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ECONOMIA SOLIDÁRIA

  NOVAS REGRAS

ARTIGOS 2020

TRABALHO NO PÓS PANDEMIA

Precisa ser solucionado o problema da geração de trabalho, não somente com o assistencialismo, pois metade da população está fora do mercado de trabalho.

 

A pandemia acentuou a desigualdade social, a pobreza ao redor do mundo e o número de desempregados, motivo pelo qual é necessário o investimento em programas de geração de trabalho e serem criadas novas oportunidades.

A pandemia modificou nossa maneira de perceber o trabalho.  O trabalho remoto é uma grande mudança e haverá explosão de informalidade e empreendedorismo. O emprego precisa se retomado, mas há necessidade de dar existência à expansão econômica e à criação de oportunidades de trabalho.

 

Devido aos desafios o empreendedorismo foi uma  forma de obter oportunidades criá-las foi um meio de evitar ou adiar um desastre. Os programas assistenciais, o aumento da produção e criação de trabalho reduzirá a pobreza.

 

Na crise da pandemia a pobreza ficou mais visível. Num país rico com grande produção agrícola muitos passam fome. É preciso continuar a resolver os problemas dos mais vulneráveis, mas nenhum combate à pobreza irá para frente com a produção emperrada e o desemprego alto. O auxílio à pobreza, pelo bolsa família, é importante ,mas precisa ter-se em boa conta a expansão da economia e a geração de trabalho.

 

A ajuda emergencial proporcionou a retomada do consumo e a venda no comercio varejista, porém com a redução do auxílio a continuação desta retomada será menos segura, além da deterioração nas condições de emprego.

 

O desemprego na pandemia continua subindo e  vai a 14,3% afetando 13,7 milhões de pessoas no País, muitos perderam  seus empregos, outros tiveram seus salários reduzidos, as condições do mercado com trabalhadores formais, informais, desalentados e subutilizados, etc. Esta é a triste realidade do mercado de trabalho.  A pandemia .aumentou ainda mais o número de desempregados e os jovens serão o mais afetado, salários mais baixos e explosão da informalidade. A melhor solução é a expansão econômica e a criação de empregos, pois estamos empobrecendo pela redução do PIB por habitante, desemprego, informalidade e pela diminuição de trabalho.

 

Para especialistas o efeito pós-pandemia, o aumento do desemprego e a possível deflação da economia brasileira tem como consequência o aumento da informalidade, além da inexistência do fluxo de caixa e as projeções desanimadoras da economia. Esta é a dramática realidade de muitas pessoas que perderam e procuram empregos, o que torna quase uma obrigação serem criadas oportunidades nas necessidades.

 

No pós-pandemia o mercado de trabalho será prejudicado. O desemprego deve levar muitos a serem autônomos e o maior problema para a geração de trabalho é a falta de capital e organizá-lo em grupo poderá ser uma sugestão pela cooperação econômica no neocooperativismo. Uma das soluções para a geração de trabalho  e um dos meios de absorver os informais e desempregados poderão ser através da iempresa, cooperativas, associações, empresas autogestionárias, etc. 

 

 

SOLIDARIEDADE ECONÔMICA

DISTRIBUIÇÃODE RENDA  E A DESIGUALDADE ECONÔMICA/COVID-19

 

A solidariedade socioeconômica é um meio de colaborar com a recomposição da economia, uma sugestão.

A pandemia demonstra a desigualdade socioeconômica de maneira drástica e uma sugestão para mudar é organizar a geração de trabalho em cooperação econômica para acabar com a informalidade e socorrer os cidadãos e as empresas nesta epidemia do covid-19. Os contribuintes que não têm recursos suficientes terão consequências graves no futuro e somente a solidariedade econômica pode ser uma solução para organizarem o social, pois sem econômico não há organização social.

 

Os problemas criados por motivo da pandemia no país nas classes econômicas surgem de desastres de proporções inimagináveis pela distribuição de renda, pois estão comprometidos em socorrer as empresas e cidadãos. A crise se espalha entre companhias que precisam de capital de giro para sobreviver e evitar demissões.

 

A desigualdade socioeconômica se escancara nas comunidades e na segregação racial, acordados com o problema da pandemia. Foi preciso criar um auxilio para ajudar as famílias e micro-empresarios em momento emergencial.

 

A distribuição de renda na pandemia incluiu a inclusão social e econômica, além de uma renda básica para a população carente ou parcela da população pela transferência da renda do governo, independente do bolsa  família. O destravamento dos cofres federais, as finanças do Estado e Municípios que para sair da crise ficando de maneira pior do que estavam tendo como consequência grande número de empresas quebradas, o desemprego e a queda da renda familiar. A distribuição de renda baseia-se na arrecadação. Após a crise do coronavirus precisará aumentar os impostos numa sociedade que perdeu renda e patrimônio. A desaceleração da economia nas pequenas empresas, além dos inadimplentes que não tem condições de pagar seus empréstimos.

 

O que será do emprego e da organização do capital , da evolução da economia e do patrimônio familiar, a economia solidária novas regras poderá ser uma opção, pois organiza o capital em solidariedade econômica pela geração de trabalho, através de uma empresa virtual, a iempresa.

 

As economias dos países pobres provocam um desastre no social e nas empresas que estão com problemas de sustentabilidade sem condições de atender as necessidades básicas dos cidadãos que torna urgente organizar uma cooperação econômica entre as empresas e a sociedade, além de mudanças em termos ambientais, políticos, econômicos e culturais.

 

 A solidariedade econômica é em Cooperação Econômica num ação em que todos os cooperadores são donos e usuários do capital. O modelo econômico busca o equilíbrio entre o homogêneo social pelo heterogêneo econômico na área de atuação local/comunitária, a fim de organizá-los numa cooperação. A organização econômica é em interdependência e em compromissos mútuos, motivo pelo qual procura da hegemonia em expansão à autonomia financeira.

 

A organização socioeconômica coopera com o governo ao estabelecer a base de baixo para cima pelo capital particular dos cooperadores/donos, ou melhor, para a autonomia financeira que representa a capacidade de sustentar-se, sem dependência que é a capacidade da empresa de arcar  com seus próprios custos, através do próprio capital dos cooperadores/donos, reduzindo o custo pela compartilha e cooperação econômica, tornando-os sustentáveis. A autonomia financeira é o meio dos cooperadores/donos executarem seus compromissos com seu capital próprio que no momento de crise financeira pode solicitar o apoio da empresa de crédito cooperativo e/ou outra forma de financiar sua empresa.

 

No neocooperativismo, o econômico é dividido em duas partes, prevista no Estatuto da empresa virtual, iempresa : Um valor da quota-parte que vai ser aplicado para maior retorno ao investimento da empresa. Uma outra, variável a que utiliza os valores sócioeconômicos para o programa de redução de custo da empresa.

 

Na situação atual é inquestionável e problemático o socioeconômico que precisa neste novo mundo manter-se para imperar a  solidariedade, cooperação e sustentabilidade. Esta é a grande lição e o neocooperativismo pode ser uma sugestão para organizar o socioeconômico num momento de crise.

 

 

SOLIDARIEDADE E A ECONOMIA SOLIDÁRIA/ COVID-19

Os malefícios sociais e econômicos  que a pandemia tem trazido gera problemas. Criou uma recessão em quase todo o mundo; e a economia solidária pode ser uma solução para crise.  O cooperativismo se fortaleceu na crise, como na revolução industrial quando surgiu. O momento é muito mais vulnerável devido ao covid-19 que provocou uma manifestação súbita. Centenas de empresas e pessoas que cooperam como suportes para colaborar com a mobilização social que é imensa no mundo, numa grande solidariedade. 

 

As novas regras dos princípios do cooperativista constituem a economia solidária, novas regras desenvolvidas como alternativa ao capitalismo de produção que busca uma forma de inserir o econômico a partir da solidariedade social que é uma alternativa ao capitalismo.

 

Após passar a crise em que vivemos pela pandemia do covid-19, precisa ser superada pela solidariedade socioeconômica calcada nos valores de solidariedade. A tecnologia e a logística destruíram as fronteiras e a interdependência entre os países que tem que ser repensada. Os países tem se sacrificado para dar suporte econômico para a sociedade que se encontra em quarentena, criando um problema que passa a ser social e econômico.

 

Atualmente com a pandemia e o isolamento do povo em casa jogam no desemprego milhões de pessoas que precisam buscar alternativas para a geração de trabalho e renda; uma das sugestões é a economia solidária novas regras em que os trabalhadores se organizam em autogestão e buscam a autonomia financeira do empreendimento, através dos valores de solidariedade. Porém, precisam da parceria com o governo, agências de fomento e de políticas públicas para criar as relações de trabalho nos valores solidários e construir um marco jurídico para a economia solidária.

 

No momento em que estamos passando em que a solidariedade foi despertada pelo povo tornando contemporâneo o tema, a luta dos trabalhadores informais e de desempregados necessita se organizar sob a orientação da economia solidária, novas regras.

 

Temos que entender o termo solidariedade tão propalado no globo, difundida num momento de caos mundial consequência da pandemia pelo covid-19. A solidariedade social é um compartilhamento entre as pessoas que têm os mesmos objetivos fundamentados na cooperação, ou melhor, na solidariedade. Esta é o saber das necessidades dos outros e o desejo de cooperar. A solidariedade não nasce com as pessoas e desde a infância é preciso educar e a doutrina da cooperação por adotá-la deve ser incluída no curriculum escolar. A solidariedade aprende-se e aprendemos nesta convivência com a pandemia.

 

A solidariedade é a compreensão das necessidades de um grupo. Na economia solidária; novas regras é a união de interesses, necessidades e reivindicações num valor social, meio de consciência do grupo ao quantificá-las. Além de ser também uma cooperação mútua entre duas pessoas ou um grupo.

 

A economia solidaria é uma alternativa para a geração de trabalho e inclusão social e a solidariedade é um dos princípios. É o momento de se dar apoio ao movimento que se preocupa com a desigualdade social principalmente após o isolamento do povo que precisará reagir á crise do desemprego. Na economia solidária a produção é organizada em cooperação mútua e solidariedade social e não visa lucro, mas organiza o abuso do capital para distribuir renda.

 

Com o covid-19 tem sido estimulado e fortalecido a solidariedade no globo. O Brasil é um país desigual e a busca de desenvolvimento é urgente principalmente nos locais de pobreza e a economia solidaria pode ser uma solução. Após esta época de crise mundial, muita coisa precisa mudar, como:

 

- Num momento de crise econômica as empresas perdem o capital de giro, queda na demanda provocando a inadimplência que precisa constituir um consumo solidário.

 

- Na Economia Solidária Novas Regras revê a estrutura das empresas e cria uma empresa virtual para gerar trabalho em cooperação econômica.

 

- A globalização, os países consequência da covid-19 ficarão mais fechados e terão problemas como a circulação de capitais. A proposta é globalizar o desenvolvimento social em que o know-how será importado para gerar divisas e trabalhos.

 

- O capital é organizado pelo país em cooperação econômica.

 

- As cadeias de suprimento entre os países irão mudar. O mercado interno vai buscar soluções próprias.

 

- As iempresas de crédito precisam fazer parte das soluções, como fornecer crédito.

 

- Criar a solidariedade econômica, através de cooperação econômica.

 

- Implementar o e-commerce.

 

- Constituir novos modelos para o mercado econômico-financeiro.

 

 

ECONOMIA SOLIDÁRIA; NOVAS REGRAS E A SOLIDARIEDADE ECONÔMICA

UMA SOLUÇÃO PARA O PÓS-CRISE DA PANDEMIA

 

Investir na economia solidária é, sem duvida, uma saída para a crise, de acordo com Josué de Souza.

A recessão global é uma questão a ser resolvida, pois o problema socioeconômico ficou acentuado nesta crise consequente da pandemia, e a economia solidária; novas regras podem auxiliar. A recuperação global vai ser intensa e demorada, pois houve maior  estrago na economia e no emprego, com a tendência a gerar informalidade e pobreza na saída da epidemia, sendo indispensável gerar trabalho em cooperação econômica. O neoliberalismo na atual conjuntura não vai solucionar o problema do desemprego nem do capital e o neocooperativismo pode ser um meio de recuperação e  uma solução para o momento por organizar o socioeconômico.

 

As regras dos princípios cooperativistas podem ser adaptadas ao que existe efetivamente nesta época de pandemia, pois o que muda é a realidade, os problemas práticos e as soluções satisfatórias devem se tornar como o feito na organização cooperativa.

 

O cooperativismo antagônico ao liberalismo que apareceu num ambiente de “Revolução Industrial”, e, com uma postura em que anula a precedente, reagiu ao capitalismo individualista, em que o trabalho artesanal foi substituído pela máquina a vapor, gerando desemprego e distúrbios sociais. O lema de liberdade, fraternidade e igualdade imperava e os tecelões de Rochdale, respeitando a liberdade individual, conduziram à adesão livre, à fraternidade social e à igualdade econômica, organizando-as para determinar a sua sobrevivência e se organizar pela cooperação, o socioeconômico.

 

Somente assim poder-se-á concretizar a maneira de perceber determinadas situações, como a dos 28 tecelões de Rochdale, que anteciparam toda a grandiosidade deste futuro da cooperação. Para tanto, basta adequar a sua doutrina da cooperação, e continuar sua ação, pois o cooperativismo necessita sofrer modificações, pois mudaram as circunstâncias.

 

A doutrina econômica da cooperação é produto da comunicação social e de uma solidariedade que mais do que nunca está presente, bastando adaptar as regras de seus princípios a esta nova época, através do controle democrático cuja reformulação é para se organizar o social pela geração de trabalhos.

 

Sendo um movimento sempre forte e atual, não deixou de ser usado como meio de implantação de comunismo, ou da organização do capitalismo, inspirando a intervenção estatal nas tentativas de ordenar o mercado econômico interno, visando gerar empregos. Sem dúvida, o neocooperativismo, pela simplicidade de sua organização econômica e social, é de fácil assimilação global.

 

Na doutrina econômica da cooperação, coletar as necessidades, os interesses e as reivindicações, para se atender imparcialmente os cooperadores/donos de baixo para cima, organizando-as através da moderna tecnologia da informação, ferramenta hoje básica para o desenvolvimento e a solidariedade econômica. Esta é feita pela compartilha dos recursos econômico-financeiros, através da cooperação pelo capital particular do cooperador/dono numa união de interesses entre grupos.

 

Embora já existisse a solidariedade social, porém, falta que se organizem a solidariedade econômica. Nesta moderna tecnologia, além de se organizar e se interligar as informações, atendem-nas e as desenvolvem, em busca da verdadeira evolução social e a solidariedade econômica é a contribuição financeira de um pelo outro com respeito e transparência.

 

Todos unidos e em busca da solidariedade socioeconômica, preocupados com a cooperação e a ajuda mútua. A fórmula do neocooperativismo gera Patrões Autônomos administrados em autogestão, que são capazes de organizar entre si o desenvolvimento social, em que todos são donos e usuários do capital.

 

Na iempresa  organiza-se o social para se obter a cooperação econômica, gerando-se a autonomia financeira. A organização técnica representa um agente para a empresa  social pela organização da economia em benefício do social, orientando-se para uma vida melhor pela educação, criando-se a heterogeneidade de forma evolutiva e humana através do desenvolvimento, pelo treinamento na especialização.

 

A solidariedade econômica pode vir do neocooperativismo pela prática de novas regras que permite a cooperação econômica que incentiva a compartilha pela mútua ação de colaborar um com o outro para construção de um mundo mais justo.

 

A solidariedade não é só ajudar mais contribuir com a formação de uma sociedade com justiça,  trabalho e  capital. É preciso organizar o capital para ajudar num momento difícil e  partilhar uns com os outros em cooperação econômica para gerar trabalho, para um bom funcionamento de qualquer sociedade. A solidariedade é uma ação que pode mudar o mundo.

 

 

PÓS COVID 19 E O NEOCOOPERATIVISMO; SUGESTÕES

 

O governo deve orientar a gerar trabalho para cumprir com os objetivos fundamentais da República, a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais, de acordo com o editorial do Estadão de 06/07/2020.”

A pandemia põe em perigo os problemas de uma nação ressaltando a desigualdade social, a economia e a organização como sociedade. A crise mostrou nossas diferenças e diminuir a desigualdade é o mais acertado para a conquista da igualdade de um país para a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais, um dos meios de resolver o problema é ter fundamento na sugestão do neocooperativismo, através da geração de trabalho em cooperação econômica.

 

Não há cidadania sem trabalho e a solidariedade econômica é um dos recursos. É preciso estimular a geração de trabalho e não doações assistencialistas. A pandemia produziu uma grande destruição no mercado de trabalho e no econômico que se agravou no mundo e o neocooperativismo é um recurso em época de crise.

 

A pandemia afetou o mundo em impacto econômico e prejudicou a geração de trabalho em termos de alcance. È preciso uma solidariedade econômica a nível nacional como global, uma vez que as empresas de todo o mundo estão sofrendo com as guerras tarifárias e a desaceleração da economia que tem provocado uma recessão global.

 

A crise da pandemia alertou para atuação do Estado aos mais vulneráveis e uma sugestão é ”unificar todos os programas assistenciais para maior transparência dos gastos” de acordo com o artigo o Estado de São Paulo de SP 06/07. Outra instigação é a organização do trabalho em cooperação econômica pela reformulação do segundo princípio cooperativista, o controle democrático que organiza o social pela geração de trabalho como propõe o neocooperativimo.

 

No Brasil houve um aumento na queda das vagas formais e informais, além da redução da jornada de trabalho e salários, consequentes da pandemia e isto prejudicaram  a economia e a geração de trabalho. No momento o neocooperativismo é a uma ferramenta que com a “doutrina econômica da cooperação” poderá resolver o problema do mercado de trabalho no globo para organizar a desigualdade social e o desemprego.

 

Outro estímulo é criar o MERCOOP –( Mercado Econômico Cooperativo) para se adaptar a esta quarta revolução industrial e tecnológica a dos modernos meios de comunicação que aproximam as culturas, povos e nações, numa ação global, através da interação em cooperação e aplicar a quota-parte para um maior retorno social e para a iempresa, e passar a controlar a especulação e regulamentar o mercado financeiro.

 

O emprego caiu substancialmente e a recuperação fica comprometida, mas virá de maneira lenta e requer como solução que as pessoas se reúnam em cooperativas ou iempresas, empresas autogestionária, terceiro setor etc... O problema é que há mais pessoas desempregadas do que trabalhando. Uma questão de difícil solução é o econômico e a sugestão a ser resolvido é pela cooperação econômica. Nesta situação o neocooperativismo é o meio das pessoas se organizarem em grupo e desenvolverem atividades de maneira cooperativa em solidariedade econômica.

 

A transferência  de renda é um meio de estimulo de grande apelo político, outra sugestão seria impelir com antecedência para a geração de trabalho, através do neocooperativismo que precisa de parceria e estimulo com o governo. Outro efeito seria aproveitar os vários programas sociais de transferência de renda para organizar a geração de trabalho pela educação. Passado o isolamento social é necessário preocupar-se com a transferência de renda e não só pelo elevado custo do auxilio emergencial, mas pelo fato da oferta de trabalho.

 

A transferência de renda não estabelece as bases para a inclusão social e a solução é a inclusão produtiva e a iempresa pode ser uma alternativa por organizar o capital particular do cooperador/dono gerando trabalho em cooperação econômica. É preciso incrementar a renda e alcançar a sustentabilidade para organizar o mercado de trabalho em solidariedade econômica. O trabalho é o maior dever social e o programa de Renda Brasil ou qualquer outro programa assistencial precisa adotar a educação e a geração de trabalho, através da adesão livre e a preocupação com a comunidade, princípios cooperativistas, que devem  ser aplicados para acabar com o assistencialismo que é usado para fins eleitoreiro, em vez de promover o desenvolvimento social. É preciso incluir a sociedade no mercado de trabalho e investir na economia solidaria que pode ser uma das opções por gerarem trabalho com sustentabilidade, É um meio simples de implantar que pode ser útil para resolver o problema do mercado de trabalho em países comunistas ou capitalista.

 

A disseminação da covid no mundo altera o modelo econômico, rediscute o papel do Estado para recuperar a economia arruinada, a valorização do sistema público de saúde, atividades à distância. No pós-pandemia redimensionará a redução das pessoas entre fronteiras e maior busca pela cooperação cientifica a nível global. Estas são algumas sugestões a serem repensadas como investimento em educação, saúde, produção e tecnologia. Por que não empregar capital na educação com qualidade, saúde preventiva, emprego digno, saneamento, sustentabilidade e focalizar na redução da desigualdade?

 

 

O QUE É: ECONOMIA SOLIDÁRIA, NOVAS REGRAS

PARTE 2

Os empreendimentos  da economia solidária buscam o bem estar das pessoas que tem como base o consumo e forma o potencial humano, através do desenvolvimento social e tem como objetivos o seguinte:

 - Controle coletivo dos meios de produção,  distribuição, comercialização e crédito;

 - Gestão democrática transparente e participativa dos empreendimentos econômicos e/ou sociais;

- Distribuição igualitária das sobras e/ou perdas econômicas dos empreendimentos.

 

A economia solidária, novas regras é uma forma de renovar para gerir o capital e o social através das atividades econômicas de  produção, distribuição, consumo, poupança, crédito; repensa a relação com o lucro e/ou sobra, organizando a autonomia financeira. É um meio de educar e compartilhar os recursos humanos, econômicos e materiais de maneira que a desigualdade seja reduzida.

 

A economia solidária é uma alternativa para a geração de trabalho e renda, além de meio de inclusão social. As iempresas são organizadas pela autogestão e encontra a solução nas variadas práticas econômicas, como nas cooperativas, clube de trocas, etc...

 

A desigualdade ocorre por mais que queiram evitar, mesmo que educando, treinando e informando, apesar de que a iempresa se desenvolve pelo capital produtivo, ou melhor, know-how cuja avaliação é pelo controle de qualidade, após a produção, e busca-se a igualdade intelectual que é refletida na produção, serviços ou produtos. Não há diferença entre o trabalho manual e o intelectual, pois todos terão a qualificação em suas especialidades, pois na iempresa organizam-se as funções das empresas em cooperação e parceria, cada uma com sua especialidade.

 

Na economia solidaria a desigualdade social é submetida à redução, a médio e longo prazo, enquanto a desigualdade econômica é resolvida por repensar a relação com o lucro, ou melhor, sobra. Para que não haja desigualdade entre as empresas é preciso que o sistema da cooperação guarde uma porcentagem mensal do valor das empresas ganhadoras para colaborarem com as mais frágeis, evitando a desigualdade econômica.

 

Portanto a economia solidária encontra uma determinada situação para produzir, vender, trocar que compreende práticas econômicas e sociais que tem como base os empreendimentos solidários.

 

A economia solidária, novas regras é uma organização com adesão livre e democrática. É implementada, via software, através de uma empresa virtual, iempresa. É uma ação  útil às cooperativas, ONGs, OSCIPS, tele centros, infocentros, etc ... É uma inovação socioeconômica a partir de estudos de revisão e criação de novas  regras, aos Princípios Cooperativistas.

 

À guisa de esclarecimento a economia solidária, novas regra para implementá-la cria uma empresa cujo objetivo é constituir as disposições necessárias  para as diversas funções de uma moderna iempresa, organizada via software livre em interdependência com o mercado, para gerar trabalho e acabar com o desemprego.

 

A função social da iempresa é gerar trabalho, serviços e/ou produtos. As ações comuns são pelo valor do know-how em equidade com o controle de qualidade dos valores preestabelecidos no mercado. As novas regras serão processadas, via software, para organizar a autonomia financeira da iempresa e interagir entre as áreas de atuação locais e ação global.

 

A interdependência entre o software e o mercado é através da integração, autonomia financeira que é o baluarte para sustentar a organização da iempresa, junto com a gestão e o controle democrático, para decisão final numa proposta para a democracia econômica, tornando-a autosustentável.

 

 

O DESEMPREGO DEFORMA O SOCIAL É PRECISO MUDAR

A principal causa do crescimento da desigualdade e da pobreza é o desemprego. A melhora da oferta de empregos é para o pessoal qualificado, ou seja, mais experiente e capacitado, e os menos qualificados batem recordes de desempregos.

 

O social passa a ser globalizado pelo mercado da informação, uma vez que a globalização é consequência do progresso tecnológico e precisamos aproveitar toda a grandiosidade desse momento. Estamos na época do trabalho intelectual e precisamos de muito treinamento, informação e educação. O trabalho intelectual é diferente do braçal, pois se caracteriza pelo desenvolvimento.

 

Para melhor desenvolvimento do trabalho, temos de aprimorar a educação, pois estamos numa época mais intelectual do que braçal. O emprego mudou e a empresa precisa modificar também. O que é mais fundamental é que o desemprego trousse mudanças estruturais e precisa ser encarado com uma configuração especial de maior transformação.

 

Precisamos modificar a estrutura da empresa e usar a moderna tecnologia para se organizar como corporações profissionais que devem ser encaradas de forma equitativa e humana para a geração de trabalho.

 

Estamos em plena quarta revolução industrial e tecnológica e precisamos nos adaptar a uma moderna forma de empresa, empresa virtual em que se organiza a geração de trabalho com compartilha dos recursos econômicos financeiros.

 

O capital deve se redistribuído como riqueza com equidade, pois todos passam a serem donos e usuários do capital. A grande revolução é o trabalho a distancia sem patrão e sem chefe, cada um com sua responsabilidade. Precisam entender que o estudo é produção, pois o know-how vai organizar a geração de trabalho  e a valia da mão de obra passa a ser medida pelo controle de qualidade, ou seja, pelo desenvolvimento do know-how.

 

A empresa está  atrasada e ficou com a mentalidade de Taylor e Ford no mundo todo e estamos  na quarta revolução industrial e tecnológica em que o mercado da informação é muito grande e precisamos criar uma moderna empresa de informação, via internet e aproveitar para um bom uso, numa grande comunidade para a humanidade.

 

A redução do tempo de trabalho tem sido uma das medidas adotadas, mas a solução vem de uma moderna empresa que resolva o problema da educação e use os modernos meios tecnológicos de forma humana. Hoje a maioria dos trabalhadores, precisa ser desenvolvidos para trabalharem à distância, pois os  braçais precisam ir á fábrica, mesmo eles precisam da especialidade. A formação dos recursos humanos hoje em dia é indispensável. Os trabalhadores atuais trabalham com a informação e a internet.

 

A empresa do know-how veio para revolucionar, pois é virtual e recebe a informação de qualquer local e podem trabalhar de casa e/ou não e controlar o capital investido, com clareza e transparência, além de desenvolver, educar, treinar e informar. O trabalho a distância é uma das grandes mudanças que esta revolução tecnológica trousse. Acaba com o chefe e cada um precisa ser mais responsável com o serviço em casa.

Precisa tirar da mão do Estado das empresas privadas e das corporações a geração de empregos. Temos como exemplo o trabalho informal em que cada um busca solucionar o problema do desemprego criando formas individuais de sobrevivência.

 

Atualmente, a organização do mercado de informação através da moderna tecnologia se dá de cima para baixo, em função do capital, que manipula os povos de maneira fugaz, sem educar, centralizando o capital nas mãos de poucos. Enquanto isso, as iempresas descentralizam-se por sistemas específicos de acordo com o valor do know-how para dividir igualdades de baixo para cima e fazer a interdependência entre os valores sociais para o desenvolvimento. Organizam-se pelo mercado da informação dos cooperadores/donos de baixo para cima, para gerar trabalhos em cooperação econômica, antagônica a empresas capitalistas, corporações e/ou sociedades anônimas, cooperativas, que se organizam de cima para baixo, prejudicando o social.

 

A iempresa é pela evolução e união da informação, que desenvolve o social pelos valores sociais e conscientiza pela liberdade, ao atender as necessidades, pois todos são cooperadores/donos. Estabelece as bases para suprir a área de atuação que deve ser delimitada pelo respeito à geopolítica, com apoio do Estado.

 

A iempresa se organiza pela mão de obra, estruturando o mercado de trabalho através das necessidades dos cooperadores/donos para executar a produção compartilhada em equidade e suprir pelos valores sociais.

 

Precisam de uma humana empresa que se beneficia da ajuda mútua entre todos os envolvidos e se organiza pelo capital particular do cooperador/dono, pois deve atender a todos os interessados e gerar trabalhos com autonomia financeira. Acaba com a exploração pela mais-valia, uma vez que organizam os meios de ação pelo trabalho em cooperação econômica pelo desenvolvimento dos recursos humanos e distribuição de renda, criando a valia da mão de obra.

 

 

NEOLIBERALISMO E O NEOCOOPERATIVISMO

A doutrina econômica da cooperação é uma reação ao domínio da doutrina econômica neoliberal, que, apesar de ser favorável à formação de associações profissionais de defesa, ela o faz num sentido individualista e de uma minoria, o de interesse da classe empresarial, oligopolizada e corporativa.

 

O assistencialismo e a solidariedade individual do neoliberalismo é que vigoram no globo, sem solucionar os problemas humanos, mas mitigando-os momentaneamente. Já na economia solidária a solução advirá da geração de trabalho, do desenvolvimento social, educação, informação, treinamento, quinto princípio cooperativista,  através da descentralização do valor do know-how em beneficio da humanidade.

 

No neocooperativismo, ou seja, na doutrina econômica da cooperação, o valor será pela união de força da informação advinda do ser, ou melhor, do cooperador/dono, de baixo para cima. Estes formarão os valores sociais, que são a coesão das ideias homogêneas, para conduzir ao desenvolvimento, cuja ação provoca uma reação humana, que é da autonomia do eu, pela força de pensar em progresso.

 

No neoliberalismo a informação, a pesquisa e o desenvolvimento são usados para manipular e desequilibrar o social e o mercado interno, através da penetração do produto pelo controle da ciência e da tecnologia, que escraviza o social pela falta de formação de seus recursos humanos. Além de gerar as corporações  e as fortalecer, desestruturando o mercado interno pelo desemprego, déficits comerciais e desequilíbrio interno criando os mercados emergentes e desintegrando o social por gerar o desenvolvimento no país de origem do controle do know-how.

 

No neocooperativismo, esta é sua maior força, pois pela organização da informação de baixo para cima, treina, informa e educa, suporte do quinto princípio cooperativista, de acordo com as necessidades. A ciência deve atender ao anseio de seu povo, desenvolver e gerar trabalhos. A educação na cooperação é para que possam pôr em prática seus princípios cooperativistas. A informação é para o seu desenvolvimento formal e informal e o treinamento é para a manifestação em todos os aspectos profissionais para utilidades em seu local de trabalho.

 

Nesta doutrina econômica da cooperação os aspectos sociais são relevantes para suas organizações e estes precisam da educação na cooperação uma vez que o conhecimento desta é que cria o desenvolvimento na organização social, pois não há cooperação econômica sem organização social. 

 

O neocooperativismo organiza o capital do País, através da organização do mercado social, ou melhor, do mercado da informação do cooperador/dono de baixo para cima,  gerando trabalho em cooperação econômica enquanto a neoliberal se organiza de cima para baixo a afim de ter maior lucro e acumulo de riqueza, numa ditadura do capital.

 

O lucro e/ou sobra vem do meio de produção capitalista com medidas de contensão do custo, como fornecedores e matéria prima mais barata, lucro no trabalho das empresas privadas e executado pelo proletariado, numa mais valia. No neocooperativismo elimina-se o intermediário, a matéria prima passa a gerar pesquisa para exportar o know-how, a iempresa que se organiza pela mão de obra, ou melhor, pela valia passa a distribuir renda e o custo é compartilhado em equidade entre todos os cooperadores/donos. O intermediário era meio de gerar sobras e/ou lucro e controlava a inflação. Esta passou para a moeda e as sobras e/ou lucros passou a vir do  dumping comercial que antecipa o jogo do mercado, através de um justo preço.

 

Enquanto o lucro e o acumulo da riqueza no neoliberalismo é seu principal objetivo a fim de obter riquezas numa solidariedade individual, no neocooperatismo o lucro e/ou sobra é compartilhado entre todos os cooperadores/donos para distribuir renda em sua empresa social que vai organizar o capital dos cooperadores/donos que é proporcional ao desenvolvimento social qualificado pelo controle de qualidade na produção, no serviço e no trabalho.

 

O total do retorno da iempresa é distribuído da seguinte forma:-30% para o investimento na iempresa e 70% para a distribuição de renda entre os cooperadores/donos, de acordo com o controle de qualidade obtido.

 

 

NÃO HÁ ORGANIZAÇÃO SOCIAL, SEM CAPITAL

A Doutrina Econômica da Cooperação, por ser antagônica à doutrina econômica neoliberal, organiza o mercado interno, gerando trabalho e o capital dos cooperadores/donos com sustentabilidade.

 

O Estado tinha interesse em manipular o econômico pelo social, e as cooperativas aceitavam essa imposição de cima para baixo por precisarem da ajuda financeira, o que acabava por gerar dependências. O controle era estatal e não democrático, provocando não apenas uma intervenção como também uma forte fiscalização que prejudicavam o interesse. Atualmente conseguiu a autonomia na organização cooperativa como consta na Constituição de 1988.

 

Deve-se rever a Doutrina da Cooperação como antagonismo à doutrina econômica neoliberal, para organizar o abuso do capital e gerar sobras e retornos para seus cooperadores/donos. O cooperativismo precisa anteceder o governo para elaborar as mudanças.

 

Portanto, o movimento da cooperação, em nível internacional, têm a Aliança Cooperativa Internacional, que é uma organização que sintetiza os objetivos e uma política para incorporá-los; porém falta uma interconexão com esta para formar seu mercado econômico cooperativo. O cooperativismo precisa tomar consciência de que ele trabalha o capital para um retorno social. Isso o diferencia da doutrina econômica neoliberal, que trabalha para o capital individual e beneficia pequenos grupos, que esfacela para impor o consumismo, manipulador.

 

Desta forma, cria uma intervenção no ser, induzindo-o a ter de maneira até doentia, que, por impulso, é levado ao consumismo, sem controle de sua real necessidade, mas impulsivamente. Infelizmente estão se esquecendo da fórmula cooperativista, que precisa ser revista e adequada à nova era. Enquanto a concorrência é entre as doutrinas econômicas, através da cooperação, integração e solidariedade, a Doutrina Econômica da Cooperação usa a cooperação econômica para distribuição e uso do capital em integração com a solidariedade social e respeito à geopolítica.

 

É antagônica à doutrina econômica neoliberal, que faz uma integração com o globo, através do econômico, pela desintegração social, através da solidariedade individualista, paternalista e intervencionista nos mercados emergentes.

 

A participação econômica dos sócios, terceiro princípio cooperativista, é a base para a organização da cooperação econômica da Doutrina Econômica da Cooperação, a fim de reverter em solidariedade econômica. O econômico-financeiro fornece a existência da organização, sem a qual não separa o econômico do social, mas fortalece o econômico como suporte para o desenvolvimento social, em ajuda mútua, cujas ações são controladas democraticamente por seus cooperadores.

 

O neocooperativismo precisa do capital para organizar em benefício do social, já que sem este é impossível que se organize. Há necessidade de mudanças na organização econômica para que haja realmente cooperação e o modelo volte a ser antagônico ao neoliberalismo, ao administrar o abuso do capital, como um meio de gerar sobras e retornos para um bom uso.

 

A maior diferença entre as duas doutrinas, a da cooperação e a neoliberal, ou melhor, no que esta se torna antagônica, é na compartilha de igualdade para organizar o econômico e na compartilha de fraternidade para organizar o social. O neocooperativismo tem como sua maior força a cooperação e a solidariedade, inclusive contribui com a organização do mercado interno, colaborando com as próprias empresas nacionais e com o Estado, que, por sua área de ação limitada, reverte a situação, passando a precisar deste para colaborar com a autonomia econômica do país.

 

O neocooperativismo precisa formar seu próprio Mercado Econômico Cooperativo – MECOOP.

 

Resolvem os compromissos mútuos pela representação da base dos cooperadores/donos, organizando-os numa ampla cooperação econômica na área de atuação local/comunitária.

 

A Doutrina Econômica da Cooperação organiza o social, que, atendendo a população em suas necessidades, acaba por organizar também o mercado de trabalho pelo mercado dos consumidores, cumprindo com o maior do dever social, o de gerar trabalho, e organizar o econômico para reverter ao social.

 

MERCADO DE TRABALHO - MUDANÇAS PÓS PANDEMIA

 

“O mercado de trabalho é explicado pela procura e a oferta de atividades remuneradas oferecidas pelas pessoas ao setor público ou privado.”  Todamateria.com.br

No século XXI, a economia de mercado passa por mudanças e por reformas: mas, apesar disto, não se conseguiu atingir o pleno emprego. Uma dessas grandes mudanças no neocooperativismo está numa nova concepção de empresa e de desenvolvimento, que geram trabalhos, lucros e/ou sobras, combate o dumping social e comercial.

 

A reforma agrária é outro fator indispensável para a geração de empregos, porém no Brasil a população ocupada no campo é de cinco porcento (5%).

 

No Brasil, os salários são baixos, como o salário minimo legal, por exemplo, e, com isso, a renda se concentra em poucas famílias e os empregos gerados pelo setor produtivo são para muito poucos. Uma grande quantidade do País vive com salários reduzidos, quando a distribuição de renda não seria somente um principio de justiça social e tributária, mas tambem aumentaria o poder aquisitivo, para uma vida melhor e um maior consumo. Uma das grandes mudanças necessária é a reforma tributária, dependente direta da justiça fiscal, com novas políticas públicas e garantia de renda.

 

A distribuição de renda aumenta a geração de emprego e o  acesso aos serviços pessoais. Com isso, as familias de baixo  rendimento seriam voltadas para o desenvolvimento, criando-se uma evolução pela satisfação de viver bem. A geração de trabalho é indispensável nessa economia de mercado globalizado, que precisa organizar o mercado consumidor e o mercado de consumo. A politica de seguridade social precisa ser mudada; além da dependência no capital avançados, também. Não apenas com a reforma tributária, mas igualmente com a  diminuição da evasão social, geração de trabalho, distribuição de renda, com uma racionalização e uma diminuição dos gastos, acabando-se com o nepotismo, com a corrupção, etc...

 

O salário minimo atual não permite um aumento do consumo, pois não da nem para a sobrevivência dos trabalhadores e das famílias, pelo contrário, aumenta a insatisfação social. Nos países em que existe uma melhor distribuição de renda, essa acaba gerando mais empregos, acabando com a pobreza e formando uma auto-sustentação.  A desconcentração da riqueza procederá do lucro e/ou sobra da iempresa, através do uso da mão-de-obra pela valia. Uma política de bem estar social deve fornecer o necessário  para a subsistência através da distribuição de renda e da geração de trabalho.

 

O Estado precisa fazer parcerias para estabelecer compromissos mútuos, devido a sua ação limitada e a falta de uma política atuante, ou seja, uma politica de informação, além da dependência no  capital.

 

O mercado de trabalho em 2020 sofreu um forte impacto com a pandemia do novo coronavírus. O crescimento parou e tomou posição de adaptabilidade. As empresas e os profissionais tiveram que inovar para se manterem. O trabalho remoto despontou em diversas  áreas, a educação e o conhecimento fazem o diferencial.

 

O mercado de trabalho no pós-pandemia mudará muito e novas profissões vão surgir. A crise do desemprego, a crise econômica e consequentemente a falências e fechamento de empresas são apenas alguns dos problemas da pandemia. O mercado de trabalho está mudando e é preciso  aprimoramento desta era digital, pois as empresas foram forçadas a se submeter às adptações tecnlogicas.

 

Outra grande mudança do mercado de trabalho foi o home Office. Antes da pandemia não havia uma cultura de home Office e, agora, esta mudança trouxe uma economia para as empresas que veio para ficar.

 

Na economia o vírus afetou empregos, redução de salários, acometeu a produção industrial, comércio e serviços, isto provocou uma transformação no mercado de trabalho. Neste ano o FMI prevê uma redução de 3%na economia no globo, a maior queda em um século.

 

O mercado de trabalho foi afetado e sofre mudanças no pós-pandemia como:

- Aceitação do Home Office;

- Consolidação da economia digital;

- Demanda dos profissionais da saúde;

- Surgem novos setores no mercado de trabalho;

- Novas políticas adquiridas pelas empresas;

- As empresas vão investir mais em tecnologia.

- Os trabalhadores vão se reinventar em suas profissões e/ou aprender um novo ofício;

- Adaptar-se às novas necessidades.

 

 

GERAÇÃO DE TRABALHO; UMA SOLUÇÃO PÓS-PANDEMIA

O desemprego provoca necessidades de mudanças e inovar a empresa é uma alternativa.

O problema da política econômica no Brasil é que com a covid-19 arruínam as empresas e os empregos, de acordo com o IBGE(Pnad-Covid) é indicado que 36,6 milhões de brasileiros estão desempregados ou subempregados, etc. O País precisa dar apoio à economia solidária uma vez que é uma proposta para solução e meio de resolver o problema de desemprego, que se infere pelo fechamento da indústria, comércio e queda no consumo, consequências de uma economia enfraquecida nesta pandemia.

 

Com a pandemia e o isolamento, o consumo se limitou ao essencial, criou uma queda no desempenho da economia e aumentou o desemprego, tornando-se um problema difícil de resolver no mundo. Como solução o comercio online com uso dos aplicativos cresceu muito, compras pela internet, além de bares e restaurantes aumentarem seus serviços de delivery e moto boys que passaram a entregar documentos, produtos e comidas. Além dos microempreendedores que usam as redes sociais para procurar clientes, artistas recorrem a lives. Na empresa comercial alguns serão recontratados, algumas destruíram os empregos de forma permanente, outras sofrem restrições, muitas passarão a realizar suas atividades pelo teletrabalho e este trabalho remoto reduzirá empregos, etc.

 

Empresas que reiniciaram o trabalho dependem da demanda, prejudicados pelo endividamento das pessoas, muitas acelerarão a incorporação de novas tecnologias para reduzir gastos com pessoal. Outro grande problema é o e-commerce que provoca a redução da demanda por trabalho, é preciso recriar uma forma para substituir a lei da oferta e da procura, uma vez que a contração do trabalho e renda abalará o consumo, retardando o crescimento econômico e novas contratações. A incorporação de milhões de desempregados será muito demorada até os que trabalham por conta própria serão afetados. No pós-pandemia o desafio é criar uma nova empresa que gere trabalho em cooperação econômica.

É preciso resolver o problema, pois aumenta cada vez a faixa social pobre e marginalizada, que, sem cultura, vai para o emprego informal. Tudo isso não resolveu o problema do desemprego e o meio de alterar um dos momentos mais difíceis da economia no mundo é pela reabsorção desses trabalhadores no mercado de trabalho e a sugestão é recriar um modelo de empresa em que organiza o capital em cooperação.

           

A crise do desemprego e a retração da economia, motiva o empreendedorismo cooperativo, pois organiza em cooperação econômica, num momento em que o capital foi o mais afetado pela depressão econômica.

 

As empresas precisam se digitalizar e um bom recurso é a empresa virtual, a iempresa. A crise do corona vírus obriga as empresas a se reinventarem e criar novas formas de vendas e a internet é um dos meios. O maior problema é pedir créditos e a iempresa se organiza em cooperação econômica, pois para conseguir o financeiro que precisa para iniciar seu empreendimento tem como meio de resolvê-lo usar a própria produção que aos poucos repõem o que devem.

 

Atualmente, a organização do mercado de informação através da moderna tecnologia se organiza de cima para baixo, em função do capital, que manipula os povos de maneira fugaz, sem educar, centralizando o capital nas mãos de poucos, criando dependências. Enquanto isso as iempresas descentralizam-se por sistemas específicos de acordo com o valor do know-how para dividir igualdades de baixo para cima e fazer a interdependência entre os valores sociais para o desenvolvimento. Organizam-se pelo mercado da informação dos cooperadores/donos de baixo para cima, para gerar trabalhos em cooperação econômica, antagônica a empresa capitalista, corporações e/ou sociedades anônimas, cooperativas, que se organizam de cima para baixo, do produtor ao consumidor, prejudicando o social.

 

A iempresa é pela evolução e a união da informação, que desenvolve o social pelos valores sociais e conscientizam-se pela liberdade, ao atender as necessidades, pois todos são cooperadores/donos e usuários do capital. Estabelece as bases para suprir a área de atuação que deve ser delimitada pelo respeito à geopolítica, com apoio do Estado para fixar o homem no local de trabalho.

 

Essa revolução industrial e tecnológica é preciso ser usada como um meio para possibilitar uma vida melhor ao ser, usando a tecnologia de forma humana e em seu benefício, gerando trabalho.

 

 

ESTRATÉGIA DA COOPERAÇÃO E A COMPETIVIDADE NA IEMPRESA

 

A competição complementa a cooperação e não são antagônicas

O neocooperativismo tem como estratégia a cooperação com competitividade, apesar de ser uma distorção do modo capitalista na produção que afeta as relações sociais; entretanto é indispensável vincular-se aos princípios da economia solidária como meio de melhorar o desenvolvimento e promover o comércio.

 

A competição e a cooperação precisam da interação para que o desenvolvimento do homem possa  ser aproveitado, porém,  sob os princípios da econômica solidária que necessita da capacidade de integração uma vez que se agregam como a principal estratégia cooperativa.  Os fundamentos da cooperação estão nos arranjos  econômicos e a competitividade  é uma distorção do capitalismo que precisa se interagir numa construção sociocultural em torno da economia solidária.

 

A competição converge para um centro em que  há concentração de renda e poder. A cooperação, entretanto, deve possuir uma integração pela capacidade  de organizar o treinamento, educação e informação sob as premissas que servem de base à economia solidária, através da associação socioeconômica. O neocooperativismo  fundamenta-se pela reunião de pessoas com arranjos socioeconômicos que se articulam pela economia solidária.

 

Quando a competição está ligada ao princípio de cooperação faz o sistema ganhar em qualidade, uma vez que sem esta leva a impedir o crescimento e contribuir com o respeito mútuo, solidariedade para não esquecer os empreendimentos que precisam da competição com origem na sustentabilidade.

 

A competitividade é uma estratégia social que precisa da cooperação econômica, pois somente a falta de capital é que obriga a convergência de grupos de pessoas para constituir o empreendimento cooperativo.

 

O modelo de desenvolvimento  socioeconômico destaca o cooperativismo como medida de sustentação dos empreendimentos pelas vantagens competitivas que se situam como circunstancias possíveis de desenvolvimento.

 

A cooperação econômica é o auxilio mútuo entre os cooperadores/donos, através do seu capital particular enquanto  a iempresa é um empreendimento comercial  em integração com a sua organização que proporciona o crescimento sustentável  com competitividade pelo desenvolvimento, através de modernas gestões e com uma central que  fomenta na comunidade a geração de oportunidades, ou melhor, trabalhos, contribuindo para cooperação.

 

A iempresa é um empreendimento comercial com um  número ilimitado de cooperadores/donos para proporcionar um meio para dar existência à cooperação mútua na administração, venda, produção, pesquisa e  desenvolvimento, através de sua organização que oferece suporte de gestões para maior compartilhamento dos recursos humanos, materiais e econômico-financeiros e composição de seu patrimônio com comercialização sustentável e solidária.

Portanto a competitividade deve faze parte dos princípios da economia solidária que pela cooperação  possibilita o cooperador/dono organizar os fenômenos sociais e econômicos e se transformar  num dos meios de desenvolvimento humano.

 

A insatisfação das pessoas pelo modo capitalista cria a necessidade  de eliminar seus  efeitos negativos para surgir uma economia que tenha uma preocupação socioeconômica. A mudança para a interação da cooperação com a competitividade pela lógica capitalista precisa da integração socioeconômica como solução para a comercialização de seus produtos com um comércio justo. Esta estratégia da competitividade é cada vez mais focada na cooperação.

 

‘A clara tendência ao aprimoramento da cooperação pela competitividade numa lógica comercial  desenvolvimentista dão grande valor às formas de organização socioeconômica pelo arranjo aos sistemas produtivos e as estratégias cooperativas para impedir a ruína dos empreendimentos de econômica solidária.

A competição agrega valor ao sistema cooperativo pela cooperação econômica que se baseia em objetivos em comuns e compartilham os recursos com benefícios distribuídos entre todos os participantes do sistema que criam meios de inovação e qualidade. Assim, contribui  para que a solidariedade e a cooperação mútua sejam incorporadas aos empreendimentos bem administrado e competitivo em busca de sua própria sustentabilidade.

 

 

DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E A DESIGUALDADE SOCIAL AFETAM O CRESCIMENTO DO PAÍS

 

O Brasil tem a segunda maior concentração de renda, atrás do Catar.

A parcela de 10% dos mais ricos concentra 41,9% da renda no País, enquanto, 

1% fica com 28,3% da renda. De acordo com a FGV o desemprego é o maior fator para a desigualdade social

 

O relatório do índice de desenvolvimento humano (IDH) da ONU  destaca a queda do Brasil no ranking da posição de 78 em 2017 para a de 79 em 2018, tendo como principal causa a desigualdade de renda; este é um dos fatores mais influentes para a desestabilização.

 

Alguns acham que na desigualdade social a distribuição de renda seria a solução, mas renda precisa ser gerada como consequência do trabalho. O que faz a renda aumentar é a produtividade e não a doação do mais rico para o mais pobre. Os mais produtivos não devem ser prejudicados e os menos produtivos recompensados, isso não é distribuir renda.

 

A desigualdade é consequência da má administração da distribuição de renda. As desordens sociais estão em alta no mundo, com a crescente desigualdade social e econômica, demonstra o índice da Organização Internacional do Trabalho, tendo como base os protestos e as greves.

 

Em relatório sobre emprego e questões sociais que apresentou na abertura do Fórum Econômico  Mundial em Davos na Suíça, para a OIT, a desigualdade vem também da remuneração do trabalhador que tem sido baixa, através das desigualdades profissionais que tem prejudicado a sobrevida do trabalhador.

 

 Algumas das causas da desigualdade social:

- "Má distribuição de renda e concentração do poder;

- Má administração dos recursos- principalmente público;

- Lógica de mercado do sistema capitalista- quanto mais lucros para as empresas e os donos da empresa, melhor;

- Falta de investimento nas áreas sociais, em cultura, em assistência à população carente, saúde , educação;

-  Falta de oportunidades de trabalho.”

 

No Brasil a política econômica visa concentrar a renda na classe rica para elevar o investimento e aumentar a produção para depois repartir. Isso cria a desigualdade, pois este critério não deu certo. Este é um dos problemas cruciais no globo.

 

A desigualdade  é resultado de políticas errôneas. O atual governo ainda não apresentou um projeto para a redução da renda. Precisa fazer um aporte para a educação desde a infância. A exploração do pobre pelo rico precisa mudar, pois isso cria uma lacuna. A educação é uma forma de reduzir a pobreza e a desigualdade social.

 

Se o País tivesse uma política justa não seria necessário criar o “Bolsa Família”, mas oferecer  um bom salário e investimento em educação, saúde e laser. Entretanto procura-se fazer uma reformulação no “Bolsa Familia” e mudança do nome, que prevê aumentar  a renda de 10 milhões de  beneficiários, como forma de administração dos recursos públicos.

 

A redução da pobreza pode ser também, pela  valorização do salário mínimo e transferência de renda. Um exemplo de desigualdade é citado por Pedro Ferreira de Souza em seu livro “Uma história de desigualdade , A concentração de renda entre os ricos no Brasil 1926-1013” no imposto o   rendimento isento ou tributado com alíquota menor na fonte provocam a concentração de renda , também o aumento do funcionalismo público, boom do mercado imobiliário, crescimento do mercado acionário e até as políticas que privilegiam empresas específicas e diminuem o grau de competição em alguns setores.”

 

A desigualdade social é presente no mundo, apesar de que em alguns países são maiores, motivo pelo qual a economia solidária é um movimento global.  A economia solidária, novas regras pode ajudar nesta desigualdade social, pela geração de trabalho, distribuição de renda e educação. Cria uma empresa virtual, a iempresa, para aplicar as novas regras dos princípios cooperativistas que  organiza o capital particular do cooperador/dono e pelo trabalho distribui a renda, de acordo com o valor obtido na avaliação da produção final.

 

A iempresa,  gera trabalho e se organiza pelo know-how que passa a desenvolver o cooperador/dono, que pelo treinamento, educação e informação, quinto princípio cooperativista, revisto, enquanto, a distribuição de renda é baseada no justo preço da produção, serviço e/ou produto. Na iempresa a educação é obrigatória ao entrar no sistema cooperativo e organiza a geração  de trabalho e a partir deste distribui a renda de acordo com o justo preço da produção.

 

A distribuição de renda injusta é um dos fatores da desigualdade social. O FMI muda o modo de pensar e agir e propõe subir o imposto aos mais ricos para reduzir a desigualdade de renda e de riqueza, pode ser um dos critérios mas não resolve o problema da educação e saúde.

 

 

CONSUMO CONSCIENTE E O E-COMMERCE

A pandemia produziu choques de oferta e da procura que atingiu os serviços e o consumo das famílias, consequente da economia afetada no mundo todo. O consumo das famílias metade é destinado aos serviços devido à queda pela perda do emprego e renda. Isto provoca um choque no consumo e serviços, além do desemprego que vai intensificar o ajuste no consumo. A solução virá do investimento, pois pelo consumo é difícil devido o desemprego e crédito que se mantém dentro do limite.

 

O covid-19 afeta a economia de forma descomunal com os efeitos sobre a oferta e a procura, produção e consumo, torna mais forte a comprovação de um novo comércio, pela queda na renda da população. O e-commerce se fortalece pela compra online e o comércio tradicional deve ser repensado. As empresas no e-commerce são pouco conhecidas pelos consumidores que em geral já vão decididos ao que comprar.

 

Neste período de isolamento social há o colapso da demanda produto do fechamento do comércio e da queda do poder aquisitivo, além do efeito negativo da deflação que é consequência do recuo da demanda. Porém, quando o comercio começar a reabrir pode reativar a demanda.

 

O colapso da demanda é consequência do isolamento social, fechamento do comercio e queda do poder aquisitivo e isto vai alterar a lei da oferta e da procura no mercado. Agora passamos reabrir o comércio e reativá-lo pela demanda. O recuo da demanda pode ter consequência de uma deflação longa. Os benefícios do comércio eletrônico são:

-Redução de lojas físicas e criar o varejo digital.

-diminui a necessidade de vendedores;

-redução da área de venda;

- transforma lojas em showrooms

Abaixa o consumo de energia, aluguel, segurança, etc...

 

As novas necessidades de consumo vão gerar novos empregos que deve ser atendidas pelo empreendedorismo, que precisa de treinamento e educação para novos aprendizados, colaborando com a independência do país, livres da interferência global. A pandemia criou a necessidade de gerar trabalho que serão opostos ao que hoje temos, além de aumentar o comércio eletrônico que não evita a recessão, mas retoma parte das economias sofridas. A quarentena pode tornar solido o e-commerce e impulsioná-lo.

 

No e-commerce a comercialização é feita pela internet, uma vez que o homem não sai para comprar, pois é feita dentro de sua casa, por um simples impulsionar e clicar do mouse, que introduz o estímulo que obedece à vontade instantânea de consumir no momento que incita.

 

Antes da pandemia o uso do e-commerce era menor, hoje aumentou muito pelas facilidades em pesquisar o preço, etc... E tudo é mais fácil com um simples clicar no computador ou celular. Além de controlar o impulso em adquirir o desnecessário apesar de o consumidor valorizar a compra ao vivo que tornou possível a criação de 107 mil lojas virtuais.

 

Há muito possibilitou a mudança no hábito de consumo, 42% da população pretende consumir menos comparado ao que consumiam antes da pandemia, que tem relação direta com a queda de renda e o isolamento social  que provocou mudanças no comportamento do consumidor demonstra o Instituto Locomotiva.

 

A freada no consumo em todas as classes sociais consequente da pandemia é devido à insegurança de quanto tempo durará. As pessoas nesta situação transformaram o hábito do consumo, pois priorizaram o ser em detrimento do ter.

 

Agora no momento de uma pandemia pretende-se uma reforma tributária, que cria um novo imposto sobre transações eletrônicas que é uma CPMF adaptada. Porém precisa do debate público uma vez que dá ensejo à extensa e complexa judicialização, com prejuízo ao progresso  tecnológico do País. Isto vai afetar o e-commerce.

 

 

COMÉRCIO TRADICIONAL E O COMÉRCIO JUSTO

 

O comércio justo é uma alternativa ao comércio tradicional.

Comércio tradicional é a negociação entre compra ou venda de bens e mercadorias com fins lucrativos. A dominação é feita pela transfiguração da manipulação do consumismo para um impulsionismo incitado de imediato pelo ter, sem reflexão, quase uma doença, que conduz a compras compulsivas e desnecessárias aos interesses dos próprios destinatários, e, através de ideias transformistas de que aquele que tem é o que está bem, lançam mão do ser priorizando o ter, gerando conflitos fúteis e superficiais.

 

O comércio está relacionado com a firma registrada dentro da lei enquanto a informal é sem registro e está fora da lei. Há ainda o comércio eletrônico ou e-commerce expresso pela tecnologia nos processos de venda. Já o comercio justo é um dos meios de sustentabilidade econômica e ecológica, sendo um movimento  social global que estabelece um preço justo que dá impulso a cooperação entre o produtor e o consumidor.

 

A comercialização deve ser fundada  em razões das novas relações econômicas e comerciais. O problema da comercialização é que o consumidor ou o empregado ganha mal ou está desempregado, uma vez que ganhar dinheiro sem comprador não existe. É preciso mudar e oferecer relações comerciais mais justas entre consumidores e produtores. Precisa constituir uma rede de produtores e consumidores para combater as injustas regras do comércio.

 

No comercio justo, a produção é por um preço considerado justo para o produtor que está limitado ás redes de distribuição dos produtos solidários, mas precisam envolver todos os produtos do sistema de solidariedade. É um movimento global em que cada um dos aspectos do comércio internacional deve buscar um justo preço.

 

Os meios de administração do comércio considerado justo são:

 

- Clareza e transparência na gestão produtiva e comercial;

- Acesso ás informações do mercado;

- Combater o preço  no mercado e sua lei da oferta e da procura;

- Preço justo no produto e um bônus para a comunidade;

- Organizações democráticas dos produtores, através de cooperativas ou associações;

- Sentimento de respeito ás legislações e ás normas nacionais e internacionais;

- Respeito ao meio ambiente.

 

Comércio justo é a representação comercial em que põe  em evidência o homem, a sustentabilidade social, econômica e ambiental. Este cria um canal de comercialização sustentável e solidária que envolve os produtores e os consumidores.

 

Surgiu em 1960 e foi solidificado em 1967.  Especial atenção é a exportação dos  países em desenvolvimento para  países desenvolvidos como o produto agrícola e artesanato. O produtor recebe um preço justo pelo seu trabalho, elimina o atravessador entre o produtor e o comprador, gerando sobras e um preço justo. É um movimento social e econômico que gera renda, inclusão social, econômica e conserva os recursos naturais.

 

A guia de esclarecimento num contexto local que tenha a Federação Internacional  de Comércio Alternativo que define comércio justo como “uma parcela comercial, baseado em diálogo, transparência e respeito que busca maior equidade no comércio internacional, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.” Precisamos aderir a este movimento de comércio justo como alternativa  ao comércio tradicional para os produtores e trabalhadores ás margem do mercado. Um dos princípios do comércio justo é a organização de cooperativas e associações com acesso ás informações do mercado.

 

 

CIÊNCIA, EMPRESA E A GERAÇÃO DE TRABALHO

Na Grécia antiga, no século VI A.C, surgiram os pré-socráticos  chamados de pré-cientista. Voltamos á época antiga em que a ciência era mais pragmática e não como atualmente pela busca do saber. De forma que fizeram a ciência pela observação, raciocínio e conclusão e na maioria das vezes a finalidade da pesquisa  era obter o proveitoso e o prático útil, em busca de uma explicação racional. 

 

Retomamos essa época de ciência, através da necessidade da humanidade, ou melhor, da base de baixo para cima e não como tem sido feita de cima para baixo, afetando a geração de trabalho. A ciência na iempresa é a construção do conhecimento dependente da aplicação e a formação é pelo capital produtivo que é o objetivo principal que a norteia; o saber provindo da prática, através da pesquisa desenvolvida de baixo para cima, passa a auxiliar no desenvolvimento humano e da região. Deve existir o prosperar da pesquisa de acordo com a necessidade da empresa que precisa acompanhar a evolução, senão prejudica a formação dos recursos humanos.

 

O Brasil não está acompanhando a economia mundial, os problemas que tem para reduzir o atraso em relação a esta quarta revolução industrial e tecnológica, acaba prejudicando a  geração de empregos.

 

Na empresa, a informação e a pesquisa, quando não desenvolvidas de acordo com suas necessidades, prejudicam o social e o mercado interno ficando sob  o controle da ciência e da tecnologia, provocando a falta da formação de seus recursos humanos, além de gerar as corporações  e as fortalecer, desestruturando o mercado interno pelo desemprego, déficits comerciais e desequilíbrio interno criando os mercados emergentes e desintegrando o social por gerar o desenvolvimento no país de origem pelo controle do know-how.

 

No neocooperativismo, esta é sua maior força, pois pela organização da informação de baixo para cima, de acordo com as necessidades treina, informa e educa, suporte do quinto princípio cooperativista. A ciência deve atender ao anseio de seu povo para desenvolver e gerar trabalhos.

 

As empresas estão com problemas de qualificação da mão de obra, pois o desenvolvimento da pesquisa vem de cima para baixo, uma vez que cria uma dependência num marketing que a divulgue que precisa de estudo e especialização, formando mão de obra desqualificada, motivo pelo qual há falta de qualificação em todos os níveis. Temos empregos mais não temos mão de obras especializadas. A ciência precisa ficar mais próxima da empresa para desenvolver suas pesquisas, de acordo com suas necessidades.  A empresa encontra-se numa fase de dificuldade, pois se a economia voltar a crescer há falta de mão de obra  qualificada que dificulta a retomada do crescimento, a inovação e a competitividade.

 

A ciência precisa descobrir novas pesquisas de acordo com as necessidades, através do estudo prático que leva ao surgimento de algo inovador. A ciência é o estudo que deve ser de acordo com as necessidades dos homens e não como tem sido feita de cima para baixo, mas deve vir de baixo para cima baseando-se no empirismo do trabalho.  A atividade científica deve ser empírica e de acordo com o interesse do trabalho. É um conhecimento que depende da observação rotineira dos fatos, sendo uma interpretação racional pragmática, estimulada pela  necessidade do cooperador/dono.

 

A ciência desenvolvida de cima para baixo como tem sido feita tem como consequência as mudanças tecnológicas que provocam a perda maciça do emprego, criando a necessidade de uma mão de obra qualificada que por não acompanharem o desenvolvimento das pesquisas ficam defasadas.

 

 A pesquisa na iempresa é o meio de adquirir conhecimento via os fatos dos desenvolvimentos diários. A ciência que desenvolve a humanidade, atualmente está evoluindo de maneira rápida e o homem não a está acompanhando. As empresas precisam fazer parcerias com os institutos de pesquisas, universidades, etc... para  resgatar o desenvolvimento e a educação, através de uma política mais eficiente.  

 

Essa é a proposta de uma empresa virtual, a iempresa, que desenvolve os recursos humanos pelo know-how educando, treinando e informando, num eterno evoluir. A ciência não pode ser distante do homem mais a partir dele, através de suas necessidades, interesses e reivindicação que deve surgir da prática.  Atualmente a ciência está vinculada ao desenvolvimento da tecnologia que tem provocado profundas mudanças no processo produtivo. A tecnologia produz impacto na sociedade apesar de proporcionar uma vida melhor, mas provoca o desemprego.  É preciso mudar.