei de mercado pode melhorá-las e acabar com o consumismo, organizando as necessidades de baixo para cima.

 

A alta desigualdade reduz a pobreza mais devagar. O terceiro setor, cooperativas, associações, economia solidária etc..., buscam resolver a desigualdade social, através da geração de trabalho, distribuição de renda e consumo.

 

À guisa de esclarecimento a diferença entre o social e o econômico é que estabelece como ordem a desigualdade de determinada sociedade. Este é visível no globo, motivo pelo qual a economia solidária ou economia criativa amplia no mundo e surge no momento da atual situação de precarização que decorre da má distribuição de renda, falta de emprego e violência para atender á este setor desigual.

 

Apesar de sempre haver a desigualdade, pois é humanamente impossível todos terem o mesmo padrão social. Segundo o relatório da ONU (2010 ) os problemas são:-

“- má distribuição de renda.

- má administração dos recursos...

- Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação.

- Falta de geração de trabalho.

- Corrupção.”

 

No Brasil a desigualdade social vem do desemprego, violência, educação, moradia, saúde, racismo, fome e corrupção. As conseqüencias são pobreza, miséria e favelização. A desigualdade social surgiu do capitalismo que tem como base a acumulação de capital e de propriedade privada, onde a classificação do nível social é pelo capital e o consumo.

A economia solidária novas regras é uma resposta para esses problemas, pois busca a geração de trabalho, educação, distribuição de renda e consumo, etc..

 

O emprego é um dever que precisa ser cumprido em cidadania e a solução é a construção do trabalho pela humanidade, sem interferência do estado, mas com seu apoio e parceria. Não é mais o patrão que se beneficia do capital nem o Estado Patrão, todos devem organizar o seu trabalho e controlar com transparência o uso de seu capital, pois todos são donos e usuários do capital.

 

A iempresa organiza o capital particular dos cooperadores para resgatar a geração de trabalho e autonomia financeira. É preciso acabar com o predomínio do capital e criar uma nova economia que interaja entre todos em harmonia, empregos, cidadania etc.. numa transformação socioeconômica.

 

A descentralização de cada função de uma empresa convencional forma a iempresa, pois geram empresas e trabalhos pra organizar o social, que, pela capacidade e especialidade dos recursos humanos, transformam todos em cooperadores/donos.

 

Organizam-se em autogestão e a autonomia financeira e dá credibilidade ao movimento, através da integração e cooperação, em prol dos objetivos universais cooperativistas para gerar trabalho para a humanidade. Acaba-se com o imobilismo do gigantismo e com seu

modelo centralizador, que é monopolizador, passando-se para um descentralizado e mais competitivo, mediante parcerias, mesmo com o governo, para se criar a credibilidade no sistema.

 

A função social da iempresa é distribuir trabalhos, serviços e/ou produtos. Recorre entre si e o excedente vai para o mercado. A iempresa tem como meta a autogestão na organização e, com apoio do seu movimento, equilibra o social pelo econômico. A iempresa é uma empresa social que transforma a pesquisa em bem social, para desenvolver seus recursos humanos com apoio e estímulo do Estado, pois este precisa de um neocooperativismo mais forte.

 

A crise do emprego é cada vez maior consequência de um capitalismo selvagem e a economia solidaria busca resolvê-los de forma humana e pragmática. A possibilidade de uma cooperação econômica e um modo variável de uma ação que se chama solidariedade econômica.

 

A desigualdade existe nos dois sistemas econômicos no capitalismo, através da acumulação do capital e das propriedades privadas enquanto no socialismo abole a propriedade privada e erradica as classes sociais, nivelando por baixo a população e surgindo uma classe de dirigentes que têm privilégios em detrimento da maioria da população.

 

A economia solidária através da revisão dos seus princípios cooperativista prega a neutralidade política e precisa transformar em microrregulamentação e macrorregulamentação para se tornar um sistema econômico e implementar uma nova doutrina econômica, a da cooperação. Atualmente, estão na fase de atomização da base em microrregulamentação em que gera trabalho, distribua renda, consumo e estabelece as bases ao organizar o capital em beneficio social.

 

É necessário resolver o problema da desigualdade e organizar a base, educando-a e gerando trabalho em parceria com o Estado.

 

A desigualdade é um desafio continuo que ainda não encontrou uma solução motivo pelo qual a economia solidária, o terceiro setor, cooperativas, associações devem ter o apoio do Estado, como proposta de mitigá-lo.